Razão Social
AngloGold Ashanti Brasil
www.anglogoldashanti.com.br
Composição Acionária
100% AngloGold Ashanti Ltda (AngloGold Ashanti Group)
Data de Fundação
8 de julho de 1834. Marco importante: 1999 (ano de alteração da denominação social de Minorco Gold Ltda. para AngloGold Brasil Ltda. e transferência da sede da Sociedade para Nova Lima).
Data de Início de Operação
8 de julho de 1834.
Fatos relevantes em 2023
• As Operações Córrego do Sítio (CDS) são colocadas em Care Mantainance.
• O Parcerias Sustentáveis, principal plataforma de desenvolvimento social da empresa, atingiu a marca de 280 iniciativas apoiadas e 50 mil pessoas beneficiadas diretamente desde o seu lançamento, em 2010.
• Chegada do novo presidente AngloGold Ashanti Latam, Marcelo Pereira.
• Por meio de ações gerenciais focadas na eficiência econômica e, principalmente, na colaboração de todos os membros da equipe, a empresa conseguiu iniciar um momento de retomada da no segundo semestre de 2023, alcançando resultados positivos.
Produção Registrada em 2023
A AngloGold Ashanti Brasil produziu, em 2023, 338 mil onças de ouro.
Receita Operacional Líquida em 2023
Cerca de R$ 3,4 bilhões
Contingente de Empregados
Total: 3.577 empregados diretos
OPERAÇÕES CUIABÁ
Minas em Atividade
• Mina Cuiabá / Sabará (MG)
Tipo de minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Capacidade instalada: – Minério total produzido na mina subterrânea: 1.498.113 toneladas
Início da operação: 1985, em escala industrial
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
• Mina Lamego / Sabará (MG)
Tipo de minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Capacidade instalada: – Minério total produzido na mina subterrânea: Licença de operação de até 500.000 toneladas (previsão de produção de 350.000 dentro da estratégia de 2024)
Início de operação: 2004
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
Plantas ou Usinas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Industrial da Mina Cuiabá – Planta Ouro / Sabará (MG)
Tipo de produto: Concentrado piritoso de flotação
Capacidade de alimentação: 260 t/h
Capacidade de produção (concentrado): Em média 40 t/h de concentrado.
Processo: Planta industrial, com capacidade, para processamento de 6.000 toneladas/dia de ROM (2.150.000 toneladas/ano), que compreende as unidades de Britagem em 3 estágios, moagem, concentração gravimétrica, flotação e filtragem do concentrado e de rejeitos da flotação.
• Planta Industrial do Queiroz / Nova Lima (MG)
Tipo de produto: Concentrado de minério aurífero sulfetado
Capacidade de alimentação: Capacidade para tratamento de 307.000 toneladas/ ano de concentrado de minério aurífero sulfetado contendo as etapas de tratamento unitário: teleférico, ligando a planta em Nova Lima (15 km), repolpagem, ustulação com capacidade de processamento de 840 toneladas de concentrado de sulfetos (duas unidades); e fábrica de ácido sulfúrico (duas unidades) com capacidade total de processamento em 273.000 toneladas/ano, Capacidade para tratamento de 150.000 toneladas de minério oxidado em etapas de britagem, moagem, gravimetria, lixiviação, precipitação com zinco e CIP.
OPERAÇÕES SERRA GRANDE
Minas em Atividade
Em 2023 a empresa operou com 1 Open Pit: (Open Pit Mina III).
Três minas subterrâneas (Mina III, Mina Nova e Palmeiras), uma mina a céu aberto (Open Pit Mina III)
• Mina III, incluindo Corpo IV – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: prospecção em 1976, desenvolvimento em 1986 e produção em 1989.
• Mina Nova, incluindo Corpo Pequizão – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: início do desenvolvimento da rampa em 1994, e produção de minério em 1995. Início da exploração do Corpo Pequizão em 2010.
• Mina Palmeiras – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: 2008
• Mina Open Pit Mina III – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: 2015
Plantas ou Usinas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Metalúrgica Serra Grande
Tipo de produto: ouro
Capacidade de alimentação: 1.550.000 t/ano
Capacidade de produção: 130.000 Oz/ano
Resumo do processo: Situada no município de Crixás, Estado de Goiás, a planta de beneficiamento de minério da Mineração Serra Grande recebe minério ROM de três minas subterrâneas, Mina III, Mina Nova e Palmeiras, e uma mina a céu aberto. O minério que alimenta a planta segue em direção à área de britagem onde ocorrem as primeiras etapas de cominuição.
O circuito de britagem consiste em britagem primária com britador tipo mandíbula, britagem secundária, com britador hidrocônico e britagem terciária, com dois britadores hidrocônicos em circuito fechado. Em seguida à britagem, o minério é estocado em dois silos, com capacidades de 1.800 t e 1.100 t.
O minério britado com granulometria inferior a 1/4 de polegada contido no interior dos silos é retomado por intermédio de transportadores de correia que alimentam dois circuitos de moagem de bolas a úmido e em paralelo. Parte das cargas circulante dos moinhos é bombeada para o circuito gravimétrico, onde se realiza a recuperação de ouro por gravimetria.
O produto final da moagem alimenta um espessador, que então segue para a etapa de lixiviação/CIL composta de 20 tanques e tempo de residência de 24 horas. A lixiviação é composta de três tanques para pré-lime, oito tanques para lixiviação com cianeto de sódio e um tanque para estocagem/transferência. O CIL (Carbon in Leach) é composto de oito tanques, em que há presença de carvão ativado que adsorve o ouro.
A polpa, após a lixiviação e contato com o carvão no CIL, é bombeada para barragem de rejeitos. Já o carvão contendo ouro passa pelo processo de eluição gerando uma solução rica que é enviada para eletrólise, em que, por processo eletroquímico, o ouro em solução é recuperado gerando o concentrado que passará pela etapa de fundição.
A etapa de fundição consiste basicamente no recebimento e fusão do concentrado de ouro proveniente das células eletrolíticas (que são alimentadas pela solução da eluição e do circuito gravimétrico). Os “bullions” obtidos nas fusões contêm teores de ouro de aproximadamente 85%.