Kinross

Razão Social 
Kinross Brasil Mineração
https://www.kinross.com.br/

Composição Acionária
Kinross Gold Corporation – 100%

Data de Fundação
A Kinross Gold Corporation é uma empresa global com sede no Canadá, criada em 1993

Data de Início de Operação 
A Kinross Brasil Mineração atua desde o ano de 2005 na cidade de Paracatu (MG). 

Subsidiárias
A Kinross Gold Corporation é um grupo canadense com presença na América do Sul (Brasil e Chile), América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e África (Mauritânia).
As minas da Kinross estão localizadas em: Fort Knox, Alaska, EUA; Round Mountain, Nevada, EUA; Bald Mountain, Nevada, EUA; Paracatu, Minas Gerais, Brasil; La Coipa/Lobo-Marte, Chile; Tasiast, Mauritânia, África; Projeto Great Bear no Canadá. 

Fatos relevantes em 2023
A Kinross Brasil foi referência global em todo o grupo na gestão de frota de caminhões fora de estrada CAT-793, resultado de um amplo trabalho de planejamento, manutenção e melhoria contínua que possibilitou maior eficiência e disponibilidade dos equipamentos. Os indicadores de eficiência, que em 2019 eram de 68%, alcançou o índice de 78% no final de 2022, rendimento também registrado em 2023. O tempo disponível da frota, que antes era de 83%, atingiu o índice de 90% em 2023.
Outro fato relevante de 2023 foi o recorde de 122Mt toneladas movimentadas, aumento de 30% comparado à 2019 ou 20% comparado com 2021. Esse aumento de movimentação foi possível por meio da adição de equipamentos e aumento da eficiência.

Produção Registrada em 2023
Ouro: 588k oz equivalentes
Alimentação Total: 60.182 t
Alimentação ROM: 50.993 t
Alimentação PSAT: 9.188 t

Receita Operacional Líquida em 2023
R$ 5.543.724 mil

Exportações em 2023
593k oz equivalentes a US$ 1.112.925 mil

Minas em Atividade 
• Morro do Ouro / Paracatu (MG)
Tipo de minério produzido: Ouro
Capacidade instalada: 66.000.000 ton/ano
Início de operação: 1987
Método de lavra: A céu aberto

Plantas ou Usinas de Beneficiamento em Atividade
• Planta 1 / Paracatu (MG)
Tipo de produto: Bullion de Au e Ag
Capacidade de alimentação: 20MTPA
Capacidade de produção (concentrado flotação): 0,4MTPA
Processo: Britagem, Moagem de Bolas, Flotação, CIL, Eluição, Eletrólise e Fundição  

• Planta 2 / Paracatu (MG)
Tipo de produto: Concentrado de Flotação 
Capacidade de alimentação: 51MTPA
Capacidade de produção (concentrado flotação): 1,2MTPA
Processo: Britagem, moagem SAG, Moagem de Bolas e Flotação

O processo inicia-se com a perfuração e desmonte das rochas com explosivos, posteriormente, o minério é então carregado com o auxílio de carregadeiras em caminhões fora de estrada que transportam o material até a britagem. A britagem consiste na fragmentação mecânica das rochas com auxílio de 01 britador MMD cujo objetivo é de se reduzir as dimensões do material alimentado obtendo um P80 de aproximadamente 100 mm.
O produto final da britagem é transferido, por correia transportadora de longa distância, para a pilha pulmão, que alimenta o circuito de moagem SAG e posteriormente etapa unitária de moagem de bolas com utilização de baterias de hidrociclones para fechamento do circuito o qual tem por finalidade obter uma fragmentação fina (P80 150 microns).
A partir da moagem o fluxo do material passa pelo processo de flotação com utilização de células roughers e cleaners, que consiste na separação de partículas minerais pela exploração das diferenças nas características de superfície entre as várias espécies minerais existentes. A seletividade do processo de flotação é baseada no fato da superfície das espécies minerais apresentarem diferentes graus de hidrofobicidade. O concentrado das primeiras células roughers é enviado para centrifugas Knelson do qual o concentrado é direcionado para lixiviação intensiva (ACACIA) e seu rejeito é direcionado para o circuito de remoagem e posteriormente para a etapa unitária de lixiviação. A gravimetria é um método de concentração, no qual a separação de minerais de densidades diferentes é realizada através do uso da força centrífuga.
O concentrado da flotação passa pela remoagem com o objetivo de atingir um P90 de 325microns visando a liberação do ouro e sendo enviado para a planta de hidrometalurgia. Este processo consiste no tratamento de concentrados contendo metais, por processos específicos de lixiviação (meio líquido), o qual é composto de tanques, onde o ouro é solubilizado utilizando-se cianeto de sódio e oxigênio, obtendo-se uma solução de aurocianeto de sódio a qual é adsorvida pelo carvão ativado que é adicionado aos tanques de lixiviação para adsorver o ouro em solução através do contato em uma movimentação “em contra corrente” no circuito. O carvão carregado em ouro é separado através de peneiramento, e enviado ao circuito de lavagem ácida para remoção de contaminantes como o cálcio.
A etapa seguinte será a eluição que se refere ao processo de retirada do ouro do carvão. O processo de eluição consiste em percolar uma solução de cianeto e soda cáustica pelo leito de carvão carregado, gerando uma solução rica em ouro que será bombeada para o circuito de eletrodeposição onde o ouro metálico irá depositar na lã de aço contida nos catodos.
Na etapa seguinte, a fundição através de processo eletrolítico onde o ouro é depositado nos catodos é retirado periodicamente, calcinado e fundido em fornos de indução, obtendo-se o bullion que é um composto de ouro e prata que é enviado para refino a fim de se obter o ouro refinado para a comercialização.

Projetos de Expansão e/ou em Implantação
• Projeto Gravity / Mina Morro do Ouro (Paracatu/MG)
Escopo: O projeto visa aumentar a produção da Kinross Paracatu em cerca de 20 mil oz por ano através da instalação de um circuito de recuperação de ouro gravítico na carga circulante do circuito de moagem das Plantas 1 e 2. Serão instalados 4 concentradores centrífugos na Planta 2, 1 concentrador centrífugo na Planta 1, e 1 reator de lixiviação intensiva. 
Investimentos: USD 30M (estimado)
Conclusão: Em andamento

Investimentos Realizados em 2023
Investimento total de aproximadamente USD $ 167 milhões.

Investimentos Programados para 2024
Investimento total programado de aproximadamente USD $ 146 milhões.

Contingente de Empregados
Total: 6.270 (Diretos e indiretos)

Principais Projetos Socioambientais 
Em 2023, foram desenvolvidos programas de diferentes frentes de atuação, como o projeto viveiros comunitários, proteção/cercamento de nascentes, recuperação ambiental e doação de mudas. Os projetos e ações fazem parte da Estratégia de Desenvolvimento Sustentável da mineradora, documento elaborado em consonância com a agenda municipal Paracatu 2030, os valores e princípios do Grupo Kinross, os 17 objetivos da ONU para o desenvolvimento sustentável e os 10 princípios de desenvolvimento sustentável do Conselho Internacional de Mineração e Metais.

• Projeto Viveiros Comunitários - O projeto “Viveiros Comunitários”, que está em desenvolvimento desde 2017 na comunidade Santa Rita, em Paracatu/MG, consistiu na construção de 20 viveiros florestais na comunidade, além do fornecimento de materiais e insumos necessários.
Após a produção das mudas nos viveiros, os produtores rurais e/ou associações comunitárias são remunerados pelas mudas produzidas, as quais são utilizadas no processo recuperação ambiental e de áreas degradadas. A ideia principal foi criar um envolvimento forte com essa importante parte interessada, para que a comunidade possa entender melhor o processo de recuperação e dar, voluntariamente, seu apoio para garantir a sustentabilidade do projeto em longo prazo.
Dentro os objetivos deste projeto está a integração e envolvimento das comunidades locais em um projeto tecnicamente e financeiramente viável, com benefícios maiores para o ambiente e para as futuras gerações. Além disso, trazemos à comunidade local uma melhor percepção e apropriação no processo de recuperação de áreas degradadas, garantindo engajamento e geração de renda.
Desde 2017 o projeto é conduzido mediante a produção de 10.000 mudas por ano. Ao todo, já foram adquiridas pela Kinross 70.000 mudas nativas da região, as quais foram plantadas em áreas de recuperação ambiental. Nesse sentido, o presente programa já gerou R$ 490.000,00 para a comunidade vizinha (Santa Rita).

• Proteção/Cercamento de Nascentes - Fazer uso mais eficaz da água em seu processo industrial e reduzir continuamente a captação são compromissos da Kinross com a manutenção dos recursos hídricos de Paracatu e região. No entanto, considerando a escassez hídrica e as demais ameaças ao ciclo das águas do Cerrado, é necessário empenho ainda maior. A solução definitiva passa pelo desenvolvimento de uma consciência coletiva sobre o valor da preservação dos mananciais. Responsabilidade que deve ser partilhada por toda a comunidade. E o melhor instrumento para a formação dessa consciência será sempre a educação ambiental. 
Essas foram as premissas do ‘Projeto Espalha’, que surgiu em meados de 2009, por iniciativa voluntária da Kinross. Trazia dois objetivos centrais: proteger as nascentes do Córrego Espalha, garantindo a vazão do Córrego Rico; e conciliar a preservação ambiental da Bacia do Espalha, com as atividades agropecuárias já existentes, de maneira sustentável.
A experiência coletiva e os resultados na bacia do Espalha consolidaram na empresa a certeza de que o cercamento de nascentes e veredas tinha grande valor à ecologia regional. Era preciso continuar para alcançar resultados ainda mais transformadores. E assim, Kinross, Mover e IEF, em parceria com produtores rurais da região, fundaram o Projeto de Proteção das Nascentes e Veredas da Bacia do Rio Paracatu. Essa confluência de intenções tem produzido um legado verdadeiro à comunidade de Paracatu e ao país, com a proteção das águas que formam o mais importante afluente do Rio São Francisco. Na Kinross, essa decisão transformou a proteção de nascentes e veredas em um programa específico de responsabilidade socioambiental, iniciativa totalmente voluntária da empresa, que a ele destina recursos financeiros específicos, além da dedicação de sua equipe de Sustentabilidade e Licenciamento. Ao todo, desde 2010, já foram cercadas 262 nascentes, ao longo de 179 propriedades rurais, onde foram instalados aproximadamente 155 km de cercas, totalizando 1.907 hectares de áreas protegidas.

• Recuperação ambiental - Um importante trabalho conduzido pela Kinross Paracatu em suas áreas de atuação é a recuperação de áreas degradadas/impactadas, ação que acontece simultaneamente à operação e que é parte integrante do plano de fechamento de mina (fechamento progressivo). O fechamento de mina é um projeto estratégico e que envolve a alta gestão em estudos, análises de risco e pesquisas realizadas em parceria com consultores nacionais, internacionais e instituições de pesquisa e ensino.
O plano de fechamento é atualizado periodicamente, atendendo à legislação vigente, e contempla os projetos de recuperação ambiental e fechamento das estruturas associadas, bem como as atividades de fechamento progressivo amplamente desenvolvidas dentro da empresa. Para a recuperação de áreas, são desenvolvidos planos em determinadas área que sofreram degradação, seja por ação antrópica ou natural. Estes planos elencam um conjunto de medidas, ferramentas, técnicas e materiais que propiciarão que o ambiente se restabeleça dinamicamente, trazendo utilidade ao solo e integração da paisagem. As ações de revegetação realizadas visam à estabilização das estruturas e recuperação de funções ecológicas do ecossistema a níveis autossustentáveis e/ou similares ao que havia antes da intervenção para implantação e operação do empreendimento.
De forma complementar, o trabalho de manejo e monitoramento de fauna e flora que a Kinross conduz em suas áreas protegidas e de recuperação ambiental, em Paracatu, tem contribuído, ao longo dos anos, para a manutenção da biodiversidade da região. O sinal mais evidente de que a ação tem sido bem-sucedida é a ocorrência e retorno de animais da fauna silvestre regional nessas áreas.
A proteção de áreas favorece o retorno e o desenvolvimento das espécies na região. Outro ponto importante, é que o manejo de fauna e flora em diferentes áreas leva a uma riqueza de vegetação que possibilita o deslocamento da fauna e da flora em áreas anteriormente isoladas e a troca genética entre as espécies. Entre as ações de manejo e monitoramento, há inspeções periódicas para prevenção de incêndios, avaliação das cercas e presença de criações. Por isso, a importância da conservação e do manejo das áreas, além da observação do crescimento da cobertura vegetal e das espécies de um ano para o outro. 
A empresa já levantou a existência de mais de 200 espécies de aves, mais de 30 espécies de mamíferos (pequeno, médio e grande porte) e mais de 30 espécies de répteis e anfíbios nas áreas protegidas. Todo esse trabalho e empenho na preservação do meio ambiente tem reflexo direto no território e na qualidade de vida das comunidades de Paracatu. As ações de manejo e de monitoramento não param por aí, pois é preciso garantir que a biodiversidade do município permaneça saudável e preservada.

• Doação de mudas - O projeto consiste em distribuir centenas de mudas de plantas ornamentais, árvores frutíferas e nativas do Cerrado para a comunidades do município de Paracatu. O projeto visa contribuir com a arborização da cidade e criar uma maior aproximação junto à comunidade ao mesmo tempo que promove educação ambiental por meio de orientações sobre a importância de cada espécie e, também, dicas de plantio e adubação.
Em 2023 foram realizadas, mensalmente, atividades para doação interna de mudas aos empregados e contratados, onde foram distribuídas cerca de 7.200 mudas. 
No que se refere ao programa de doações de mudas itinerante para as comunidades, foram doadas mais de 4.300 mudas em ações mensais em bairros diferentes, de acordo com o cronograma predeterminado. Ao todo, considerando as doações itinerantes, doação para funcionários, secretarias municipais, foram doadas mais de 13.300 mudas, atingindo mais de 2.200 pessoas.

 

PERFIL NA EDIÇÃO 2023

Razão Social 

Kinross Brasil Mineração

www.kinross.com.br

Composição Acionária

Kinross Gold Corporation – 100%

Data de Fundação

A Kinross Gold Corporation é uma empresa global com sede no Canadá, criada em 1993. A Kinross Brasil Mineração atua desde o ano de 2005 na cidade de Paracatu (MG). 

Subsidiárias

A Kinross Gold Corporation é um grupo canadense com presença na América do Sul (Brasil e Chile), América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e África (Mauritânia). As minas da Kinross estão localizadas em: Fort Knox, Alaska, EUA; Round Mountain, Nevada, EUA; Bald Mountain, Nevada, EUA; Paracatu, Minas Gerais, Brasil; La Coipa/Lobo-Marte, Chile; Tasiast, Mauritânia, África; Projeto Great Bear no Canadá. 

Fatos relevantes em 2022

A Kinross Brasil foi referência global em todo o grupo na gestão de frota de caminhões fora de estrada CAT-793, resultado de um amplo trabalho de planejamento, manutenção e melhoria contínua que possibilitou maior eficiência e disponibilidade dos equipamentos. Os indicadores de eficiência, que em 2019 eram de 74%, alcançou o índice de 78% no final de 2021, rendimento também registrado em março de 2022. O tempo disponível da frota, que antes era de 87%, atingiu o índice de 90% em 2022.

Produção Registrada em 2022

Ouro: 577.360 oz equivalentes

Minério + estéril: 56,422 milhões t

Receita Operacional Líquida em 2022 

R$ 5.101.987

Exportações em 2022

577.360 oz equivalentes a US$ 987.031.869

Minas em Atividade

• Morro do Ouro – Paracatu (MG). Minério produzido: ouro. Capacidade instalada: 66 milhões t/ano. Início de operação: 1987. Lavra a céu aberto.

Plantas de Beneficiamento em Atividade 

• Planta 1 – Paracatu (MG). Produto: Bullion de Au e Ag. Capacidade de alimentação: 20MTPA. Capacidade de produção (concentrado flotação): 0,4MTPA. O processo segue as etapas de: Britagem, Moagem de Bolas, Flotação, CIL, Eluição, Eletrólise e Fundição.

• Planta 2 – Paracatu (MG). Produto: Concentrado de Flotação . Capacidade de alimentação: 51MTPA. Capacidade de produção (concentrado flotação): 1,2MTPA. Processo: Britagem, moagem SAG, Moagem de Bolas e Flotação.

O processo inicia-se com a perfuração e desmonte das rochas com explosivos, posteriormente, o minério é então carregado com o auxílio de carregadeiras em caminhões fora de estrada que transportam o material até a britagem. A britagem consiste na fragmentação mecânica das rochas com auxílio de 01 britador MMD cujo objetivo é de se reduzir as dimensões do material alimentado obtendo um P80 de aproximadamente 100 mm.

O produto final da britagem é transferido, por correia transportadora de longa distância, para a pilha pulmão, que alimenta o circuito de moagem SAG e posteriormente etapa unitária de moagem de bolas com utilização de baterias de hidrociclones para fechamento do circuito o qual tem por finalidade obter uma fragmentação fina (P80 150 microns).

A partir da moagem o fluxo do material passa pelo processo de flotação com utilização de células roughers e cleaners, que consiste na separação de partículas minerais pela exploração das diferenças nas características de superfície entre as várias espécies minerais existentes. A seletividade do processo de flotação é baseada no fato da superfície das espécies minerais apresentarem diferentes graus de hidrofobicidade. O concentrado das primeiras células roughers é enviado para centrifugas Knelson do qual o concentrado é direcionado para lixiviação intensiva (ACACIA) e seu rejeito é direcionado para o circuito de remoagem e posteriormente para a etapa unitária de lixiviação. A gravimetria é um método de concentração, no qual a separação de minerais de densidades diferentes é realizada através do uso da força centrífuga.

O concentrado da flotação passa pela remoagem com o objetivo de atingir um P90 de 325microns visando a liberação do ouro e sendo enviado para a planta de hidrometalurgia. Este processo consiste no tratamento de concentrados contendo metais, por processos específicos de lixiviação (meio líquido), o qual é composto de tanques, onde o ouro é solubilizado utilizando-se cianeto de sódio e oxigênio, obtendo-se uma solução de aurocianeto de sódio a qual é adsorvida pelo carvão ativado que é adicionado aos tanques de lixiviação para adsorver o ouro em solução através do contato em uma movimentação “em contra corrente” no circuito. O carvão carregado em ouro é separado através de peneiramento, e enviado ao circuito de lavagem ácida para remoção de contaminantes como o cálcio. 

A etapa seguinte será a eluição que se refere ao processo de retirada do ouro do carvão. O processo de eluição consiste em percolar uma solução de cianeto e soda cáustica pelo leito de carvão carregado, gerando uma solução rica em ouro que será bombeada para o circuito de eletrodeposição onde o ouro metálico irá depositar na lã de aço contida nos catodos.

Na etapa seguinte, a fundição através de processo eletrolítico onde o ouro é depositado nos catodos é retirado periodicamente, calcinado e fundido em fornos de indução, obtendo-se o bullion que é um composto de ouro e prata que é enviado para refino a fim de se obter o ouro refinado para a comercialização.

Projetos de Expansão

• Projeto Gravity, na Mina Morro do Ouro (Paracatu/MG), em andamento. Tem como objetivo aumentar a produção da Kinross Paracatu em cerca de 20 mil oz por ano através da instalação de um circuito de recuperação de ouro gravítico na carga circulante do circuito de moagem das Plantas 1 e 2. Serão instalados quatro concentradores centrífugos na Planta 2, um concentrador centrífugo na Planta 1, e um reator de lixiviação intensiva. Investimentos: USD 30 milhões. 

Investimentos 

Em 2022 o total investido foi de US$ 124.747.984 na implantação de projetos de expansão. Para 2023, o total estimado é de US$ 160 milhões.

Contingente de Empregados

Total: 6.555 (Diretos e indiretos no Brasil)

Principais Projetos Socioambientais

Em 2022, foram desenvolvidos programas de diferentes frentes de atuação, como o projeto viveiros comunitários, proteção/cercamento de nascentes, recuperação ambiental e doação de mudas. Os projetos e ações fazem parte da Estratégia de Desenvolvimento Sustentável da mineradora, documento elaborado em consonância com a agenda municipal Paracatu 2030, os valores e princípios do Grupo Kinross, os 17 objetivos da ONU para o desenvolvimento sustentável e os 10 princípios de desenvolvimento sustentável do Conselho Internacional de Mineração e Metais.

Projeto Viveiros Comunitários - Em desenvolvimento desde 2017 na comunidade Santa Rita, em Paracatu/MG, consiste na construção de 20 viveiros florestais na comunidade, além do fornecimento de materiais e insumos necessários. Após a produção das mudas nos viveiros, os produtores rurais e/ou associações comunitárias são remunerados pelas mudas produzidas, as quais são utilizadas no processo recuperação ambiental e de áreas degradadas. A ideia principal foi criar um envolvimento forte com essa importante parte interessada, para que a comunidade possa entender melhor o processo de recuperação e dar, voluntariamente, seu apoio para garantir a sustentabilidade do projeto em longo prazo.

Dentro os objetivos deste projeto está a integração e envolvimento das comunidades locais em um projeto tecnicamente e financeiramente viável, com benefícios maiores para o ambiente e para as futuras gerações. Além disso, trazemos à comunidade local uma melhor percepção e apropriação no processo de recuperação de áreas degradadas, garantindo engajamento e geração de renda.

Desde 2017 o projeto é conduzido mediante a produção de 10.000 mudas por ano. Ao todo, já foram adquiridas pela Kinross 60.000 mudas nativas da região, as quais foram plantadas em áreas de recuperação ambiental. Nesse sentido, o presente programa já gerou R$ 420.000,00 para a comunidade vizinha (Santa Rita).

Proteção/Cercamento de Nascentes - Fazer uso mais eficaz da água em seu processo industrial e reduzir continuamente a captação são compromissos da Kinross com a manutenção dos recursos hídricos de Paracatu e região. A solução definitiva passa pelo desenvolvimento de uma consciência coletiva sobre o valor da preservação dos mananciais. Responsabilidade que deve ser partilhada por toda a comunidade através da educação ambiental. 

Essas foram as premissas do ‘Projeto Espalha’, que surgiu em meados de 2009, por iniciativa voluntária da Kinross. Trazia dois objetivos centrais: proteger as nascentes do Córrego Espalha, garantindo a vazão do Córrego Rico; e conciliar a preservação ambiental da Bacia do Espalha, com as atividades agropecuárias já existentes, de maneira sustentável. A experiência coletiva e os resultados na bacia do Espalha consolidaram na empresa a certeza de que o cercamento de nascentes e veredas tinha grande valor à ecologia regional. Era preciso continuar para alcançar resultados ainda mais transformadores. E assim, Kinross, Mover e IEF, em parceria com produtores rurais da região, fundaram o Projeto de Proteção das Nascentes e Veredas da Bacia do Rio Paracatu. Essa confluência de intenções tem produzido um legado verdadeiro à comunidade de Paracatu e ao país, com a proteção das águas que formam o mais importante afluente do Rio São Francisco. Na Kinross, essa decisão transformou a proteção de nascentes e veredas em um programa específico de responsabilidade socioambiental, iniciativa totalmente voluntária da empresa, que a ele destina recursos financeiros específicos, além da dedicação de sua equipe de Sustentabilidade e Licenciamento. Ao todo, desde 2010, já foram cercadas 237 nascentes, ao longo de 170 propriedades rurais, onde foram instalados aproximadamente 144 km de cercas, totalizando 1.856 hectares de áreas protegidas.

Recuperação ambiental - Um importante trabalho conduzido pela Kinross Paracatu em suas áreas de atuação é a recuperação de áreas degradadas/impactadas, ação que acontece simultaneamente à operação e que é parte integrante do plano de fechamento de mina (fechamento progressivo). O fechamento de mina é um projeto estratégico e que envolve a alta gestão em estudos, análises de risco e pesquisas realizadas em parceria com consultores nacionais, internacionais e instituições de pesquisa e ensino.

O plano de fechamento é atualizado periodicamente, atendendo à legislação vigente, e contempla os projetos de recuperação ambiental e fechamento das estruturas associadas, bem como as atividades de fechamento progressivo amplamente desenvolvidas dentro da empresa. Para a recuperação de áreas, são desenvolvidos planos em determinadas área que sofreram degradação, seja por ação antrópica ou natural. Estes planos elencam um conjunto de medidas, ferramentas, técnicas e materiais que propiciarão que o ambiente se restabeleça dinamicamente, trazendo utilidade ao solo e integração da paisagem. As ações de revegetação realizadas visam à estabilização das estruturas e recuperação de funções ecológicas do ecossistema a níveis autossustentáveis e/ou similares ao que havia antes da intervenção para implantação e operação do empreendimento.

De forma complementar, o trabalho de manejo e monitoramento de fauna e flora que a Kinross conduz em suas áreas protegidas e de recuperação ambiental, em Paracatu, tem contribuído, ao longo dos anos, para a manutenção da biodiversidade da região. O sinal mais evidente de que a ação tem sido bem-sucedida é a ocorrência e retorno de animais da fauna silvestre regional nessas áreas.

A proteção de áreas favorece o retorno e o desenvolvimento das espécies na região. Outro ponto importante, é que o manejo de fauna e flora em diferentes áreas leva a uma riqueza de vegetação que possibilita o deslocamento da fauna e da flora em áreas anteriormente isoladas e a troca genética entre as espécies. Entre as ações de manejo e monitoramento, há inspeções periódicas para prevenção de incêndios, avaliação das cercas e presença de invasores. Exemplo destes invasores são gados de propriedades rurais que podem chegar a áreas protegidas e provocar, por exemplo, impacto no solo. Por isso, a importância da conservação e do manejo das áreas, além da observação do crescimento da cobertura vegetal e das espécies de um ano para o outro. 

A empresa já levantou a existência de mais de 200 espécies de aves, mais de 30 espécies de mamíferos (pequeno, médio e grande porte) e mais de 30 espécies de répteis e anfíbios nas áreas protegidas. Todo esse trabalho e empenho na preservação do meio ambiente tem reflexo direto no território e na qualidade de vida das comunidades de Paracatu. As ações de manejo e de monitoramento não param por aí, pois é preciso garantir que a biodiversidade do município permaneça saudável e preservada.

Doação de mudas - O projeto consiste em distribuir centenas de mudas de plantas ornamentais, árvores frutíferas e nativas do Cerrado para a comunidades do município de Paracatu. O projeto visa contribuir com a arborização da cidade e criar uma maior aproximação junto à comunidade ao mesmo tempo que promove educação ambiental por meio de orientações sobre a importância de cada espécie e também dicas de plantio e adubação.

Em janeiro de 2022 foi retomado (paralisado em 2021 devido pandemia) com o programa de doações de mudas itinerante para as comunidades. A comunidade foi informada através das redes sociais sobre a distribuição de mudas, que acontece em ações mensais em bairros diferentes de acordo com o cronograma predeterminado, onde os kits são entregues a população nós endereços informados. Foram doadas cerca de 3.350 mil mudas, sendo atingidas mais de 800 pessoas. Internamente todos os empregados e contratados tiveram a oportunidade de retirar mudas no viveiro da empresa. Essas e outras doações foram repassadas 17.096 mil mudas.

PERFIL NA EDIÇÃO 2022

Kinross

Kinross Brasil Mineração S.A.

www.kinross.com.br
 

Minas em Atividade 

• Mina Morro do Ouro – zona rural de Paracatu (MG). 

Minério produzido: Ouro

Capacidade instalada: 61.000.000 ton/ano

Início de operação: 1987

Método de lavra: A céu aberto

Plantas em Atividade

• Planta 01 – Paracatu (MG).

Tipo de produto: Bullion de Au e Ag

Capacidade de alimentação: 10.000.000 t/ano

Em 2008 a P1 registrou recorde de produção de 5.641,616 kg.

• Planta 02 – Paracatu (MG).

Tipo de produto: Bullion de Au e Ag

Capacidade de alimentação: 40.000.000 t/ano

A P2 obteve recorde de produção de 13.789,672 kg, em 2019.

Processo

O processo inicia-se com a perfuração e desmonte das rochas com explosivos, posteriormente, o minério é então carregado com o auxílio de carregadeiras em caminhões fora de estrada que transportam o material até a britagem. A britagem consiste na fragmentação mecânica das rochas com auxílio de 01 britador MMD cujo objetivo é de se reduzir as dimensões do material alimentado obtendo um P80 de aproximadamente 100 mm.

O produto final da britagem é transferido, por correia transportadora de longa distância, para a pilha pulmão, que alimenta o circuito de moagem SAG e posteriormente etapa unitária de moagem de bolas com utilização de baterias de hidrociclones para fechamento do circuito o qual tem por finalidade obter uma fragmentação fina (P80 150 microns).

A partir da moagem o fluxo do material passa pelo processo de flotação com utilização de células roughers e cleaners, que consiste na separação de partículas minerais pela exploração das diferenças nas características de superfície entre as várias espécies minerais existentes. A seletividade do processo de flotação é baseada no fato da superfície das espécies minerais apresentarem diferentes graus de hidrofobicidade. O concentrado das primeiras células roughers é enviado para centrifugas Knelson do qual o concentrado é direcionado para lixiviação intensiva (ACACIA) e seu rejeito é direcionado para o circuito de remoagem e posteriormente para a etapa unitária de lixiviação. A gravimetria é um método de concentração, no qual a separação de minerais de densidades diferentes é realizada através do uso da força centrífuga.

O concentrado da flotação passa pela remoagem com o objetivo de atingir um P90 de 325microns visando a liberação do ouro e sendo enviado para a planta de hidrometalurgia. Este processo consiste no tratamento de concentrados contendo metais, por processos específicos de lixiviação (meio líquido), o qual é composto de tanques, onde o ouro é solubilizado utilizando-se cianeto de sódio e oxigênio, obtendo-se uma solução de aurocianeto de sódio a qual é adsorvida pelo carvão ativado que é adicionado aos tanques de lixiviação para adsorver o ouro em solução através do contato em uma movimentação “em contra corrente” no circuito. O carvão carregado em ouro é separado através de peneiramento, e enviado ao circuito de lavagem ácida para remoção de contaminantes como o cálcio. 

A etapa seguinte será a eluição que se refere ao processo de retirada do ouro do carvão. O processo de eluição consiste em percolar uma solução de cianeto e soda cáustica pelo leito de carvão carregado, gerando uma solução rica em ouro que será bombeada para o circuito de eletrodeposição onde o ouro metálico irá depositar na lã de aço contida nos catodos.

Na etapa seguinte, a fundição através de processo eletrolítico onde o ouro é depositado nos catodos é retirado periodicamente, calcinado e fundido em fornos de indução, obtendo-se o bullion que é um composto de ouro e prata que é enviado para refino a fim de se obter o ouro refinado para a comercialização.

Contingente de Empregados (no Brasil)

Total: 6.311

Direta: 1.734

Indireta: 4.458   

Estagiários: 45

Aprendizes: 74

Principais Projetos Socioambientais

A Kinross afirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável do território de Paracatu por meio de suas ações socioambientais. Em 2021, foram desenvolvidos programas de diferentes frentes de atuação, como os projetos Viveiros de Mudas comunitários, o eixo ambiental do Programa Integrar, o Programa de Doação de Mudas e ações socioambientais específicas com a comunidade.  Os projetos e ações fazem parte da Estratégia de Desenvolvimento Sustentável da mineradora, documento elaborado em consonância com a agenda municipal Paracatu 2030, os valores e princípios do Grupo Kinross, os 17 objetivos da ONU para o desenvolvimento sustentável e os 10 princípios de desenvolvimento sustentável do Conselho Internacional de Mineração e Metais.

 “Nosso trabalho é orientado para uma cultura positiva e eficiente em relação aos recursos naturais e na redução dos impactos ao meio ambiente. Para isso, incentivamos e investimos em projetos de proteção dos recursos hídricos e florestais, uso consciente da água e outros insumos, redução de gases de efeito estufa e dos resíduos industriais”, explica a diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross, Ana Cunha.

Projeto Viveiros Comunitários - Para trazer à comunidade local uma melhor percepção e apropriação no processo de recuperação de áreas degradadas ao longo do bioma Cerrado, foi proposta a instalação de viveiros florestais para produção de mudas nativas. O projeto “Viveiros Comunitários”, que está em desenvolvimento desde 2017 na comunidade Santa Rita, em Paracatu/MG, consistiu na construção de 20 viveiros florestais na comunidade, além do fornecimento de materiais e insumos necessários.

Após a produção das mudas nos viveiros, os produtores rurais e/ou associações comunitárias são remunerados pelas mudas produzidas, as quais são utilizadas no processo recuperação ambiental e de áreas degradadas. A ideia principal foi criar um envolvimento forte com essa importante parte interessada, para que a comunidade possa entender melhor o processo de recuperação e dar, voluntariamente, seu apoio para garantir a sustentabilidade do projeto em longo prazo.

Dentro os objetivos deste projeto está a integração e envolvimento das comunidades locais em um projeto tecnicamente e financeiramente viável, com benefícios maiores para o ambiente e para as futuras gerações. Além disso, trazemos à comunidade local uma melhor percepção e apropriação no processo de recuperação de áreas degradadas, garantindo engajamento e geração de renda.

Dentre os principais benefícios do projeto, pode-se destacar:

Envolvimento dos produtores rurais vizinhos e geração de renda para à comunidade; Controle de processos erosivos e carreamento de partículas para partes baixas e cursos d’água; Aumento na riqueza e diversidade de espécies, além de melhorias nos processos de recuperação ambiental; Conscientização ambiental e troca de conhecimentos junto à comunidade e demais instituições, incluindo parceiros e órgãos ambientais competentes;

Capacitação e treinamento dos proprietários rurais para produção de mudas; Grande oportunidade para envolvimento com principais interessados, desenvolvimento de novas e mais baratas metodologias de recuperação e redução considerável dos custos envolvidos neste processo; Importante ferramenta para integrar e envolver as comunidades locais com um projeto tecnicamente e financeiramente viável, com benefícios maiores para o ambiente e para as futuras gerações.

A Kinross fornece insumos e capacitação para que os pequenos produtores possam cultivar espécies nativas do Cerrado. Ao final de cada ano, a empresa garante a compra de 500 mudas por viveiro (10.000 mudas/ano), gerando renda extra aos produtores parceiros. No total, já foram produzidas e vendidas à Kinross um total de 50 mil mudas. Todas as mudas foram plantadas nas áreas de recuperação da empresa.

Projeto Cercamento de Nascentes e Veredas - fazer uso mais eficaz da água em seu processo industrial e reduzir continuamente a captação são compromissos da Kinross com a manutenção dos recursos hídricos de Paracatu e região. No entanto, considerando a escassez hídrica e as demais ameaças ao ciclo das águas do Cerrado, é necessário empenho ainda maior. A solução definitiva passa pelo desenvolvimento de uma consciência coletiva sobre o valor da preservação dos mananciais. Responsabilidade que deve ser partilhada por toda a comunidade. E o melhor instrumento para a formação dessa consciência será sempre a educação ambiental. 

Essas foram as premissas do ‘Projeto Espalha’, que surgiu em meados de 2009, por iniciativa voluntária da Kinross. Trazia dois objetivos centrais: proteger as nascentes do Córrego Espalha, garantindo a vazão do Córrego Rico; e conciliar a preservação ambiental da Bacia do Espalha, com as atividades agropecuárias já existentes, de maneira sustentável.

A experiência coletiva e os resultados na bacia do Espalha consolidaram na empresa a certeza de que o cercamento de nascentes e veredas tinha grande valor à ecologia regional. Era preciso continuar para alcançar resultados ainda mais transformadores. E assim, Kinross, Mover e IEF, em parceria com produtores rurais da região, fundaram o Projeto de Proteção das Nascentes e Veredas da Bacia do Rio Paracatu. Essa confluência de intenções tem produzido um legado verdadeiro à comunidade de Paracatu e ao país, com a proteção das águas que formam o mais importante afluente do Rio São Francisco. Na Kinross, essa decisão transformou a proteção de nascentes e veredas em um programa específico de responsabilidade socioambiental, iniciativa totalmente voluntária da empresa, que a ele destina recursos financeiros específicos, além da dedicação de sua equipe de Sustentabilidade e Licenciamento. Ao todo, desde 2010, já foram cercadas 219 nascentes e 56 veredas, ao longo de 163 propriedades rurais, onde foram instalados aproximadamente 132 km de cercas, totalizando 1.796 hectares de áreas protegidas.

Programa Integrar Eixo Educação Ambiental  - Na primeira semana do mês de junho de 2022, foi realizado em conjunto com o curso técnico de meio ambiente da Escola UNITEC, uma oficina com as escolas do ensino fundamental. Durante a atividade as crianças aprenderam a criar brinquedos e um jardim suspenso. 

Como destaque, no dia 05 de junho a Kinross em parceria com Parque Estadual do Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou a Corrida Rústica da Água, um evento que promove a prática de esportes aliada a educação ambiental. A atração contou com a participação de 321 participantes. A atividade aconteceu no Parque Estadual de Paracatu, que é uma das principais áreas de preservação de mananciais de água da cidade.

Outras Ações pontuais que estimulam contato respeito com a natureza e o Meio Ambiente - No primeiro semestre de 2022 a Kinross desenvolveu várias ações dentro do programa de educação ambiental, como uma exposição para os funcionários e empresas contratadas sobre o Cerrado e sobre a fauna nativa desse Bioma tão relevante ambientalmente. O evento aconteceu entre os dias 21 e 24 de junho e foi uma excelente oportunidade para as pessoas conhecerem melhor sobre o bioma da região e os animais silvestres que nele habitam. Em paralelo, a Kinross mantém o seu Programa de Doação de mudas, com aproximadamente 4287 mudas doadas até o momento para empregados e comunidades.

Recuperação de Áreas Impactadas - A companhia desenvolve um plano de recuperação de áreas degradadas, que inicia com o estudo em determinada área que sofreu degradação, seja por ação antrópica ou natural. O plano elenca um conjunto de medidas, ferramentas, técnicas e materiais que propiciarão que o ambiente se restabeleça dinamicamente, trazendo utilidade ao solo e integração da paisagem.

As ações de revegetação realizadas visam à estabilização das estruturas e recuperação de funções ecológicas do ecossistema a níveis autossustentáveis e/ou similares ao que havia antes da intervenção para implantação e operação do empreendimento.

A cobertura vegetal também integra as propostas técnicas para redução da erosão e escoamento superficial, contribuindo para a recuperação da área degradada e sua estabilização. Ademais, restabelece processos biológicos e favorece ciclos físico-químicos e ajuste microclimático.

De forma geral, a recuperação ambiental é implementada após as ações de reconformação topográfica, buscando o aumento gradativo da fertilidade e estrutura do solo através do incremento de matéria orgânica; a estabilização do solo e dos processos erosivos; o aumento da diversidade de espécies; e a promoção das relações interespecíficas entre fauna e flora. Os principais métodos de revegetação adotados pela Kinross são: hidrossemeadura, semeadura manual, nucleação e plantio direto de mudas nativas.

No caso da nucleação, a estratégia consiste na formação de núcleos de material vegetal e espécies de plantas com capacidade ecológica de melhorar significativamente o ambiente, facilitando a ocupação dessa área por outras espécies mais exigentes. São utilizadas galharias e topsoil (solo orgânico) oriundos das áreas suprimidas, devidamente licenciadas. O uso desta técnica permite otimização dos recursos e maior eficiência no processo de recuperação ambiental. Para o plantio de mudas, são consideradas espécies típicas da região do bioma Cerrado.

De forma a monitorar o progresso da recuperação ambiental, a Kinross conduz também o monitoramento de espécies da fauna presentes nestas áreas. A presença de animais específicos, como aqueles em risco de extinção bem como de espécies de grande porte, por exemplo, indica o sucesso deste processo.

Além de serem utilizadas mudas produzidas internamente, são utilizadas também as mudas produzidas em parceira com comunidade vizinha e adquiridas pelas Kinross (projeto viveiros comunitários). Dessa forma, a comunidade é envolvida no processo, passa a entender melhor como o processo de recuperação se dá e participa ativamente do processo de desenvolvimento sustentável da região.

Durante o ano de 2021, as atividades de recuperação de áreas impactadas continuaram avançando. Foram mais de 75 hectares trabalhados através de diferentes técnicas de recuperação, conforme supracitado. A Kinross possui mais de 500 hectares de áreas de empréstimo em diferentes estágios de recuperação. Cerca de 400 ha de sua barragem mais antiga, Santo Antônio, já tiveram seus rejeitos cobertos e revegetados. Além dos trabalhos em pilhas de estéril, estradas e a conservação e manejo de áreas de compensações florestais e reservas legais.

As taxas de sobrevivência de mudas plantadas têm se mostrado acima de 80% nas áreas escolhidas para plantio. A presença da fauna, inclusive espécies ameaçadas de extinção, também tem sido notada nos monitoramentos periódicos, o que indica melhores condições ambientais e facilita o processo de dispersão das espécies vegetais. Lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, anta, veado campeiro, diversas espécies de aves e répteis estão entre os animais observados nas áreas em recuperação. 

Fechamento e Uso futuro (Pós-Operação) - A Kinross possui um Plano Conceitual de Fechamento, como parte integrante de seu processo geral de planejamento. O objetivo é o de proporcionar viabilidade técnico-financeira para um processo progressivo de descomissionamento das infraestruturas e ativos, até o fechamento final do empreendimento, garantindo a segurança e saúde pública no longo prazo, bem como a sustentabilidade socioambiental da área, inclusive no período pós-fechamento, compatibilizando as atividades operacionais com a adoção das melhores práticas ambientais e sociais de longo prazo.

O Plano de Fechamento da Kinross é frequentemente atualizado de forma a sempre considerar as estratégias e cenários vigentes do negócio. Além dos estudos técnicos e experimentos de campo, a Kinross vem intensificando os estudos relacionados a usos futuros pós operação mineral para seu site. Os estudos visam a integração das estratégias técnicas de fechamento de forma a harmonizar o uso futuro com as vocações naturais locais e regionais, e com as aspirações da população local, compatíveis com a razoabilidade econômica do empreendimento e as normas de mineração e ambientais pertinentes ao fechamento de mina.

Como parte deste processo, além do fechamento progressivo de algumas estruturas, a Kinross realizou nos últimos anos um processo de desenvolvimento de estudos específicos para a definição de usos futuros da área minerada, a partir de um mapeamento de riscos das estruturas de mineração da mina Morro do Ouro e análise de alternativas de uso futuro, conforme os princípios de fechamento de mina adotados por guias nacionais e internacionais de referência.

Este levantamento permitiu também a identificação de novos estudos necessários para melhorar a eficiência do processo de fechamento de modo a garantir a sustentabilidade socioambiental, bem como saúde e segurança das comunidades vizinhas. Neste sentido, a Kinross vem trabalhando em projetos que visam sempre à estabilidade da área e minimizem os impactos das atividades de fechamento.

Ações de enfrentamento à covid: Doações ao Banco de Alimentos de Paracatu: Unidos para ajudar a quem precisa, sobretudo no atual cenário de pandemia, empregados (as) próprios (as) e terceirizados (as) da Kinross Brasil Mineração, por meio da Associação dos Funcionários da Kinross Brasil Mineração (AFKBM), arrecadaram mais de R$ 70 mil em uma campanha solidária. Para cada R$ 1 doado pelos (as) empregados (as), a Kinross colocou R$ 2. Foram, ao todo, R$ 210 mil para a compra de 3 mil cestas que foram entregues ao Banco de Alimentos.

Doações de máscaras nas comunidades vizinhas: Foram realizadas entregas de máscaras descartáveis em sete comunidades vizinhas às operações da empresa. Cada família recebeu uma caixa com 50 unidades. No total, cerca de 1300 caixas foram distribuídas. 

Reforma do Hospital Santa Lúcia: A KBM realizou a doação de R$1,2 milhão para a reforma do Hospital Santa Lúcia, em Paracatu, para transformá-lo em um centro de tratamento ativo da COVID-19 para a comunidade. O centro conta 35 leitos e equipamentos para o tratamento e recuperação da infecção por coronavírus, especificamente para pacientes com dificuldade respiratória.

Programa Integrar - Highlights

• Integrar Cultura: Mural Interativo Integrarte: Em comemoração aos dez anos do Programa Integrar e aos 223 anos de Paracatu, a Kinross entregou ao município o IntegrArte, grande mural de arte urbana que conta parte da história da cidade em 30 painéis interativo, que remetem ao rico patrimônio histórico, cultural e natural local, que totalizam 750 metros quadrados (250 metros de extensão por três metros de altura). Essa ação buscou promover cultura para a comunidade e fomentando o turismo local, na medida que o muro compõe o roteiro de atrativos do município e, ainda, contribui para incentivar turistas a conhecer as manifestações culturais e naturais representadas na obra.

• Integrar Educação: Curso Enem de Conto: O curso contabilizou ótimos resultados na sua primeira edição, em 2021. O projeto foi realizado em parceria com a Academia de Letras do Noroeste de Minas, voltado para alunos das escolas públicas de Paracatu terem aulas práticas e teóricas de redação. Do total de 18 estudantes que concluíram o curso, 11 tiraram notas acima de 800, sendo que o valor máximo é 1000. A oficina da escrita foi um curso integral, dinâmico que, além de conhecimento da língua portuguesa, trouxe dicas e formas para que os alunos conseguissem desenvolver bons textos. As aulas teóricas e práticas começaram em outubro de 2021 e foram ministradas até às vésperas do Exame Nacional de Ensino Médio.

Integrar Geração de Trabalho e Renda:

• Programa de Aprendizagem Industrial para mulheres: No contexto do compromisso da Kinross com a inclusão e a diversidade, foi lançado em setembro de 2021 o “Programa de aprendizado industrial”, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O programa de aprendizado industrial é um curso com duração de um ano, dedicado ao desenvolvimento de qualificações técnicas e profissionais para jovens mulheres da comunidade, que também as incentiva a se interessar pelo setor de mineração. O objetivo do programa é criar um ambiente diversificado e inclusivo, além de produzir impactos sociais positivos na comunidade por meio da geração de empregos locais. Ao longo de 12 meses, 30 jovens mulheres participarão de vários seminários e workshops para desenvolver suas habilidades e experiência profissionais, promovendo suas carreiras e suas potenciais oportunidades econômicas futuras.

• Projetos Incentivados: A Kinross já investiu mais de R$ 16 milhões através de leis de incentivo nos últimos três anos, possibilitando a execução de 54 iniciativas nas áreas de cultura, esporte, apoio a pessoa com deficiência, apoio à criança e ao adolescente, apoio a pessoa idosa e apoio à atenção oncológica. Ao longo desse período, mais de 30 instituições receberam suporte na elaboração de projetos e inscrição em editais o que contribui para a ampliação das ofertas de projetos sociais no município.

Investimento anual programas ambientais (Base 2020): R$ 7.259.060,12

Beneficiados: 2218

Investimentos Sociais:  ~ R$ 2 milhões

Beneficiados: Mais de 100 mil pessoas

 

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