Razão Social
CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
www.cbmm.com
Composição Acionária
Grupo Moreira Salles – 70%; Consórcio Japonês e Sul-Coreano – 15%; Consórcio Chinês – 15%
Data de Fundação
25/10/1955
Data de Início de Operação
1961
Subsidiárias
CBMM North America, CBMM Asia, CBMM Europe, CBMM Technology Suisse.
Fatos relevantes em 2023
Com investimentos robustos nas áreas de tecnologia e desenvolvimento de processos e produtos, a CBMM dará continuidade à sua estratégia de crescimento sustentável do mercado de Nióbio através de aplicações, tecnologia e criação de valor. Focada em impulsionar inovações em seu principal segmento, o siderúrgico, e diversificar sua atuação, especialmente nas frentes de baterias e nanomateriais, os aportes da empresa em seu Programa de Tecnologia totalizaram R$ 230 milhões em 2023, devendo ser ainda mais expressivos em 2024.
A frente de baterias recebeu cerca de R$ 80 milhões em recursos no ano passado, devendo manter a estimativa para 2024. Com capacidade produtiva de 150 mil toneladas de produtos de Nióbio por ano, nível superior à atual demanda do mercado global, a CBMM espera um crescimento acelerado no setor de baterias nos próximos anos, com o desenvolvimento de materiais que garantam ainda mais competitividade e qualidade.
Exemplos de projetos inovadores e relevantes em 2023: Um de seus principais projetos é o Mission Zero, uma parceria entre Volkswagen Caminhões e Ônibus, CBMM, Ciser, Giaffone Electric e R9 Competições para o desenvolvimento do primeiro caminhão de corrida com motores a combustão e elétrico do mundo. O veículo, pilotado por Felipe Giaffone, foi o campeão da temporada 2023 da Copa Truck, um dos mais importantes circuitos de automobilismo do país. A parceria entre CBMM e Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina, também foi firmada para o desenvolvimento de um parafuso com liga de Nióbio, que entrou nas pistas a bordo do caminhão VW Meteor Mission Zero. Além disso, a CBMM está desenvolvendo novas aplicações de Nióbio para baterias, de forma que nas próximas etapas da competição, o veículo possa contar com outras inovações.
A empresa também vem trabalhando no desenvolvimento e disponibilização para o mercado de um novo fungicida para aplicação na agricultura, sendo este atóxico e a partir de tecnologia nacional. A CBMM fez uma parceria com a startup Nanonib para acelerar o processo de desenvolvimento de um produto comercial, além de registrar o composto junto aos órgãos competentes. Para isso, foi criado um grupo de trabalho que mapeou o processo de registro, com suporte de consultorias especializadas, e utilizou metodologias ágeis para o gerenciamento do projeto, conseguindo reduzir o prazo típico para obtenção do registro especial temporário e iniciando os testes em campo com menos de 6 meses após o início do projeto.
Produção Registrada em 2023
ROM - 6.332.538,00 t
Concentrado Flutuado - 174.495,00 t
Concentrado Refinado - 140.481,86 t
Liga FeNb - 88.457,92 t
Óxido Alta Pureza - 6.256,29 t
Receita Operacional Líquida em 2023
R$ 11.425.342,00
Exportações em 2023
O volume de vendas total de produtos de Nióbio teve aumento de 5%, totalizando 92 mil toneladas. Aproximadamente 95% da produção é exportada, sendo que o mercado Ásia-Pacífico se manteve como o principal, com cerca de 64% do volume de vendas, seguido de Europa, Oriente Médio e África, que representaram uma fatia de 19%, e Américas, que absorveram 17% das vendas da empresa.
Minas e Plantas em Atividade
Mina do Barreiro, em Araxá (MG), onde produz minério de pirocloro desde 1961, em lavra a céu aberto. A capacidade instalada é de 10,1Mt/ano.
Na mesma localidade, a planta da CBMM – com capacidade para 150 mil t – produz ferronióbio, óxido de nióbio, ligas de grau vácuo e nióbio metálico. Os produtos de Nióbio são obtidos por meio do processamento do pirocloro e envolvem mais de 160 etapas. O pirocloro possui o teor médio de 2,5% de óxido de Nióbio. A primeira etapa do processo é concentrar esse minério para um teor de 50% a 55% de óxido de Nióbio. A partir deste concentrado, segue-se para as etapas de refino, que resultam na produção do ferronióbio. Para obter os outros produtos inclui-se uma série de etapas adicionais, todas com tecnologia produzida pela CBMM.A CBMM não vende minério de pirocloro, somente produtos industrializados.
Projetos de Expansão e/ou em Implantação
Nova Planta de Óxidos de Nióbio, em Araxá (MG). Para apoiar o crescimento das aplicações de Nióbio no setor de baterias nos próximos anos, com o desenvolvimento de materiais que garantam ainda mais competitividade e qualidade, a CBMM aportou R$ 265 milhões em uma nova planta em seu complexo industrial, que terá capacidade produtiva de 3 mil toneladas de óxido de Nióbio para baterias. A nova planta deve entrar em operação em 2024.
Investimentos Realizados em 2023
Nova Planta de Óxidos de Nióbio: R$ 265 milhões
Programa de Tecnologia: R$ 230 milhões
Programa de Baterias: R$ 80 milhões
Novos Negócios: R$ 100 milhões
Projetos incentivados e não incentivados (educação, esporte, cultura e saúde): R$ 39 milhões
Total Capex: R$ 578 milhões
Investimentos Programados para 2024
Programa de Tecnologia: Entre R$ 250 e R$ 300 milhões
Programa de Baterias: previsão de R$ 80 milhões
Contingente de Empregados
Total: 1960
Principais Projetos Socioambientais
Além de desenvolver, produzir e comercializar produtos de Nióbio, que estão totalmente conectados com a agenda global de sustentabilidade e que contribuem com a redução de emissões de carbono em toda a cadeia, a CBMM estabeleceu ações internas para apoiar sua aspiração de zerar emissões de CO2 (escopos 1 e 2) em seu complexo industrial até 2040.
A companhia já possui ações consolidadas que serão ampliadas nos próximos anos. Atualmente, 100% da energia elétrica consumida pela CBMM é proveniente de fontes renováveis. Dessa forma, no escopo 2, a emissão de gases de efeito estufa já é zero, conforme Certificados de Energia Renovável (RECs). Em relação a emissão direta de CO2, o número atual da companhia é de 0.54t de CO2 por tonelada de Ferronióbio produzido, o dado foi publicado em 2022 pelo Programa Brasileiro GHG Protocol e auditado por consultoria independente. Além disso, a Declaração Ambiental de Produto (EDP, na sigla em inglês) de seu principal produto, o Ferronióbio, foi certificada e aprovada pela DNV Itália, o que marca mais um passo da CBMM no desenvolvimento de produtos de Nióbio que contribuem para a descarbonização da indústria siderúrgica.
O plano de sustentabilidade da CBMM também prevê um melhor aproveitamento dos recursos minerais, como a Barita e Magnetita. Até 2030, a companhia pretende aumentar sua produção de coprodutos, dando uma destinação útil e evitando o descarte de minerais que não fazem parte do core business. Em 2023, foram comercializadas 955 mil toneladas de coprodutos ao mercado, aumento de 490% em comparação ao período anterior, que contribuíram com R$ 86 milhões para a receita da companhia. Para 2024, a expectativa é a comercialização de 1,4 milhão de toneladas e a geração de R$ 115 milhões de receita.
Além disso, a CBMM segue investindo na frente de Responsabilidade Social Corporativa. Em 2023 foram investidos mais de R$ 39 milhões de reais em projetos incentivados e não incentivados nos pilares de educação, esporte, cultura e saúde, beneficiando mais de 367 mil pessoas.
- PERFIL NA EDIÇÃO 2023
-
Razão Social
CBMM
Composição Acionária
Grupo Moreira Salles – 70%, Consórcio Japonês e Sul-Coreano – 15%, Consórcio Chinês – 15%.
Data de Fundação (mês e ano)
Fundação – 1955 / Operação – 1961
Subsidiárias
CBMM North America, CBMM Asia, CBMM Europe, CBMM Technology Suisse.
Fatos relevantes em 2022
Para suportar a estratégia de ampliação do mercado de Nióbio, os aportes no Programa de Tecnologia avançaram mais de 30% em 2022, somando R$ 260 milhões, e devem ser ainda maiores em 2023, alcançando a marca de R$ 340 milhões. Deste montante, apenas para a frente de baterias de íons de lítio, a CBMM destinou, em 2022, um total de R$ 72 milhões, valor 30% superior ao realizado em 2021. Em 2023, os investimentos que visam acelerar novos desenvolvimentos em materiais para baterias devem chegar a R$ 94 milhões.
A companhia anunciou, em 2022, o investimento de R$ 306 milhões na expansão de toda a sua linha de produção de óxido de Nióbio visando o mercado de baterias, que incluirá a construção de uma nova planta em seu complexo industrial em Araxá, Minas Gerais. A nova planta, que tem expectativa de entrar em operação em 2024, terá capacidade produtiva de 3.000 toneladas de óxido de Nióbio para baterias, para aplicações em tecnologias de carregamento ultrarrápido e seguro, de alta potência e maior vida útil.
Produção Registrada em 2022
ROM - 6.070.161 t
Concentrado Flutuado - 172.760 t
Concentrado Refinado - 136.506 t
Liga FeNb - 87.885 t
Óxido Alta Pureza - 7.030 t
Receita Operacional Líquida em 2022
R$ 10.953.751,00
Exportações em 2022
96% da produção da CBMM foi exportada.
Minas em Atividade
• Mina do Barreiro / Araxá (MG). Minério extraído: pirocloro. A operação de lavra é responsabilidade da Comipa.
Plantas de Beneficiamento em Atividade
• CBMM – Araxá (MG). Produto: ferronióbio, oxido de nióbio, ligas de grau vácuo e nióbio metálico. Capacidade de produção: 150.000 toneladas. Os produtos de Nióbio são obtidos por meio do processamento do pirocloro e envolvem mais de 15 etapas produtivas e 160 processos. O pirocloro possui o teor médio de 2,5% de óxido de Nióbio. A primeira etapa do processo é concentrar esse minério para um teor de 50% a 55% de óxido de Nióbio. A partir deste concentrado, produzido com tecnologia própria, segue-se para as etapas de refino: desulfuração (redução do teor de enxofre e umidade); desfosforação (redução dos teores de fósforo e chumbo – que são depositados em células especiais); e produção de ferronióbio por meio de redução aluminotérmica realizada em forno elétrico. Estas são as etapas para produção do ferronióbio. Para obter os outros produtos inclui-se uma série de etapas adicionais, todas com tecnologia produzida pela CBMM.A CBMM não vende minério de pirocloro, somente produtos industrializados.
Projetos de Expansão e/ou em Implantação
• Nova Planta de Óxidos de Nióbio / Araxá (MG). A companhia anunciou, em 2022, o investimento de R$ 306 milhões na expansão de toda a sua linha de produção de óxido de Nióbio, que incluirá a construção de uma nova planta em seu complexo industrial em Araxá, Minas Gerais. A nova planta, que tem expectativa de entrar em operação em 2024, terá capacidade produtiva de 3.000 toneladas de materiais ativos para baterias, para aplicações em tecnologias de carregamento ultrarrápido e seguro, de alta potência e maior vida útil. Conclusão: 2024.
Investimentos Realizados em 2022
Total Capex: R$ 477 milhões
Programa de Tecnologia: R$ 260 milhões
Investimentos Programados para 2023
Total Capex: R$ 680 milhões
Programa de Tecnologia: previsão de R$ 340 milhões
Contingente de Empregados
Total: 2000
Principais Projetos Socioambientais
A CBMM é uma companhia pioneira na tecnologia do Nióbio, genuinamente brasileira e, desde a sua criação, bem como ao longo de sua história, atua de forma responsável nas frentes ambientais, sociais e de governança, gerando valor para os seus clientes e criando soluções inovadoras para o mercado e sociedade.
A Companhia apresentou ao mercado sua aspiração de zerar as emissões de carbono em seu complexo industrial em Araxá, Minas Gerais, até 2040 (escopo 1 e 2).
A CBMM já possui ações consolidadas que serão ampliadas nos próximos anos. Atualmente, 100% da energia elétrica consumida pela CBMM é proveniente de fontes renováveis e, considerando a aquisição de Certificados de Energia Renovável (RECs), a emissão de gases de efeito estufa relacionada já é zero. Em relação à emissão direta de CO2, o número atual da Companhia é de 0.6t de CO2 por tonelada de Ferronióbio produzido, o dado foi publicado em 2021 pelo Programa Brasileiro GHG Protocol e auditado por consultoria independente.
Além da redução de emissões de carbono, o plano de Sustentabilidade prevê a manutenção do impacto positivo de conservação de fauna e flora do bioma do Cerrado, por meio do Centro de Desenvolvimento Ambiental da CBMM. Em 2022, a empresa comemorou 30 anos do seu programa de Educação Ambiental, que desde 1992, data de sua fundação, já atendeu mais de 73.500 pessoas.
O plano também prevê um melhor aproveitamento dos recursos minerais, como a Barita e Magnetita. Até 2030, a CBMM pretende obter até 15% de coprodutos, dando uma destinação útil e evitando o descarte de minerais que não fazem parte do core business da Companhia. Em 2022, foram comercializadas 162 mil toneladas de coprodutos ao mercado, que contribuíram com R$ 18 milhões para nossa receita. Para 2023, a expectativa é a comercialização de 500 mil toneladas e a geração de R$ 50 milhões de receita.
- PERFIL NA EDIÇÃO 2022
-
Razão Social
CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
www.cbmm.comComposição Acionária
Grupo Moreira Salles – 70%, Consórcio Japonês e Sul-Coreano – 15%, Consórcio Chinês – 15%.Data de Fundação
Fundada em 1955, as operações da CBMM tiveram início em 1961.Subsidiárias
CBMM North America
CBMM Asia
CBMM Europe
CBMM Technology Suisse
Fatos relevantes em 2021
- Programa de Tecnologia: coloca o Brasil e a CBMM em posição de liderança no mercado de Nióbio e contribui para o crescimento e a diversificação desse mercado. Com investimento total de R$ 195 milhões, nas quatro frentes de trabalho (baterias, materiais base aço, materiais base ferro e produtos especiais), a companhia desenvolveu 324 projetos em 2021 (207 técnicos, 87 focados em processos e produtos e 30 para baterias). Entre os projetos desenvolvidos no período, o principal destaque foi o Programa de Baterias, que recebeu investimento de aproximadamente R$ 60 milhões em 2021. Para 2022, a expectativa é que os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e novas tecnologias avancem mais de 40%, chegando a R$ 280 milhões.
- Centro de Materiais para Baterias: com investimentos de R$ 14 milhões, o centro, localizado na planta industrial da CBMM em Araxá, Minas Gerais, foi inaugurado em 2021 e integra todas as etapas necessárias à produção e caracterização de Óxidos de Nióbio exclusivos para baterias.
- Diversificação (New ventures): Alinhado à estratégia de crescimento da CBMM, a área de Novos Negócios segue com atuação focada na aceleração da entrada, no mercado global, de tecnologias aplicadas de Nióbio. Para isso, a CBMM dará continuidade aos investimentos em startups que já possuam projetos avançados. Além do aporte financeiro, a companhia também tem direito a participação no Conselho dessas empresas. Em 2021, a CBMM investiu na empresa norte-americana Battery Streak (BSI) e na inglesa Echion. As duas aplicam óxido de Nióbio no ânodo de baterias de íons de lítio. Para 2022 a companhia analisa investimentos em mais duas startups, além de atuar para acelerar as que estão no portfólio e que contam com previsão de vendas já para os próximos dois anos.
- Parceria Volkswagen Caminhões e Ônibus: Parceria firmada em setembro de 2021 visa desenvolver primeiro veículo elétrico com aplicação de bateria com óxido de Nióbio do mundo. A tecnologia que será empregada nas baterias é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento da CBMM, em parceria com a Toshiba, no Japão. O uso do óxido de Nióbio no ânodo das baterias de íon de lítio permitirá carregamento ultrarrápido, em menos de 10 minutos, maior durabilidade, vida útil e segurança ao veículo. Atualmente, o veículo está em fase de conceituação e desenvolvimento e o primeiro protótipo entra em testes no início de 2023.
Produção Registrada em 2021
99,71 mil toneladas, sendo 92% de ferronióbio e 8% de produtos especiais.
Receita Operacional Líquida em 2021
R$ 11,4 Bilhões
Exportações em 2021
96% da produção da CBMM foi exportada
Minas em Atividade
• Mina do Barreiro / Araxá (MG)
Minério extraído: pirocloro
A operação é feita pela Comipa.
Plantas de Beneficiamento em Atividade
• CBMM / Araxá (MG)
Tipo de produto: ferronióbio, oxido de nióbio, ligas de grau vácuo e nióbio metálico
Capacidade de produção: 150.000 toneladas
Processo: Os produtos de Nióbio são obtidos por meio do processamento do pirocloro e envolvem mais de 15 etapas produtivas e 160 processos. O pirocloro possui o teor médio de 2,5% de óxido de Nióbio. A primeira etapa do processo é concentrar esse minério para um teor de 50% a 55% de óxido de Nióbio. A partir deste concentrado, produzido com tecnologia própria, segue-se para as etapas de refino: desulfuração (redução do teor de enxofre e umidade); desfosforação (redução dos teores de fósforo e chumbo – que são depositados em células especiais); e produção de ferronióbio por meio de redução aluminotérmica realizada em forno elétrico. Estas são as etapas para produção do ferronióbio. Para obter os outros produtos inclui-se uma série de etapas adicionais, todas com tecnologia produzida pela CBMM.A companhia não vende minério de pirocloro, somente produtos industrializados.
Projetos de Expansão
Última fase da ampliação da capacidade produtiva da planta em Araxá (MG). Foram investidos R$ 3 bilhões na última fase de ampliação, elevando a capacidade produtiva de seu complexo industrial de 100 mil toneladas para 150 mil toneladas de produtos de Nióbio. Conclusão das obras: novembro de 2021.
Investimentos realizados em 2021
Programa de Tecnologia: R$ 195 milhões
Total Capex: R$ 365,4 milhões
Investimentos programados para 2022
Programa de Tecnologia: previsão de R$ 280 milhões
Total Capex: O orçado para 2022 é de R$ 680 milhões
Contingente de Empregados
Total: 1854
Principais Projetos Socioambientais
Em 2021, a Companhia criou sua Comissão de Sustentabilidade, que tem discutido estratégias para as temáticas ESG. Uma delas, ainda em processo de aprovação interna, é a redução do prazo para que a Companhia atinja a neutralidade de carbono. Para a CBMM, a redução de emissões é tão importante quanto a preservação da biodiversidade do Cerrado.
Com o objetivo de preservar esse importante bioma, a CBMM conta com o amplo trabalho do Centro de Desenvolvimento Ambiental (CDA), voltado à preservação da flora e fauna do Cerrado brasileiro. Ao todo, são 110 espécimes de 17 espécies do Cerrado protegidos pelo Criadouro Científico para Fins de Conservação, em linha com o compromisso da Companhia de atuação em prol da sustentabilidade. O CDA ocupa um espaço de 6 hectares dentro do complexo industrial da CBMM. Ele é formado pelo Criadouro Científico de Fauna Silvestre, por um Viveiro de Mudas, um Núcleo de Educação Ambiental e o Arboreto de Espécies Nativas do Cerrado.
Em 2022, o Programa de Educação Ambiental da CBMM, mais conhecido como “Cientistas do Cerrado”, completa 30 anos de atuação. O Programa tem o intuito de estimular a observação, a experimentação e o registro das experiências e vivências, a partir de temas de pesquisa propostos, que ganham vida pelas mãos dos professores e alunos das instituições de ensino de Araxá e região. Desde o início do Programa (1992), cerca de 73.500 pessoas participaram de suas atividades.
Atualmente, a área total da Companhia conta com 7.647 hectares, sendo 2.844 (37%) composta por vegetação nativa ou permanente. Nos próximos 5 anos, a ambição da companhia é aumentar sua área de vegetação nativa ou permanente em mais 981 hectares, que corresponderá a 50% da área total.