Razão Social
AngloGold Ashanti Brasil
www.anglogoldashanti.com.br
Composição Acionária
100% AngloGold Ashanti Ltda (AngloGold Ashanti Group)
Data de Fundação
8 de julho de 1834. Marco importante: 1999 (ano de alteração da denominação social de Minorco Gold Ltda. para AngloGold Brasil Ltda. e transferência da sede da Sociedade para Nova Lima).
Data de Início de Operação
8 de julho de 1834.
Fatos relevantes em 2023
• As Operações Córrego do Sítio (CDS) são colocadas em Care Mantainance.
• O Parcerias Sustentáveis, principal plataforma de desenvolvimento social da empresa, atingiu a marca de 280 iniciativas apoiadas e 50 mil pessoas beneficiadas diretamente desde o seu lançamento, em 2010.
• Chegada do novo presidente AngloGold Ashanti Latam, Marcelo Pereira.
• Por meio de ações gerenciais focadas na eficiência econômica e, principalmente, na colaboração de todos os membros da equipe, a empresa conseguiu iniciar um momento de retomada da no segundo semestre de 2023, alcançando resultados positivos.
Produção Registrada em 2023
A AngloGold Ashanti Brasil produziu, em 2023, 338 mil onças de ouro.
Receita Operacional Líquida em 2023
Cerca de R$ 3,4 bilhões
Contingente de Empregados
Total: 3.577 empregados diretos
OPERAÇÕES CUIABÁ
Minas em Atividade
• Mina Cuiabá / Sabará (MG)
Tipo de minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Capacidade instalada: – Minério total produzido na mina subterrânea: 1.498.113 toneladas
Início da operação: 1985, em escala industrial
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
• Mina Lamego / Sabará (MG)
Tipo de minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Capacidade instalada: – Minério total produzido na mina subterrânea: Licença de operação de até 500.000 toneladas (previsão de produção de 350.000 dentro da estratégia de 2024)
Início de operação: 2004
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
Plantas ou Usinas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Industrial da Mina Cuiabá – Planta Ouro / Sabará (MG)
Tipo de produto: Concentrado piritoso de flotação
Capacidade de alimentação: 260 t/h
Capacidade de produção (concentrado): Em média 40 t/h de concentrado.
Processo: Planta industrial, com capacidade, para processamento de 6.000 toneladas/dia de ROM (2.150.000 toneladas/ano), que compreende as unidades de Britagem em 3 estágios, moagem, concentração gravimétrica, flotação e filtragem do concentrado e de rejeitos da flotação.
• Planta Industrial do Queiroz / Nova Lima (MG)
Tipo de produto: Concentrado de minério aurífero sulfetado
Capacidade de alimentação: Capacidade para tratamento de 307.000 toneladas/ ano de concentrado de minério aurífero sulfetado contendo as etapas de tratamento unitário: teleférico, ligando a planta em Nova Lima (15 km), repolpagem, ustulação com capacidade de processamento de 840 toneladas de concentrado de sulfetos (duas unidades); e fábrica de ácido sulfúrico (duas unidades) com capacidade total de processamento em 273.000 toneladas/ano, Capacidade para tratamento de 150.000 toneladas de minério oxidado em etapas de britagem, moagem, gravimetria, lixiviação, precipitação com zinco e CIP.
OPERAÇÕES SERRA GRANDE
Minas em Atividade
Em 2023 a empresa operou com 1 Open Pit: (Open Pit Mina III).
Três minas subterrâneas (Mina III, Mina Nova e Palmeiras), uma mina a céu aberto (Open Pit Mina III)
• Mina III, incluindo Corpo IV – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: prospecção em 1976, desenvolvimento em 1986 e produção em 1989.
• Mina Nova, incluindo Corpo Pequizão – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: início do desenvolvimento da rampa em 1994, e produção de minério em 1995. Início da exploração do Corpo Pequizão em 2010.
• Mina Palmeiras – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: 2008
• Mina Open Pit Mina III – Serra Grande
Tipo de minério produzido: ouro
Início de operação: 2015
Plantas ou Usinas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Metalúrgica Serra Grande
Tipo de produto: ouro
Capacidade de alimentação: 1.550.000 t/ano
Capacidade de produção: 130.000 Oz/ano
Resumo do processo: Situada no município de Crixás, Estado de Goiás, a planta de beneficiamento de minério da Mineração Serra Grande recebe minério ROM de três minas subterrâneas, Mina III, Mina Nova e Palmeiras, e uma mina a céu aberto. O minério que alimenta a planta segue em direção à área de britagem onde ocorrem as primeiras etapas de cominuição.
O circuito de britagem consiste em britagem primária com britador tipo mandíbula, britagem secundária, com britador hidrocônico e britagem terciária, com dois britadores hidrocônicos em circuito fechado. Em seguida à britagem, o minério é estocado em dois silos, com capacidades de 1.800 t e 1.100 t.
O minério britado com granulometria inferior a 1/4 de polegada contido no interior dos silos é retomado por intermédio de transportadores de correia que alimentam dois circuitos de moagem de bolas a úmido e em paralelo. Parte das cargas circulante dos moinhos é bombeada para o circuito gravimétrico, onde se realiza a recuperação de ouro por gravimetria.
O produto final da moagem alimenta um espessador, que então segue para a etapa de lixiviação/CIL composta de 20 tanques e tempo de residência de 24 horas. A lixiviação é composta de três tanques para pré-lime, oito tanques para lixiviação com cianeto de sódio e um tanque para estocagem/transferência. O CIL (Carbon in Leach) é composto de oito tanques, em que há presença de carvão ativado que adsorve o ouro.
A polpa, após a lixiviação e contato com o carvão no CIL, é bombeada para barragem de rejeitos. Já o carvão contendo ouro passa pelo processo de eluição gerando uma solução rica que é enviada para eletrólise, em que, por processo eletroquímico, o ouro em solução é recuperado gerando o concentrado que passará pela etapa de fundição.
A etapa de fundição consiste basicamente no recebimento e fusão do concentrado de ouro proveniente das células eletrolíticas (que são alimentadas pela solução da eluição e do circuito gravimétrico). Os “bullions” obtidos nas fusões contêm teores de ouro de aproximadamente 85%.
- PERFIL NA EDIÇÃO 2023
-
Razão Social
AngloGold Ashanti Brasil
Composição Acionária
100% AngloGold Ashanti Ltda. (AngloGold Ashanti Group)
Data de Fundação
8 de julho de 1834 (quando teve início a operação). Marco importante: 1999 (ano de alteração da denominação social de Minorco Gold Ltda. para AngloGold Brasil Ltda. e transferência da sede da Sociedade para Nova Lima).
Fatos relevantes em 2022
• Processo de disposição de rejeitos a seco implementado em todas as unidades da empresa.
• Redução de 30% nas emissões de carbono, previsto para 2030 e concluída no último ano. A empresa segue se dedicando à gestão ambiental no negócio, com mais de 50% das áreas dedicadas à preservação e compensação ambiental, investimentos nas Reservas Particulares do Patrimônio Natural, recuperação de áreas degradadas, plantio de mudas, educação ambiental e outras ações voltadas ao tema.
• Na gestão do capital humano, dedicou esforços à formação da equipe e no fortalecimento do programa de diversidade, com ações estruturadas voltadas para a equidade e inclusão em suas operações. Um grande destaque de 2022 nessa frente foi o lançamento do PRÓ - Programa de Qualificação Profissional Local, destinado exclusivamente a mulheres, que capacitou 60 profissionais no último ano.
Produção Registrada em 2022
A AngloGold Ashanti Brasil produziu, em 2022, 399 mil onças de ouro.
Receita Operacional Líquida em 2022
Cerca de R$ 3.9 bilhões
Contingente de Empregados
Total: 4.622 (empregados diretos no Brasil).
Operações Córrego do Sítio (CDS)
Minas e Plantas em Atividade
• Mina Córrego do Sítio – Mineração a céu aberto (Mina Oxidado) / Santa Bárbara (MG). Minério produzido: minério aurífero oxidado. Início de operação: 1990 – 1ª fase / 2002 – 2ª fase.
• Mina Córrego do Sítio – Mineração subsolo (Mina Sulfetado I) / Santa Bárbara (MG). Minério produzido: minério aurífero sulfetado. Início de operação: 2011.
• Planta Heap Leach – CDS I / Santa Bárbara (MG). Produto: Minério aurífero oxidado. Capacidade de alimentação: 900 ktpa. Capacidade de produção (ouro): 30kOzpa.
Na área chamada Córrego do Sítio I encontram-se mina e o processamento do ouro que é realizado mediante lixiviação em pilhas. As operações realizadas nessa planta são: britagem, peneiramento, aglomeração, empilhamento, lixiviação, adsorção em carvão ativado, eluição e eletrólise. A capacidade atual dessa planta é de 900.000 t/ano. O minério proveniente da mina é alimentado em um circuito de britagem, composto por um britador primário de mandíbulas e um secundário de martelos. O produto da britagem e peneirado a 100% abaixo de ¾” recebe adição de cimento (5kg/t) em um aglomerador (tambor rotativo). A adição de cimento garante a aglomeração das partículas finas de minério sobre as grosseiras de forma a permitir uma boa percolação da solução lixiviante por intermédio da pilha de minério. O empilhamento do minério é feito por meio de um transportador radial e deixado por um período de 72 horas para pré-cura do cimento. Depois desse período a lixiviação se inicia. O ciclo de lixiviação tem duração entre 45 e 60 dias com irrigação na ordem de 25 L/h/m2. Essa solução lixiviante percola a pilha formada com 3,5 metros de altura, e é recolhida por meio de sistema de filtros e canaletas, seguindo para um reservatório de solução rica em ouro. A solução é bombeada desde os reservatórios para um conjunto de 10 colunas de adsorção, com aproximadamente 4m³ de volume e contendo, dentro de cada uma delas, carvão ativado. Nessa operação o ouro é adsorvido pelo carvão ativado em contracorrente com a solução rica dentro das colunas. O carvão da primeira coluna, tendo atingido a carga de ouro, é transferido para a coluna de eluição (dessorção), onde entra em contato com a solução de soda cáustica (NaOH) em temperatura mais elevada. O ouro é extraído do carvão e segue para solução da eluição que fica em circuito fechado com a célula eletrolítica e sistema de reaquecimento. Durante a eluição o ouro é paralelamente recuperado pela eletrodeposição e os catodos produzidos são enviados periodicamente para a fundição.
• Planta Sulfetado – CDS II / Santa Bárbara (MG). Produto: minério aurífero sulfetado. Capacidade de alimentação: 900 ktpa . Capacidade de produção (ouro): 120 kOzpa.
O minério proveniente da mina é alimentado no circuito de britagem, composto por um britador primário de mandíbulas e um britador secundário cônico, e em seguida encaminhado para um silo de armazenamento. Desse silo o minério é encaminhado para a moagem, onde é reduzido. Parte do ouro é recuperada já nesta etapa via concentração gravimétrica, que é feita com o uso de dois concentradores Knelson e mesas gravimétricas.
Depois da etapa de moagem o minério já na forma de polpa é encaminhado para o processo de flotação, em que, mediante adição de reagentes (ativador, coletor e espumante) e ar para formação de bolhas, ocorre uma concentração do ouro no produto da etapa (concentrado da flotação). O rejeito do circuito da flotação é bombeado para o circuito da lixiviação do rejeito da flotação, no qual é capaz de lixiviar e recuperar o ouro da fração fina não flotado. Já o concentrado da flotação é enviado para a etapa de acidulação, na qual compostos prejudiciais (essencialmente carbonatos) para as etapas seguintes são consumidos pela adição de ácido sulfúrico. O concentrado já submetido ao processo de acidulação é encaminhado então à etapa de oxidação sob pressão, que é feita com o uso de autoclave. Nessa etapa o ouro é liberado da matriz de sulfetos, ficando então disponível para recuperação nas etapas seguintes.
Depois de submetido ao processo de oxidação, o concentrado é então enviado ao CCD, onde o excesso de ácido sulfúrico proveniente da etapa de acidulação mais o gerado na etapa de oxidação são removidos, minimizando o consumo de cal na etapa seguinte (lixiviação) já que esta ocorre em meio básico (pH acima de 10,5).
Na etapa de lixiviação é feito inicialmente o ajuste do pH pela adição de cal, e a lixiviação do ouro é feita com o uso de solução de cianeto de sódio (NaCN). Os processos de lixiviação e adsorção ocorrem de forma simultânea, e para tal os tanques em que é feito o processo de lixiviação já contêm o carvão ativado, que é a substância que fará a coleta do ouro na etapa de adsorção. Denomina-se esse processo usualmente por CIL (Carbon In Leach).
O carvão carregado (com alta concentração de ouro) gerado nesse processo é encaminhado à coluna de eluição (dessorção), onde será lavado com solução de soda cáustica a 90°C, que promoverá a solubilização do ouro presente no carvão e sua transferência para uma fase aquosa e livre de impurezas.
Essa solução carregada em ouro é enviada para a etapa de eletrólise, na qual, por um processo de eletrodeposição, o ouro será depositado em células eletrolíticas sob a forma de catodos, que são encaminhados periodicamente para a área de fusão e refino, localizada na planta de Queiroz.
Operações Cuiabá
Minas e Plantas em Atividade
• Mina Cuiabá / Sabará (MG). Minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro. Minério total produzido na mina subterrânea: 1.498.113 toneladas. Início da operação: 1985, em escala industrial. Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping.
• Mina Lamego / Sabará (MG). Minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro. Minério total produzido na mina subterrânea: 480.355 toneladas. Início de operação: 2004. Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
• Planta Industrial da Mina Cuiabá – Planta Ouro / Sabará (MG). Produto: Concentrado piritoso de flotação. Capacidade de alimentação: 260 t/h. Capacidade de produção: em média 40 t/h de concentrado. A Planta Industrial tem capacidade para processamento de 6.000 toneladas/dia de ROM (2.150.000 toneladas/ano), que compreende as unidades de Britagem em três estágios, moagem, concentração gravimétrica, flotação e filtragem do concentrado da flotação.
• Planta Industrial do Queiroz / Nova Lima (MG). Produto: Concentrado de minério aurífero sulfetado. Capacidade para tratamento de 307.000 toneladas/ ano de concentrado de minério aurífero sulfetado contendo as etapas de tratamento unitário: teleférico, ligando a planta em Nova Lima (15 km), repolpagem, ustulação com capacidade de processamento de 840 toneladas de concentrado de sulfetos (duas unidades); e fábrica de ácido sulfúrico (duas unidades) com capacidade total de processamento em 273.000 toneladas/ano, Capacidade para tratamento de 150.000 toneladas de minério oxidado em etapas de britagem, moagem, gravimetria, lixiviação, precipitação com zinco e CIP.
Operações Serra Grande
Minas e Plantas em Atividade
Em 2022 foram operados o Open Pit Mina III e Open Pit Venâncio. Serra Grande é formado por três minas subterrâneas (Mina III, Mina Nova e Palmeiras) e uma mina a céu aberto (Open Corpo V).
• Mina III, incluindo Corpo IV – Serra Grande. Minério produzido: ouro. Início de operação: prospecção em 1976, desenvolvimento em 1986 e produção em 1989.
• Mina Nova, incluindo Corpo Pequizão – Serra Grande. Minério produzido: ouro. Início de operação: início do desenvolvimento da rampa em 1994 e produção de minério em 1995. Início da exploração do Corpo Pequizão em 2010.
• Mina Palmeiras – Serra Grande. Minério produzido: ouro. Início de operação: 2008.
• Mina Open Pit Mina III – Serra Grande. Minério produzido: ouro. Início de operação: 2015.
• Open Pit Venâncio (Corpo Pequizão) – Serra Grande. Minério produzido: ouro. Início de operação: 2022.
• Planta Metalúrgica Serra Grande. Produto: ouro. Capacidade de alimentação: 1.550.000 t/ano. Capacidade de produção: 130.000 Oz/ano. Situada no município de Crixás (GO), a planta de beneficiamento de minério da Mineração Serra Grande recebe minério ROM de três minas subterrâneas, Mina III, Mina Nova e Palmeiras, e de duas minas a céu aberto. O minério que alimenta a planta segue em direção à área de britagem onde ocorrem as primeiras etapas de cominuição.
O circuito de britagem consiste em britagem primária com britador tipo mandíbula, britagem secundária, com britador hidrocônico e britagem terciária, com dois britadores hidrocônicos em circuito fechado. Em seguida à britagem, o minério é estocado em dois silos, com capacidades de 1.800 t e 1.100 t.
O minério britado com granulometria inferior a 1/4 de polegada contido no interior dos silos é retomado por intermédio de transportadores de correia que alimentam dois circuitos de moagem de bolas a úmido e em paralelo. Parte das cargas circulante dos moinhos é bombeada para o circuito gravimétrico, onde se realiza a recuperação de ouro por gravimetria.
O produto final da moagem alimenta um espessador, que então segue para a etapa de lixiviação/CIL composta de 20 tanques e tempo de residência de 24 horas. A lixiviação é composta de três tanques para pré-lime, oito tanques para lixiviação com cianeto de sódio e um tanque para estocagem/transferência. O CIL (Carbon in Leach) é composto de oito tanques, em que há presença de carvão ativado que adsorve o ouro.
A polpa, após a lixiviação e contato com o carvão no CIL, é bombeada para barragem de rejeitos. Já o carvão contendo ouro passa pelo processo de eluição gerando uma solução rica que é enviada para eletrólise, em que, por processo eletroquímico, o ouro em solução é recuperado gerando o concentrado que passará pela etapa de fundição.
A etapa de fundição consiste basicamente no recebimento e fusão do concentrado de ouro proveniente das células eletrolíticas (que são alimentadas pela solução da eluição e do circuito gravimétrico). Os “bullions” obtidos nas fusões contêm teores de ouro de aproximadamente 85%.
- PERFIL NA EDIÇÃO 2022
-
Razão Social
AngloGold Ashanti Brasil
www.anglogoldashanti.com.brComposição Acionária
AngloGold Ashanti Ltda (AngloGold Ashanti Group) - 100%Data de Fundação
8 de julho de 1834 (também marca o início das operações). Marco importante: 1999 (ano de alteração da denominação social de Minorco Gold Ltda. para AngloGold Brasil Ltda. e transferência da sede da Sociedade para Nova Lima).Fatos relevantes em 2021
Em 2021 a AngloGold Ashanti seguiu lidando com o cenário de incertezas provocadas pela pandemia da COVID-19, ao passo que o começo da vacinação em massa permitiu vislumbrar o controle da doença e o retorno à normalidade.
O principal projeto da empresa no ano foi dar continuidade à implementação da metodologia de disposição a seco de rejeitos de suas operações. A Operação Serra Grande, em Crixás (GO), foi a primeira unidade da empresa a concluir a transição. A estimativa é de que as demais unidades cheguem também a 100% de rejeito disposto a seco até o final de 2022.
Muito importante ainda foi o avanço na autogeração de energia para atingir o objetivo global da companhia de zerar, até o ano de 2050, a emissão de gases de efeito estufa de escopo 1 (aquelas que são resultado direto das operações da empresa) e de escopo 2 (emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria empresa).
Produção Registrada em 2021
A AngloGold Ashanti Brasil produziu, em 2021, 414 mil onças de ouro.
Receita Operacional Líquida em 2021
R$ 4.331.771.201,68
Exportações em 2021
R$ 3.864.405.417,76
ANGLOGOLD ASHANTI - UNIDADE CUIABÁ
Localização: Sabará, Nova Lima e Caeté (MG)
Fatos Relevantes
• Instalação da UTE (Unidade de tratamento de esgoto) na Mina Lamego
• Expansão do CCO da Mina Cuiabá com implementação do sistema People Tracking possibilitando o monitoramento em tempos real de pessoas e equipamentos nos níveis mais profundos da mina (1.300 m de profundidade)
• Produção de ouro alinhada ao planejamento anual: produção total de 226.916 Oz de ouro ROM na Mina Cuiabá e 49.233 OZ ROM na Mina Lamego. Após o tratamento metalúrgico que apresentou recuperação média global de 92,8% as Operações Cuiabá produziram em 2021, 252.914 Oz Barras de Ouro.
• Redução contínua da taxa de frequência de acidentes: Confirmando o compromisso da empresa com a segurança a taxa de frequência permaneceu em queda e foi a mais baixa dos últimos cinco anos
• Implementação do sistema de prontidão Operacional. O sistema permite a avaliação psicológica dos empregados antes do acesso às áreas operacionais contribuindo para a redução de acidentes.
Produção Registrada em 2021
Ouro: 252.914 onças
Total ROM: 1.978.468 toneladas, sendo 1.498.113 t ROM na Mina Cuiabá e 480.355 t ROM produzidas na mina Lamego.
Minério beneficiado: 2.001.131 t. O material das duas minas é beneficiado na planta Queiroz, em Nova Lima (MG).
Metal: O minério tratado trata-se de formação ferrífera sulfetada.
Produção de ácido sulfúrico: 172.904 t (produzido na planta metalúrgica do Queiroz)Minas em Atividade
• Mina Cuiabá / Sabará (MG)
Minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Minério total produzido na mina subterrânea: 1.498.113 t
Início da operação: 1985, em escala industrial
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
• Mina Lamego / Sabará (MG)
Minério produzido: formação de ferro sulfetado – ouro
Minério total produzido na mina subterrânea: 480.355 t
Início de operação: 2004
Método de lavra: Open Stoping e Sublevel stoping
Plantas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Industrial da Mina Cuiabá – Planta Ouro / Sabará (MG)
Tipo de produto: Concentrado piritoso de flotação
Capacidade de alimentação: 260 t/h
Capacidade de produção: Em média 40 t/h de concentrado
Processo: Planta industrial, com capacidade, para processamento de 6.000 toneladas/dia de ROM (2.150.000 toneladas/ano), que compreende as unidades de Britagem em 3 estágios, moagem, concentração gravimétrica, flotação e filtragem do concentrado da flotação.
• Planta Industrial do Queiroz / Nova Lima (MG)
Tipo de produto: Concentrado de minério aurífero sulfetado
Capacidade de alimentação: Capacidade para tratamento de 307.000 t/ ano de concentrado de minério aurífero sulfetado contendo as etapas de tratamento unitário: teleférico, ligando a planta em Nova Lima (15 km), repolpagem, ustulação com capacidade de processamento de 840 toneladas de concentrado de sulfetos (duas unidades); e fábrica de ácido sulfúrico (duas unidades) com capacidade total de processamento em 273.000 toneladas/ano, Capacidade para tratamento de 150.000 toneladas de minério oxidado em etapas de britagem, moagem, gravimetria, lixiviação, precipitação com zinco e CIP.
Projetos em Implantação
Projeto de deposição de rejeito seco – encontra-se em fase de implementação e pretende realizar a deposição de 100% do rejeito seco nas operações Cuiabá.
ANGLOGOLD ASHANTI - UNIDADE SERRA GRANDE
Localização: Crixás (GO)
Produção Registrada em 2021
Ouro: 82.761 onças
ROM: 1.246.000 t
Minério beneficiado: 1.232.891 t
Minas em Atividade
• Mina III, incluindo Corpo IV – Serra Grande
Minério produzido: ouro
Início de operação: prospecção em 1976, desenvolvimento em 1986 e produção em 1989.
• Mina Nova, incluindo Corpo Pequizão – Serra Grande
Minério produzido: ouro
Início de operação: início do desenvolvimento da rampa em 1994, e produção de minério em 1995. Início da exploração do Corpo Pequizão em 2010.
• Mina Palmeiras – Serra Grande
Minério produzido: ouro
Início de operação: 2008
• Mina Open Pit Pequizão – Serra Grande
Minério produzido: ouro
Início de operação: 2018
• Mina Open Pit Mina III – Serra Grande
Minério produzido: ouro
Início de operação: 2015
Plantas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Metalúrgica Serra Grande / Crixás (GO)
Tipo de produto: ouro
Capacidade de alimentação: 1.550.000 t/ano
Capacidade de produção: 130.000 Oz/ano
Processo: A planta de beneficiamento de minério da Mineração Serra Grande recebe minério ROM de três minas subterrâneas, Mina III, Mina Nova e Palmeiras, e de duas minas a céu aberto. O minério que alimenta a planta segue em direção à área de britagem onde ocorrem as primeiras etapas de cominuição.
O circuito de britagem consiste em britagem primária com britador tipo mandíbula, britagem secundária, com britador hidrocônico e britagem terciária, com dois britadores hidrocônicos em circuito fechado. Em seguida à britagem, o minério é estocado em dois silos, com capacidades de 1.800 t e 1.100 t.
O minério britado com granulometria inferior a 1/4 de polegada contido no interior dos silos é retomado por intermédio de transportadores de correia que alimentam dois circuitos de moagem de bolas a úmido e em paralelo. Parte das cargas circulante dos moinhos é bombeada para o circuito gravimétrico, onde se realiza a recuperação de ouro por gravimetria.
O produto final da moagem alimenta um espessador, que então segue para a etapa de lixiviação/CIL composta de 20 tanques e tempo de residência de 24 horas. A lixiviação é composta de três tanques para pré-lime, oito tanques para lixiviação com cianeto de sódio e um tanque para estocagem/transferência. O CIL (Carbon in Leach) é composto de oito tanques, em que há presença de carvão ativado que adsorve o ouro.
A polpa, após a lixiviação e contato com o carvão no CIL, é bombeada para barragem de rejeitos. Já o carvão contendo ouro passa pelo processo de eluição gerando uma solução rica que é enviada para eletrólise, em que, por processo eletroquímico, o ouro em solução é recuperado gerando o concentrado que passará pela etapa de fundição.
A etapa de fundição consiste basicamente no recebimento e fusão do concentrado de ouro proveniente das células eletrolíticas (que são alimentadas pela solução da eluição e do circuito gravimétrico). Os “bullions” obtidos nas fusões contêm teores de ouro de aproximadamente 85%.
ANGLOGOLD ASHANTI - UNIDADE CÓRREGO DO SÍTIO
Localização: Santa Bárbara (MG)
Produção Registrada em 2021
Ouro: 78.392 onças
Sulfetado: 832.099 ton ROM
Oxidado: 912.486 ton
Planta Sulfetado: 806.420 ton
Planta Heap Leaching: 794.371 ton
Metal: Ouro
Minas em Atividade
• Mina Córrego do Sítio – Mineração a céu aberto (Mina Oxidado) – Santa Bárbara (MG)
Minério produzido: minério aurífero oxidado
Início de operação: 1990 – 1ª fase / 2002 – 2ª fase
• Mina Córrego do Sítio – Mineração subsolo (Mina Sulfetado I) – Santa Bárbara (MG)
Minério produzido: minério aurífero sulfetado
Início de operação: 2011
Plantas de Beneficiamento em Atividade
• Planta Heap Leach – CDS I – Santa Bárbara (MG)
Tipo de produto: Minério aurífero oxidado
Capacidade de alimentação: 900 ktpa
Capacidade de produção (ouro): 30 kOzpa
Processo: Na área chamada Córrego do Sítio I encontram-se mina e o processamento do ouro que é realizado mediante lixiviação em pilhas. As operações realizadas nessa planta são: britagem, peneiramento, aglomeração, empilhamento, lixiviação, adsorção em carvão ativado, eluição e eletrólise. A capacidade atual dessa planta é de 900.000 t/ano. O minério proveniente da mina é alimentado em um circuito de britagem, composto por um britador primário de mandíbulas e um secundário de martelos. O produto da britagem e peneirado a 100% abaixo de ¾” recebe adição de cimento (5kg/t) em um aglomerador (tambor rotativo). A adição de cimento garante a aglomeração das partículas finas de minério sobre as grosseiras de forma a permitir uma boa percolação da solução lixiviante por intermédio da pilha de minério. O empilhamento do minério é feito por meio de um transportador radial e deixado por um período de 72 horas para pré-cura do cimento. Depois desse período a lixiviação se inicia. O ciclo de lixiviação tem duração entre 45 e 60 dias com irrigação na ordem de 25 L/h/m2. Essa solução lixiviante percola a pilha formada com 3,5 metros de altura, e é recolhida por meio de sistema de filtros e canaletas, seguindo para um reservatório de solução rica em ouro. A solução é bombeada desde os reservatórios para um conjunto de 10 colunas de adsorção, com aproximadamente 4m³ de volume e contendo, dentro de cada uma delas, carvão ativado. Nessa operação o ouro é adsorvido pelo carvão ativado em contracorrente com a solução rica dentro das colunas. O carvão da primeira coluna, tendo atingido a carga de ouro, é transferido para a coluna de eluição (dessorção), onde entra em contato com a solução de soda cáustica (NaOH) em temperatura mais elevada. O ouro é extraído do carvão e segue para solução da eluição que fica em circuito fechado com a célula eletrolítica e sistema de reaquecimento. Durante a eluição o ouro é paralelamente recuperado pela eletrodeposição e os catodos produzidos são enviados periodicamente para a fundição.
• Planta Sulfetado – CDS II – Santa Bárbara (MG)
Tipo de produto: minério aurífero sulfetado
Capacidade de alimentação: 900 ktpa
Capacidade de produção (ouro): 120 kOzpa
Processo: O minério sulfetado produzido nas minas é encaminhado para o pátio de minério, de onde será encaminhado para tratamento na planta metalúrgica. As operações realizadas nessa planta são: britagem, moagem, concentração gravimétrica, flotação, lixiviação do rejeito da flotação, acidulação, oxidação sob pressão, lavagem por decantação em contracorrente (CCD), lixiviação, adsorção, eluição e eletrólise.
O minério proveniente da mina é alimentado no circuito de britagem, composto por um britador primário de mandíbulas e um britador secundário cônico, e em seguida encaminhado para um silo de armazenamento. Desse silo o minério é encaminhado para a moagem, onde é reduzido. Parte do ouro é recuperada já nesta etapa via concentração gravimétrica, que é feita com o uso de dois concentradores Knelson e mesas gravimétricas.
Depois da etapa de moagem o minério já na forma de polpa é encaminhado para o processo de flotação, em que, mediante adição de reagentes (ativador, coletor e espumante) e ar para formação de bolhas, ocorre uma concentração do ouro no produto final da etapa (concentrado da flotação). O rejeito do circuito da flotação é bombeado para o circuito da lixiviação do rejeito da flotação, no qual é capaz de lixiviar e recuperar o ouro da fração fina não flotado. Já o concentrado da flotação é enviado para a etapa de acidulação, na qual compostos prejudiciais (essencialmente carbonatos) para as etapas seguintes são consumidos pela adição de ácido sulfúrico. O concentrado já submetido ao processo de acidulação é encaminhado então à etapa de oxidação sob pressão, que é feita com o uso de autoclave. Nessa etapa o ouro é liberado da matriz de sulfetos, ficando então disponível para recuperação nas etapas seguintes.
Depois de submetido ao processo de oxidação, o concentrado é então enviado ao CCD, onde o excesso de ácido sulfúrico proveniente da etapa de acidulação mais o gerado na etapa de oxidação são removidos, minimizando o consumo de cal na etapa seguinte (lixiviação) já que esta ocorre em meio básico (pH acima de 10,5).
Na etapa de lixiviação é feito inicialmente o ajuste do pH pela adição de cal, e a lixiviação do ouro é feita com o uso de solução de cianeto de sódio (NaCN). Os processos de lixiviação e adsorção ocorrem de forma simultânea, e para tal os tanques em que é feito o processo de lixiviação já contêm o carvão ativado, que é a substância que fará a coleta do ouro na etapa de adsorção. Denomina-se esse processo usualmente por CIL (Carbon In Leach).
O carvão carregado (com alta concentração de ouro) gerado nesse processo é encaminhado à coluna de eluição (dessorção), onde será lavado com solução de soda cáustica a 90°C, que promoverá a solubilização do ouro presente no carvão e sua transferência para uma fase aquosa e livre de impurezas.
Essa solução carregada em ouro é enviada para a etapa de eletrólise, na qual, por um processo de eletrodeposição, o ouro será depositado em células eletrolíticas sob a forma de catodos, que são encaminhados periodicamente para a área de fusão e refino, localizada na planta de Queiroz.