Vendas externas caem 4% em 2022

19/01/2023
Em 2022, Estados Unidos, China e Itália importaram, respectivamente, 58%, 13% e 8%.

 

Segundo dados do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), o setor exportou US$ 1,28 bilhão em 2022, uma queda de 4% em relação ao ano anterior. Um dos motivos apresentados foi o histórico de desafios logísticos, a alta no valor do frete marítimo, principais clientes com estoque abastecido e a concorrência com os materiais artificiais. O transporte de cargas é vital para o segmento que exporta principalmente para Estados Unidos, China e Itália. 

Para 2023, várias ações voltadas para o mercado externo estão programadas pela Centrorochas que, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), conduz o It’s Natural – Brazilian Natural Stone, projeto para promoção das rochas brasileiras no mercado internacional. “Somos um setor otimista e resiliente, temos buscado a expansão de mercados e novas formas de atender aos mercados tradicionais. O comportamento do setor nos três primeiros trimestres do ano de 2022 apontavam para possível estabilidade, ou mesmo crescimento, em relação a 2021, porém, resultados expressivos e negativos nos meses do último trimestre conduziram para uma redução em relação a 2021”, disse o presidente do Centrorochas, Tales Machado. Ele informou que o setor vem trabalhando para a ampliação e abertura de novos mercados e estímulo à comercialização de produtos de maior valor agregado.

Em 2022, Estados Unidos, China e Itália importaram, respectivamente, 58%, 13% e 8%. Apesar de ter menor representação dentre os três, o envio de rochas naturais brasileiras para a Itália cresceu 19,65% em relação a 2021, seguida pela China, com US$ 162,7 milhões em produtos nacionais, avançando em 5,89% no acumulado do ano. No entanto, o faturamento com as exportações para os Estados Unidos registrou queda de cerca de 10%.

Entre os estados exportadores de rochas ornamentais, o Espírito Santo manteve a liderança, com 81,8%, seguido por Minas Gerais (10,9%) e Ceará (3,1%). Ocupando o primeiro lugar no ranking, o Espírito Santo exportou US$ 1,05 bilhão e queda de 5,9% em relação ao ano anterior. Minas Gerais e Ceará registraram alta de 5,2% e 5,4% respectivamente.

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