Appia informa avanços no projeto de argila iônica em Goiás

25/08/2023
Houve progressos significativos na descoberta do depósito de argila iônica PCH, no estado de Goiás
Trabalhos de pesquisa da Appia em Goiás

 

A Appia Rare Earths & Uranium Corp. informa que fez progressos significativos na descoberta do depósito de argila iônica PCH, no estado de Goiás, ao utilizar uma combinação estratégica de perfuração de Circulação Reversa (RC), ampla amostragem por trado e levantamento com equipamento aerotransportado. A equipe de exploração realizou 65 furos RC (circulação reversa), de um programa de 300 furos a profundidade média em torno de 12 metros e 45 furos Auger, acumulando a profundidade de 1.120 metros. A pesquisa LiDAR aerotransportada, por sua vez, cobriu 1.700 hectares em toda a área principal do projeto Target IV, produzindo um mapa topográfico altamente detalhado para auxiliar na delimitação adicional dos alvos de exploração.

Os dados recolhidos serão utilizados para desenvolver uma estimativa de recursos minerais inicial do Target IV. A empresa informa que também vai explorar a metalurgia e iniciais nos próximos meses, para verificar a viabilidade da separação usando processos tradicionais conhecidos para esses ambientes.

“A equipe de exploração da Appia concluiu com sucesso 65 furos RC até o momento, atingindo uma profundidade combinada de 788 metros, com uma profundidade média de 11,9 metros por furo”, afirmou Carlos Bastos, Geólogo Sênior e Pessoa Qualificada no Brasil. Ele acrescentou que "o registro e a interpretação de amostras são feitos em intervalos de um metro com um horizonte de argila de adsorção iônica observado em profundidades que variam de 2 a 27 metros. Este horizonte está situado principalmente na faixa rasa de 2 a 6 metros e exibe larguras variadas."

Além da campanha de perfuração RC, a empresa informa que tem feito avanços substanciais de extensa perfuração com trado para delinear ainda mais zonas de extensão na área do projeto Target IV. Até o momento, um total de 45 buracos foram concluídos com sucesso. Cada um desses furos foi estrategicamente posicionado para fornecer uma compreensão abrangente das zonas potenciais de extensão a sudoeste da zona alvo primária.

“Trabalhar no Brasil tem sido um prazer, pois temos uma equipe excepcional no local e estamos trabalhando bem com o apoio da comunidade”, afirmou Tom Drivas, CEO da Appia. “Nosso programa RC está em pleno andamento e concluímos aproximadamente 20% do nosso programa de perfuração planejado com o objetivo de ser concluído até o final de setembro”, concluiu. "A prioridade desses programas de trabalho iniciais é o delineamento de uma Estimativa de Recursos Minerais (MRE) na Meta IV. Com base no excelente trabalho concluído pelo Fornecedor em seus programas de avaliação anteriores, identificando esta excepcional mineralização de adsorção de argila iônica", afirmou Drivas.

Sobre a Appia Rare Earths & Uranium Corp.

Appia é uma empresa canadense de capital aberto nos setores de elementos de terras raras e urânio. A empresa está atualmente se concentrando na delineação de elementos críticos de terras raras de alto teor e gálio na propriedade Alces Lake, bem como na exploração de urânio de alto teor na prolífica Bacia Athabasca em suas propriedades Otherside, Loranger, North Wollaston e Eastside. A Empresa detém os direitos de exploração de superfície de 113.837,15 hectares (281.297,72 acres) em Saskatchewan.  Também possui 100% de participação em 12.545 hectares (31.000 acres), com elementos de terras raras e depósitos de urânio em cinco zonas mineralizadas em Elliot Lake Camp, Ontário. No Brasil, a Companhia detém o direito de adquirir até 70% de participação no Projeto PCH, que possui 17.551,07 ha. em tamanho e localizado no estado de Goiás.