PF combate garimpo em Goiás e prende empresário

24/01/2023
Ação conjunta com a ANM prendeu em flagrante um empresário do ramo de mineração por obtenção ilegal do Certificado Kimberley de diamantes. 

 

A Polícia Federal deflagrou, dia 20 de janeiro, a Operação Fugitivos para combater a usurpação de patrimônio da União e crime ambiental. Dez policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão na cidade de Catalão (GO) para aprofundar as investigações sobre garimpo ilegal.

As investigações começaram por meio de ação policial no Rio Corumbá, região localizada no município goiano de Orizona, onde ficou constatada a situação de garimpo ilegal. Na ocasião, os indivíduos fugiram, mas deixaram parte de seus pertences que, após analisados, resultou na identificação dos “donos” da balsa que dava suporte e uso aos instrumentos usados no garimpo ilegal. À época, foram apreendidos alguns bens como canoa, motor etc.

A ação de janeiro de 2023 visa obter elementos probatórios do delito ou amealhar informações e dados de outras ações ou do envolvimento de outras pessoas nos crimes. Os crimes sob apuração são os de lavra garimpeira e de usurpação de patrimônio da União.

Diamantes

No dia 18 de janeiro, a PF, em ação conjunta com a Agência Nacional de Mineração (ANM), prendeu em flagrante um empresário do ramo de mineração por obtenção ilegal do Certificado Kimberley de diamantes. 

O Certificado Kimberley é um processo de certificação de origem de diamantes concebido para evitar a compra e venda de diamantes de sangue, isto é, procedentes de áreas de conflito, guerras civis e de abusos de direitos humanos. De acordo com a ANM, a empresa possuía apenas autorização para pesquisa e não para exploração do local.

Durante a instrução do processo de certificação, os técnicos da ANM desconfiaram do local de extração dos diamantes, pois não havia condições geológicas conhecidas ou mapeadas para a ocorrência desta pedra preciosa naquela área. Os diamantes apreendidos serão encaminhados à perícia técnica da PF para confirmar ou não a autenticidade das pedras. O empresário foi preso em flagrante e responderá pelo crime de usurpação de bens da União.

Direto da Fonte