Lúcia Travassos recebe medalha de ouro Pandiá Calógeras

14/10/2024
Medalha de ouro Pandiá Calógeras foi concedida pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), em reconhecimento à sua trajetória de contribuição para o desenvolvimento das ciências geológicas no Brasil

 

Durante o 51° Congresso Brasileiro de Geologia (CBG), a pesquisadora da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais Lúcia Travassos da Rosa Costa, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), recebeu a medalha de ouro Pandiá Calógeras, concedida pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), em reconhecimento à sua trajetória de contribuição para o desenvolvimento das ciências geológicas no Brasil. “Estou muito honrada com este reconhecimento pela Sociedade Brasileira de Geologia, mas ressalto que, embora a medalha concedida seja nominal, estou representando um grupo muito grande de pessoas, todas aquelas que de alguma forma contribuíram na minha trajetória profissional. E foram muitas!”, destacou Lúcia, que também integra o Conselho Consultivo de Brasil Mineral.  

A pesquisadora disse ser importante representar o SGB, pois vê a instituição como um ambiente de excelência, que realiza pesquisas de grande relevância e produz conhecimento geocientífico que impacta o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “Com todos os desafios que ainda temos a vencer, sinto um orgulho genuíno de fazer parte da equipe do SGB”, afirmou.

A geóloga tem uma trajetória de dedicação ao SGB e já ocupou cargos de gestão regional e nacional. Atualmente, Lúcia Travassos é assessora da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais, mas iniciou sua trajetória em projetos de mapeamento geológico em áreas ínvias da Amazônia, com ênfase na porção sudeste do Escudo das Guianas, onde também desenvolveu sua pesquisa de doutorado. A geóloga é entusiasta da participação das mulheres nas Geociências, enfatizando que as mulheres devem ocupar todos os espaços, independente da profissão. “Entendo que somos o resultado das nossas vivências, e que carregamos um pouco de cada pessoa que nos acrescenta algo ao longo da vida. Tenho a oportunidade de conviver com muitas mulheres incríveis, geocientistas ou não, de todas as idades, e fico atenta para coletar aprendizados que cada uma me oferece”, concluiu a pesquisadora.

 

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