RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Pagamento a ex-empregados da Zamin

04/05/2021

 

Responsável pela recuperação judicial da DEV Mineração (antiga Zamin), a KPMG está à procura dos dados bancários dos ex-funcionários da companhia e de empresários locais, para que o juiz do caso autorize o pagamento dos créditos devidos a estes. Os ex-funcionários e empresários precisam acessar o site da KPMG e apresentar informações bancárias para efetivação do pagamento.

Devem receber os créditos aqueles que trabalharam na DEV Mineração até 2015, além de fornecedores que possuem créditos não pagos da mesma época. Os credores da empresa estão localizados nas cidades de Pedra Branca do Amaparí, Santana e Macapá, todas no Amapá. Nesse processo, será realizado o pagamento de aproximadamente R$ 11 milhões. Do total de 209 ex-funcionários da empresa, faltam dados de 125. Já dos 156 pequenos empresários locais, 148 ainda não apresentaram informações para recebimento do pagamento.

"A KPMG foi nomeada em 2018 como administradora judicial da empresa. Com a colaboração de representantes do governo, da Procuradoria do Estado, secretarias municipais, foi possível reestabelecer o funcionamento de escoamento e embarque do minério e a retomada da operação da mineração. Assim, conforme homologado pelo juiz do processo, parte do valor da venda do minério será destinada ao pagamento dos trabalhadores e empresários locais que se denominam credores de pequeno porte. Para que todos os dados bancários estejam prontos para pagamentos, estamos buscando contatar esses credores locais. Importante que, no caso que pessoas falecidas, os herdeiros destes poderão receber o crédito devido", informa a sócia da KPMG, Osana Mendonça. O projeto da Zamin está localizado em área permitida na Amazônia do Estado do Amapá e entrou com pedido de recuperação judicial em 2015. Outras informações pelo site: http://administracaojudicial.kpmg.com.br/recuperacao.