CBMM e Ultragaz firmam parceria para combustível de base vegetal
Empresa produtora e comercializadora de itens de nióbio, a CBMM firmou parceria com a Ultragaz para substituir os combustíveis fósseis utilizados em seu complexo industrial por um combustível de base vegetal, o BioGLP, feito a partir de óleo de soja e que se configura como uma alternativa mais sustentável. O BioGLP é capaz de fornecer energia de maneira eficiente, podendo reduzir em até 80% as emissões de carbono, quando comparado com outros combustíveis fósseis, como o carvão, e, dessa forma, contribuir para soluções de transição energética e descarbonização.
Em 2023, 50% das emissões diretas (escopo 1) da CBMM eram provenientes da queima de combustíveis fósseis gasosos. Após mapear as principais fontes de emissões, a companhia tem buscado alternativas mais sustentáveis e disponíveis no mercado para adoção em seu processo industrial. Esta ação faz parte do plano de sustentabilidade da CBMM, que além de desenvolver, produzir e comercializar produtos de Nióbio, que estão totalmente conectados com a agenda global de sustentabilidade e que contribuem com uma menor pegada de carbono, também se comprometeu publicamente a neutralizar as emissões de CO2 (escopos 1 e 2) em seu complexo industrial até 2040. “Esperamos concluir o processo de neutralização de nossas emissões escopos 1 e 2 atuais até o ano de 2040, dada a importância e urgência da agenda climática e transição energética, bem como a continuidade dos esforços da produção das tecnologias de Nióbio, que contribuem positivamente na descarbonização das cadeias de valor dos nossos clientes”, afirma Tiago Ramos Ribeiro, gerente de desenvolvimento de processos e produtos da CBMM.
Para Erik Trench, Diretor de Gases Renováveis da Ultragaz, a empresa está comprometida em apoiar a transição energética no Brasil de forma eficiente e segura. “O pioneirismo do BioGLP reflete o propósito da companhia em levar mais inovação para o mercado e apoiar a jornada de descarbonização de seus clientes”, explica. No último ano, a Ultragaz adquiriu o primeiro lote de BioGLP do País, composto por 140 toneladas do produto. Deste montante, a CBMM adquiriu cerca de 60 toneladas, já utilizadas em caráter de teste para a produção de óxido de Nióbio e da liga Ferronióbio (FeNb). Os resultados iniciais dos testes com o novo combustível foram promissores, posicionando o BioGLP como um potencial substituto do GLP de origem fóssil.