Razão Social
Companhia Riograndense de Mineração – CRM
www.crm.rs.gov.br
Composição acionária
Governo do Estado do Rio Grande do Sul – 99,5%; outros – 0,5%.
Perfil
A Companhia Riograndense de Mineração – CRM, empresa de economia mista controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é detentora de um potencial de 2.53 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade está situada no município de Candiota, com exploração a céu aberto.
O Rio Grande do Sul possui aproximadamente 80% do carvão mineral do país, sendo a maior reserva do Brasil. Nesse cenário, a Companhia Riograndense de Mineração detém um grande potencial energético, com cerca de três bilhões de toneladas do minério.
A CRM teve origem no Departamento Autônomo de Carvão Mineral (DACM), criado em 1947 visando à exploração industrial e comercial e o beneficiamento de carvão mineral para abastecer a Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Em outubro de 1969, com a necessidade de maior flexibilidade operacional frente às perspectivas de expansão da produção, o DACM transformou-se na Companhia Riograndense de Mineração, sociedade de economia mista vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Fatos Relevantes em 2023
A privatização da CRM segue sendo objetivo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. No final de 2023 foi assinado contrato com a companhia Alvarez & Marsal para diagnóstico, avaliação do cenário atual e estratégias futuras da CRM.
Produção em 2023
Carvão CE 3300: 1.421.577 t
Receita Operacional Líquida em 2023
R$ 188.358.132
Minas em atividade
A Jazida de Candiota, localizada na Região da Campanha, possui as condições geológicas mais favoráveis do país. Suas reservas são bastante superficiais, de até 50 metros de profundidade, o que facilita a extração do carvão. As reservas de carvão são de 1 bilhão de toneladas. A CRM vem trabalhando nessa região desde 1961, objetivando em especial a produção de carvão termelétrico.
Estão inativas as Minas do Leão I, Leão II e Jazida do Iruí.
A Mina do Leão I teve sua operação iniciada em 1963, através do poço P1, com 125 metros de profundidade. Os trabalhos de subsolo foram interrompidos em 2002, principalmente devido aos altos custos da mineração. Os poços P1 e V1 foram lacrados em 2011.
Minas do Leão II - A infra-estrutura existente no local constitui-se de dois túneis inclinados de acesso à camada de carvão; seis quilômetros de galerias no subsolo; silos subterrâneos para carvão; poço de ventilação com 220 metros de profundidade; prédios com 10 mil metros quadrados de área útil e equipamentos diversos para a lavra e beneficiamento do carvão. Em 2002 a CRM assinou contrato de arrendamento dessa mina para a Carbonífera Criciúma S.A.O contrato foi encerrado em 31 de agosto de 2016.
Jazida do Iruí - Localizada na Bacia Sedimentar do Baixo Jacuí. Nessa jazida já foram realizadas 594 sondagens profundas, perfazendo 26.642 metros perfurados com recuperação de testemunhos, possibilitando a determinação das reservas. A CRM explorou parte desta jazida na década de 80. Atualmente, foram firmados protocolos de intenção e estão sendo desenvolvidos projetos no intuito de avaliar a viabilidade financeira de retomar a mineração na área.
Investimentos
Em 2023, com recursos oriundos da própria geração de caixa, foram investidos R$ 118.135.000 na aquisição de equipamentos.