Vale implanta sistema autônomo no terminal de Mangaratiba
A Vale concluiu a implementação do sistema autônomo de operação de três máquinas de pátio no terminal da Ilha Guaíba (TIG), em Mangaratiba (RJ). A adoção da tecnologia permite que os equipamentos operem sem estar tripulados, além de possibilitar a retirada de pessoas de atividades com exposição a riscos, tornando o ambiente de trabalho mais confortável e inclusivo, com ampliação da possibilidade de contratação de pessoas com deficiência. A Vale investiu 10 milhões de dólares na implantação da tecnologia no TIG.
As máquinas de pátio do TIG funcionam como empilhadeiras e recuperadoras, ou seja, empilham o minério que chega pela ferrovia no pátio e também retiram esse material do pátio, colocando em correias transportadoras. O minério segue pelas correias até o embarque nos navios. A adoção da tecnologia permitiu o aumento da taxa de recuperação em 12,3% com relação ao método manual anterior, influenciando positivamente a capacidade de produção do porto. “Nossa produção é cada vez mais próxima da mineração do futuro, reduzindo a exposição das pessoas ao risco e aumentando a agilidade e a produtividade do negócio. A automação tem papel central nesta evolução e seguiremos investindo em tecnologia para aprimorar nossas operações e contribuir para que a mineração seja cada vez mais segura e sustentável”, disse o vice-presidente Técnico da Vale, Rafael Bittar.
A implantação do sistema autônomo no TIG tornou a operação mais eficiente, melhorou as condições de trabalho dos operadores e promoveu um ambiente de trabalho mais inclusivo e colaborativo. “Antes, os empregados passavam a maior parte do turno na cabine das máquinas. Agora, trabalham em um ambiente administrativo, com menos exposição ao risco, mais infraestrutura e integração com outras equipes, podendo inclusive contribuir com outros processos”, aponta o diretor de Operações de Portos Sul, Leandro Luiz Barbosa. Cerca de 70 empregados das equipes de manutenção e de operação foram treinados para trabalhar no novo sistema e nenhum empregado foi desligado por conta da adoção da tecnologia. A implantação das máquinas autônomas possibilitou que empregados com deficiência passassem a atuar na operação das máquinas de pátio.