Produção total tem redução de 6% no segundo trimestre
A Aura Minerals anunciou que as minas operacionais de Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas produziram 64.326 onças (GEO) de ouro no segundo trimestre de 2024, 6% inferior ao primeiro trimestre de 2024 e 33% acima do mesmo período do ano passado, a preços constantes dos metais. O destaque do trimestre foi o desempenho da mina Minosa, que alcançou produção estável em aproximadamente 19k GEO no trimestre após cinco aumentos consecutivos de produção trimestral devido a melhorias operacionais em 2023. No primeiro semestre de 2024, a produção total da Aura foi de 132.513 GEO, no ponto médio e em linha com o esperado pela companhia para alcançar o guidance de produção de 2024, entre de 244.000 e 292.000 GEO.
A produção nos últimos doze meses, até 30 de junho de 2024, foi de 266.583 GEO, com aumento pelo quarto trimestre consecutivo, como resultado da produção advinda da mina Almas e melhorias consistentes da produção de Minosa. Esta foi a maior produção na história da Aura a preços constantes e a segunda maior a preços correntes.
Em Aranzazu, a produção foi de 24.692 GEO e caiu 4% quando comparado aos três primeiros meses do ano e 1% em relação a um ano atrás, a preços constantes. A mina de Apoena (EPP) produziu 9.912 Oz no trimestre, uma queda de 18% em relação ao primeiro trimestre do ano, mas com aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionada pelos maiores teores. A produção esteve em linha com as expectativas da Aura, dado o sequenciamento atual da mina e os esforços de desenvolvimento nas áreas a serem exploradas durante o segundo semestre de 2023 e no primeiro semestre desse ano. Na primeira metade de 2024, Apoena produziu 22.017 GEO, 12% acima do mesmo semestre de 2023.
Em Minosa (San Andres), a produção foi de 19.142 GEOz no trimestre e manteve-se estável em comparação ao trimestre anterior, mas cresceu 17% na comparação com o segundo trimestre de 2023. Este aumento deve-se principalmente ao maior volume de minério empilhado, resultante de investimentos estratégicos para melhorar a eficiência operacional realizados em 2023. No primeiro semestre, a produção foi de 38.328 GEO, 26% acima do primeiro semestre do último ano, enquanto em Almas, a produção atingiu 10.580 GEO no trimestre, 11% abaixo da produção registrada no trimestre anterior, devido à mudança de contratista realizada no trimestre. O novo contratista já está operando no nível esperado, tendo produzido em junho 4.850 GEO, versus 2.220 GEO em maio e 3.510 GEO em abril, o que reforça a confiança da companhia em seu guidance de produção para o ano. No semestre, a produção foi de 22.475 GEO, 26% acima do segundo semestre de 2023, quando a mina começou a operar. “Encerramos o primeiro semestre do ano com 132.500 GEO e antecipamos um segundo semestre ainda mais forte, nos posicionando em linha para o cumprimento do guidance de 2024. Neste trimestre, quando analisamos os últimos doze meses de produção acumulada, alcançamos o melhor resultado de nossa história a preços constantes, e esperamos manter este crescimento nos próximos trimestres, já que nossa mina Almas está totalmente operacional e outras operações se estabilizaram. Além disso, antecipamos novos aumentos no próximo ano, à medida que Borborema, cuja construção está no prazo e orçamento, deve começar seu ramp up no primeiro trimestre de 2025”, comentou Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.