Produção da Aura Minerals atinge 267 mil onças em 2024
A Aura Minerals anunciou a prévia dos resultados de produção do quarto trimestre de 2024, referente às suas quatro minas operacionais: Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas. A produção total atingiu 66.473 onças equivalentes de ouro (GEO) no trimestre, 1% inferior ao terceiro trimestre e estável em comparação com o mesmo período de 2023, considerando preços constantes dos metais. Já a produção anual atingiu 267.232 GEO a preços correntes, um aumento de 13% em comparação com 2023 a preços correntes e um aumento de 18% quando comparado a preços constantes. Considerando os preços de metais utilizados no guidance, a produção alcançou 276.305 GEO, colocando-a na metade superior do guidance consolidado de produção de 244.000 a 292.000 GEO de 2024.
Os destaques ficaram para a operação de Minosa (San Andres), onde a produção totalizou 19.294 GEO, queda de 7% em relação ao trimestre anterior, causada pela chuva já esperada durante o período, particularmente durante novembro e dezembro. No entanto, a produção manteve-se consistentemente acima de 19 mil onças, assim como em todos os demais trimestres do ano passado. Quando comparado ao mesmo trimestre de 2023, a produção aumentou 8%, devido a um aumento nos teores entre os trimestres de 9%. Em 2024, a produção atingiu 78.372 GEO, um aumento de 19% em comparação com 2023, superando a faixa de guidance de 2024 de 60.000 a 75.000 GEO. Já a produção em Almas atingiu 16.679 GEO, um aumento de 11% em relação ao trimestre anterior e de 74% quando comparado ao mesmo período de 2023, impulsionada principalmente pelo aumento na quantidade de minério extraído e pela manutenção dos teores durante o período, ambos alinhados com o plano de produção da mina, bem como um aumento da alimentação de minério na planta, consistente com o plano de expansão da planta. Este trimestre reflete, mais uma vez, melhorias contínuas na produção e na eficiência, resultantes da substituição do contratista de mina durante o 2º trimestre de 2024. Apesar dos desafios enfrentados com a troca do contratista no segundo trimestre de 2024, a produção totalizou 54.129 GEO, superando a extremidade superior da faixa de guidance de 2024 de 45.000 a 53.000 GEO.
A operação de Aranzazu produziu 23.379 GEO e manteve-se estável na comparação com o terceiro trimestre de 2024. No último ano, a produção de Aranzazu atingiu 97.558 GEO, onde a variação nos preços dos metais influenciou significativamente a conversão em GEO, particularmente devido a um aumento de aproximadamente 34% no preço do ouro em comparação aos níveis usados para definir o guidance de produção do ano. Para a projeção do guidance, a Companhia considerou os seguintes preços: Cobre a $3,95/lb, Ouro a $1,988/oz e Prata a $24,17/oz. Aplicando esses mesmos níveis de preço à produção anual em Aranzazu, a produção total do ano alcançou 106.631 GEO, alinhando-se com a faixa superior do guidance de 94.000 a 108.000 GEO.
Em Apoena (EPP), a produção atingiu 7.121 GEO, 11% inferior ao registrado três meses antes e 53% abaixo quando comparado ao último trimestre de 2023. Essa queda foi causada por baixos teores minerados no período, devido ao atraso na obtenção das licenças para a expansão da cava Nosde, que era crucial para acessar a zona de maior teor. A Aura espera obter essas licenças ainda no início de 2025. O atraso fez com que a produção total de 2024 fosse de 37.173 GEO, uma redução de 19% em relação a 2023 e abaixo do intervalo de guidance de 46.000 a 56.000 GEO. A empresa encerrou 2024 próximo ao limite superior do guidance de produção do ano, com 267.000 GEO a preços correntes, marcando um aumento de 13% em relação ao ano anterior. “A rápida e eficaz mudança da contratista de mina em Almas permitiu não apenas recuperar a queda de produção no segundo trimestre, mas também superar as metas anuais. Além de Almas, as melhorias em Minosa superaram as expectativas, enquanto Aranzazu manteve sua produção consistente”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.
Para Barbosa, o desempenho robusto garantiu que a Aura cumprisse o guidance, apesar dos desafios enfrentados em Apoena devido a atrasos na obtenção de licenças para acessar minério de maior teor da cava de Nosde, as quais planeja-se obter em 2025. “Ainda em 2024, também fizemos progressos significativos na construção de Borborema, mantendo-nos no cronograma e esperamos iniciar as operações no final do primeiro trimestre de 2025. Além disso, adquirimos um novo projeto de classe mundial para desenvolvimento na Guatemala. No geral, em 2024 vimos não apenas o aumento da nossa produção, em linha com nossa estratégia de longo prazo, mas também demonstramos que, com nossa expansão e operações futuras, experimentaremos menor volatilidade de produção. Isso fortalece nossa estratégia de crescimento e, com isso, contribui para impulsionar nosso múltiplo de valuation”.
