Mineração cada vez mais próxima das fontes renováveis

30/06/2022
Dentre as fontes renováveis, a eólica predomina no estado, com 73%, seguida pela hidráulica (17%), solar (5%) e térmica (5%).

 

A Bahia está entre os estados que se destacam no cenário nacional do uso de energia de fontes renováveis. Dentre as fontes renováveis, a eólica predomina no estado, com 73%, seguida pela hidráulica (17%), solar (5%) e térmica (5%). Por causa desse desempenho, a Bahia está no alto do pódio na geração nacional de energias eólica (33,88%) e solar (30,26%), conforme informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pelo Informe Executivo de Energia eólica e solar de junho, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). “A Bahia firmou o compromisso de tornar sua matriz elétrica renovável e temos cumprindo à risca esse acordo. Temos ainda um potencial enorme tanto eólico quanto solar para continuar crescendo. Buscar novos investimentos e atrair cada vez mais projetos de energias renováveis para os municípios baianos são trabalhos que a SDE vem fazendo com muito empenho e dedicação”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Nunes.

Na mineração baiana, já há o reconhecimento das potencialidades do uso de energias renováveis. Um exemplo é a Ferbasa, que adquiriu em 2018 o Complexo Eólico BW Guirapá, localizado no município de Caetité, com capacidade instalada de 170 MW, com sete parques para produção de energia limpa e renovável disponibilizada para atender parte do consumo próprio da Ferbasa a partir de 2036, quando se encerra o atual contrato de fornecimento celebrado com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 

Atualmente, o que é produzido pelo Complexo Eólico BW Guirapá é destinado ao abastecimento geral da rede de energia através do Contrato de Energia de Reserva (CER). “A Ferbasa abriu um precedente e mostra que a visão de negócios de médio e longo prazo podem incluir, de forma estratégica, investimentos em cadeias produtivas sustentáveis. A contribuição ambiental da energia eólica é indiscutível, sem contar a geração de emprego e renda. Com a geração de energia limpa, a Ferbasa é um exemplo a ser seguido”, conclui o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm.

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