Mercado de capitais no Brasil está aberto à mineração
O Brasil tem fatores muito interessantes para desenvolver o mercado de capitais na mineração. Esta é a opinião de Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, que já era listada na bolsa de Toronto, no Canadá, e que fez um IPO bem sucedido na bolsa brasileira (a B3), de certa forma abrindo caminhos para que cresça o número de empresas de mineração no mercado de capitais do Brasil. Por enquanto, a Aura é a única mineradora de ouro listada na B3, mas Rodrigo Barbosa diz acreditar muito no desenvolvimento do mercado e no aumento do número de empresas listadas, porque o mercado de capitais nacional, em sua opinião, tem fatores muito interessantes. “Começa com uma profundidade do mercado. E o que isso significa? Que o Brasil tem um PIB elevado, os investidores têm bilhões de dólares para serem investidos no País e estão buscando oportunidades”.
Ele também considera o investidor brasileiro muito qualificado, pois procura entender os fundamentos do negócio, compreende bem quais são as variáveis de valor e fica confortável para fazer o investimento. “Quando o investidor entende e vê que a história é consistente, ele vai disponibilizar recursos”. Portanto, o executivo vê um enorme potencial no mercado de capitais brasileiro para empresas de mineração.
No caso da Aura Minerals, o IPO no Brasil, realizado em meados de 2020, lhe permitiu obter os recursos financeiros necessários para custear o seu programa de crescimento, que prevê aumentar a capacidade de produção para 400 mil onças em 2024, quase o dobro do que ela produziu em 2021. Para chegar a esse nível de produção, a empresa conta principalmente com os projetos Almas e Matupá, ambos no Brasil.
Confira no Brasil Mineral Entrevista as opiniões do CEO da Aura Minerals: