EBITDA cresce 111% no primeiro semestre de 2024
A Aura Minerals registrou um aumento de 6% no EBITDA (US$ 56,172 milhões) do segundo trimestre de 2024 em relação ao primeiro trimestre, apesar da produção reduzida devido ao sequenciamento das minas. “Com operações estáveis e aumento nos preços do ouro e do cobre, nosso EBITDA atingiu US$ 109 milhões no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 111% comparado ao primeiro semestre de 2023, com um preço médio de venda do ouro de US$ 2.173/oz. Nossa forte geração de caixa permitiu a distribuição de US$ 25 milhões em dividendos e o investimento de US$ 4 milhões em recompra de ações, resultando em um rendimento de 8,8% nos últimos doze meses. Para o segundo semestre, esperamos manter uma produção robusta e estamos bem posicionados para alcançar nosso guidance anual. Além disso, a construção do projeto Borborema está dentro do cronograma e do orçamento, com início do ramp up previsto para o primeiro trimestre do próximo ano, gerando crescimento adicional na produção e nos resultados em 2025. Alcançamos esses resultados mantendo os mais altos padrões de gestão e segurança”, disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura.
No segundo trimestre de 2024, a produção da Aura atingiu 64.327 GEO (onças equivalentes de ouro), um aumento de 33% em comparação ao mesmo trimestre de 2023 a preços correntes. Esse aumento resultou de uma melhoria de desempenho em Minosa, que atingiu produção estável de aproximadamente 19 mil GEO por trimestre após cinco aumentos trimestrais consecutivos devido a melhorias operacionais em 2023. No primeiro semestre do ano, a produção total da Aura foi de 132.513 GEO, 30% acima do mesmo período do último ano.
A produção em Aranzazu foi de 24.692 GEO, 4% a menos que no trimestre anterior e 1% abaixo sobre o mesmo trimestre de 2023 a preços constantes de metais, e ligeiramente abaixo a preços correntes devido ao sequenciamento da mina, refletindo desempenho estável. A produção até junho foi de 50.295 GEO a preços constantes, um aumento de 2% em relação aos seis meses iniciais de 2023, mas 49.693 GEO a preços correntes, uma queda de 4% em relação ao primeiro semestre de 2023. A produção em Apoena (EPP) somou 9.912 GEO, uma queda de 18% em relação ao primeiro trimestre, devido ao aumento do strip ratio (+35%) e à redução do teor (-14%), mas um aumento de 43% em relação ao segundo trimestre de 2023 devido ao aumento de minério extraído e maiores teores, alinhando-se com as expectativas para o terceiro e quarto trimestres de 2024. A produção foi de 22.017 GEO até junho, um aumento de 12% em relação ao primeiro semestre de 2023, enquanto a produção em Minosa (San Andres) atingiu 19.142 GEO, estável em comparação ao trimestre anterior e 17% maior que o segundo trimestre de 2023, impulsionada por um maior volume de minério empilhado devido aos investimentos de 2023. A produção do primeiro semestre de 2024 foi de 38.328 GEO, um aumento de 26% em relação ao primeiro semestre de 2023. A produção em Almas alcançou 10.580 GEO, 11% inferior ao trimestre anterior devido à mudança no contratista da mina durante o período. O novo contratista já está operando no nível esperado, alcançando 4.850 GEO em junho, em comparação a 2.220 GEO em maio e 3.510 GEO em abril, reforçando a confiança da Companhia em atingir a meta de produção de 2024. No 1S24, a produção foi de 22.475 GEO, 26% acima do 2S23, quando a mina iniciou as operações.
Os volumes de vendas caíram 8% em relação ao primeiro trimestre, principalmente devido à mudança de contratista em Almas durante o segundo trimestre de 2024 e ao sequenciamento da mina em Apoena. Comparado ao mesmo período de 2023, os volumes de vendas aumentaram 32%, principalmente devido ao aumento da produção em Minosa, à produção comercial em Almas em 2023 e ao aumento dos volumes de vendas em Apoena, parcialmente compensado por menores volumes de vendas em Aranzazu.
No primeiro semestre, o volume de vendas aumentou 30%, principalmente devido ao aumento da produção em Minosa e Apoena, e à produção comercial em Almas. A Receita líquida atingiu US$ 134.411 no trimestre, um aumento de 2% em comparação ao trimestre anterior e 58% em comparação ao mesmo período de 2023. No semestre, a receita atingiu US$ 266.489, um aumento de 46% em comparação ao mesmo período do último ano. Os preços médios realizados de venda de ouro aumentaram 11% em comparação ao 1T24, com uma média de US$ 2.291/oz no trimestre. Comparado ao mesmo período de 2023, os preços médios de venda de ouro aumentaram 17% no 2T24. No 1S24, os preços médios de venda de ouro atingiram US$ 2.173, um aumento de 13% em comparação ao 1S23. Os preços médios realizados de venda de cobre aumentaram 16% em comparação ao 1T24, com uma média de US$ 4,48/lb no trimestre. Comparado ao mesmo período de 2023, os preços médios de cobre aumentaram 17% no 2T24. No 1S24, os preços médios de cobre atingiram US$ 4,17/lb, um aumento de 5% em comparação ao 1S23.