Brazilian Nickel tem avanços no financiamento para projeto Piauí
A Brazilian Nickel Limited atualizou as iniciativas de financiamento para o Projeto Níquel do Piauí, localizado no Nordeste do Brasil. A estratégia de financiamento da empresa é composta de três fontes principais de financiamento: (i) um projeto de financiamento de recursos limitados em forma de débito sênior, (ii) parceria(s) com outros acionistas, tanto através de investimentos na companhia quanto em acordos joint venture a nível do projeto; e (iii) por royalties gerenciados pela Ecora Resources PLC, o que dá à Ecora a opção de investir adicionais US$ 62,5 milhões na construção em alta escala do empreendimento e assim aumentar o lucro bruto em royalties em 4.25% (no momento em que a construção da planta de processamento com a capacidade sinalizada em 24 mil t de níquel por ano for implementada). Rothschild & Co tem se dedicado a agir como conselheiro financeiro exclusivo de financiamentos da Companhia.
A estratégia de financiamento de dívida da Brazilian Nickel tem sido dirigida a um grupo composto em grande parte por bancos apoiados pelo governo e a companhia também segue ativa em discussões com outras agências governamentais e investidores internacionais. O processo de auditoria de investidores está em um estágio avançado e progressos estão sendo feitos em direção às negociações de termos. A Brazilian Nickel nomeou a Micon como consultoria independente em engenharia e a Ramboll como consultoria ambiental e social, em nome dos representantes dos potenciais credores, além de designar a CRU para atuar como Consultor de Mercado de Credores para produzir um relatório de auditoria detalhado e uma análise compreensiva dos fundamentos no mercado de níquel e cobalto, incluindo as dinâmicas do mercado alvo do projeto, qualidade dos produtos e competitividade de custos.
O financiamento de capital da empresa está baseado no avanço de discussões com investidores ocidentais renomados globalmente, que têm interesse estratégico na indústria de níquel e/ou na cadeia de valor de baterias. Neles estão incluídos grupos de mineração, empresas de trading, produtores de material ativo de sulfato e cátodo de níquel (CAM), fabricantes de baterias e de peças originais automotivas (OEMs). O produto misto de hidróxido produzido pelo empreendimento é bastante procurado por clientes finais devido a suas especificações de referências no mercado que tornam seu uso ideal para a fabricação de baterias. Além disso, o maior acionista da Brazilian Nickel, a TechMet Ltd, que tem como um dos principais acionistas a U.S International Development Finance Corporation (DFC), recentemente anunciou um aporte inicial de US$180 milhões da Qatar Investiment Authority. Esse investimento, feito por um dos maiores Fundos de Investimento Soberanos do mundo, vai ajudar a acelerar a missão da TechMet de se tornar uma empresa líder global em minerais críticos. A TechMet continua mostrando um forte suporte financeiro à Brazilian Nickel e ao desenvolvimento do projeto piauiense. “Estou satisfeito com o nível de interesse e suporte que temos visto no projeto até agora. Apesar de significantes obstáculos no mercado de níquel, há bastante interesse em nosso produto de alta qualidade e de baixo carbono e, consequentemente, estamos muito otimistas que teremos um projeto totalmente financiado em 2025 com sua primeira produção esperada para 2028”, disse o CEO Mark Travers.