O setor de rochas ornamentais obteve faturamento de US$ 634 milhões no primeiro semestre de 2022, um crescimento de 10,92% sobre o mesmo período do último ano. A expectativa é que o setor encerre o ano de 2022 com faturamento acima de US$ 1,4 bilhão.
De janeiro a junho de 2022, o arranjo produtivo de rochas importou US$ 12,68 milhões e promoveu superávit de US$ 622 milhões na balança comercial do segmento.
No primeiro semestre deste ano ocorreu também a evolução do preço médio dos materiais brasileiros, que registraram aumento de 15,04% em relação ao mesmo período em 2021. O arranjo produtivo de rochas tem sofrido reajustes constantes nos fretes marítimos devido aos problemas logísticos em decorrência da pandemia, e a desvalorização do dólar, mas o setor tem procurado se adaptar a esses cenários.
Os Estados Unidos permaneceram como principal destino das rochas ornamentais brasileiras, representando aproximadamente 57% de toda a exportação nacional. Excluindo os materiais brutos, os americanos se tornam ainda mais importantes, representando quase 74% do total de materiais acabados exportados. O mercado mexicano vem na sequência, com 5% de participação, seguido pelo Reino Unido, com cerca de 3%. O comportamento dos materiais brutos exportados indica a China como o maior importador, consumindo aproximadamente 60% dos blocos de rochas comercializados pelo Brasil, seguida pela Itália, com 29%.