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Sem barragem, projeto Apolo fica mais sustentável

25/11/2021
O novo Projeto Apolo está localizado entre os municípios de Caeté e Santa Bárbara e prevê a implantação de mina, usina e ramal ferroviário.

 

A Vale protocolou, em setembro deste ano, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais – SEMAD, um novo Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) com o objetivo de retomar o processo de licenciamento do Projeto Apolo com novo conceito. O projeto teve seu licenciamento iniciado em 2009, mas passou por diversas revisões para atender às mudanças na legislação e solicitações da sociedade civil. A nova proposta é resultado de pesquisas e evoluções nas práticas de engenharia para uma mineração mais segura e sustentável.

O novo Projeto Apolo está localizado entre os municípios de Caeté e Santa Bárbara e prevê a implantação de mina, usina e ramal ferroviário de 8 km para conexão à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O projeto prevê a produção de aproximadamente 14 milhões de toneladas de Sinter Feed por ano à umidade natural, ou seja, sem uso de água no beneficiamento do minério de ferro. Esse processo de produção elimina a necessidade de barragens.

A versão atual do Projeto Apolo também traz reduções significativas em sua área, no consumo de água e na emissão de carbono. O novo Projeto Apolo ocupa uma área 32% inferior à inicial, de 2009, passando de 2.000 hectares para 1.368 hectares. A área do empreendimento também não interfere com os limites do Parque Nacional da Serra do Gandarela, criado em 2014 com uma área de 31.270 hectares, dos quais cerca de 15.000 hectares estão em processo de possível doação pela Vale para o ICMBio.

O consumo de água foi reduzido em cerca de 95%, graças ao processamento  a seco do minério de ferro. Atualmente, a necessidade do insumo para o projeto está prevista em aproximadamente 100 m³/h, contra 1.900 m³/h estimados em 2009. Para aumentar as condições de segurança e reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera, serão utilizados caminhões autônomos na área de lavra para transporte do minério. O Projeto Apolo deve gerar cerca de 2.600 empregos temporários no pico das obras, com priorização de mão-de-obra local. Na fase de operação, serão cerca de 2.800 vagas de trabalho, sendo 740 empregos diretos (entre próprios e terceiros) e 2.100 indiretos e induzidos. Ainda durante a operação, a Vale estima a movimentação de cerca de R$ 138 milhões em massa salarial anualmente, além de uma adição de R$ 151 milhões em impostos (CFEM e TRFM) por ano.

A Vale iniciou em julho de 2021 apresentações do novo conceito do Projeto Apolo para comunidades vizinhas ao empreendimento, entidades civis e o poder público municipal das cidades de Caeté e Santa Bárbara. A mineradora irá manter o relacionamento com esses grupos, além de outros setores da sociedade civil, para esclarecimento de dúvidas e discussão de soluções relacionadas ao projeto.