Reinauguração da Estação Ciência em Minas Gerais

16/03/2023
A mineradora mantinha o espaço desde 2014, que passou por obras de reestruturação e revitalização

 

A Anglo American reinaugurou a Estação Ciência no município de Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas Gerais. A mineradora mantinha o espaço desde 2014, que passou por obras de reestruturação e revitalização para proporcionar aos visitantes novas atrações, ambientes interativos e mais acessibilidade.

A cerimônia de reabertura é uma das iniciativas da empresa em celebração aos 50 anos de presença no Brasil e contou com a presença de autoridades das esferas federal, estadual e municipal. Após este marco, a Estação Ciência vai seguir com um plano de reabertura, abrangendo todos os profissionais da empresa e setores das comunidades da região. Localizada a cerca de 170 km da capital mineira, a Estação Ciência é referência em cultura e educação para a região da Serra do Espinhaço. No início de 2020, quando as atividades presenciais foram paralisadas por conta da pandemia de COVID-19, o local entrou em reforma. “Verificamos a necessidade de atualizar exposições, além de modernizar o espaço de forma que ficasse mais atrativo, sensorial, inovador e acessível a todos os públicos. Assim, desenvolvemos um projeto interativo, com objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência única e inesquecível”, explica Cristiano Cobo, diretor Técnico e de Sustentabilidade da Anglo American. Entre 2014 e 2020, o local mais de 32 mil visitantes.

A Estação Ciência reúne os objetivos do Plano de Mineração Sustentável da Anglo American no desenvolvimento de comunidades prósperas e na preservação da biodiversidade, conta com borboletário, sala de monitoramento ambiental, viveiro de mudas, jardim temático de campo rupestre ferruginoso, galpão para oficinas, anfiteatro, entre outros espaços disponíveis para escolas, pesquisadores e comunidades em geral. Além disso, possui uma moderna sala de exposição montada com textos e ilustrações que refletem uma viagem no tempo, a fim de mostrar ao público a evolução cronológica do planeta Terra.

“Lugares como a Estação Ciência permitem levar mais conhecimento para as pessoas de toda a sociedade, formando cidadãos mais conscientes. Por meio da parceria do Museu PUC Minas e da Estação Ciência, da Anglo American, conseguimos instrumentalizar esta transmissão de conhecimento e modificar toda a região. Um diferencial dessa estrutura é trabalhar, fundamentalmente, com crianças e adolescentes, transformando as pessoas das comunidades e desenvolvendo uma visão de futuro mais consistente e sustentável, melhorando a qualidade de vida das pessoas no longo prazo” completa Henrique Paprocki, diretor do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas. Também estiveram presentes no evento Jocy Cruz, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cecav/ICMBio), Cézar Augusto Fonseca e Cruz, diretor de Conservação e Recuperação de Ecossistemas (DCRE), autoridades dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Dom Joaquim e Serro (MG), além de empregados e parceiros da Anglo American.

A Estação Ciência está localizada na Rodovia MG 010, KM 185, em Conceição do Mato Dentro, e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 15h. Grupos acima de cinco pessoas devem solicitar agendamento prévio via e-mail: [email protected]. A visitação é gratuita.

A Anglo também inaugurou um novo viveiro para produção de mudas nativas do Médio Espinhaço. No viveiro serão produzidas mudas para recuperação de áreas degradadas na região do Minas-Rio, além de ações para preservar espécies nativas que carregam consigo características genéticas da região. Com uma área construída de 25 mil m² e capacidade de produzir até 750 mil mudas por ciclo, o viveiro está em fase de alavancagem. Para produção, a equipe do viveiro está realizando a coleta de sementes em mais de duas mil árvores-matrizes, de 127 espécies nativas da Mata Atlântica, sendo 18 ameaçadas de extinção, mapeadas nos mais de 15 mil hectares destinados à conservação pela Anglo American. Além da produção de mudas, o viveiro recebe as plantas resgatadas das áreas de floresta nativa e de campo rupestre dos locais de ocorrência do minério de ferro, e que, no futuro, serão utilizadas para recuperação das áreas que sofreram intervenção.

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