Potássio do Brasil espera ter licença este ano

23/06/2022
A expectativa é que o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) conceda a licença ainda em 2022.  

 

De acordo com o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, a empresa espera ter a Licença de Instalação (LI) ainda este ano, para iniciar as obras de infraestrutura do projeto que visa a extração do minério de potássio no município de Autazes (AM). A expectativa é que o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) conceda a licença ainda em 2022.  

Durante o Fórum Permanente de Desenvolvimento Sustentável, Espeschit disse que para a construção do projeto Potássio Autazes serão investidos cerca de US$ 2,1 bilhões (R$ 10,8 bilhões). Ele acrescentou que já deflagrou o procedimento de consulta ao povo Mura.“Então já cumprimos boa parte do acordo que nós fizemos na Justiça Federal”. 

O executivo disse, ainda, que a empresa espera, no período de obras, gerar 2.600 empregos diretos, além dos indiretos. Durante a operação, a projeção é de mais 1.300 empregos diretos. “As obras de construção de dois poços profundos e do desenvolvimento de uma mina a 800 metros de profundidade - sem nenhuma interferência na superfície - devem durar entre três e quatro anos”, disse o gestor.

A Potássio do Brasil informa que já foi assinado um compromisso de reflorestar uma área dez vezes maior a que vai ser impactada e obras de infraestrutura para o transporte na cidade. “As obras para o transporte do potássio até o mercado consumidor vão constar de uma estrada - que vai acompanhar um atual trajeto já existente entre a Vila de Uricurituba e o Lago dos Soares, todos no município de Autazes - e um porto próximo a vila de Uricurituba na beira do rio Madeira”, destacou o presidente. A Potássio irá extrair cerca de oito milhões de toneladas de silvinita que é minério de potássio. “No final da vida útil da mina, após cerca de 23 anos de operação, nós não vamos deixar nada na superfície. Vamos desmobilizar todas as nossas atividades, não vai ficar um parafuso sequer e nós vamos reabilitar todas as áreas”, completou.

O minério será beneficiado em uma planta, onde parte vai virar o cloreto de potássio - o produto final (cerca de 2.4 milhões) e o restante serão sal de cozinha e areias que vão ser empilhadas em uma pilha completamente isolada dos aquíferos e posteriormente o material retornará para o subsolo.

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