Pilbara conclui aquisição da Latin Resources, que se chamará PLS

04/02/2025
Conforme a PLS, o Projeto Colina tem potencial para se tornar uma das 10 maiores operações de lítio de rocha dura do mundo (excluindo a África), com flexibilidade de desenvolvimento para atender novos mercados.
Dale Henderson, Diretor Executivo e CEO da PLS

 

A mineradora australiana de lítio Pilbara Minerals Limited anuncia que concluiu a aquisição da Latin Resources, tornando-se a nova proprietária da empresa e do seu Projeto de Lítio em Minas Gerais.  A transação, originalmente anunciada em 15 de agosto de 2024, foi apoiada pelo Conselho de Administração da Latin Resources e aprovada por maioria dos acionistas da companhia, permitindo o avanço da aquisição.

De acordo com o Diretor Executivo e CEO da PLS, Dale Henderson, a transação representa um marco histórico para a empresa. “Estamos muito satisfeitos por concluir nossa primeira grande aquisição fora da Austrália e integrar um projeto de lítio com enorme potencial ao nosso portfólio. Durante nossa busca global, identificamos o Projeto de Lítio da Latin Resources em Salinas e rapidamente percebemos que Minas Gerais é um local altamente atrativo para negócios, com forte apoio do governo e da comunidade. Estamos ansiosos para trabalhar com nossa nova equipe no país para, juntos, liberar todo o potencial do ativo, ao mesmo tempo em que criamos valor compartilhado para a economia e as comunidades locais da região”, disse ele.

Com a conclusão da aquisição, a Belo Lithium, subsidiária brasileira da Latin Resources, passará a se chamar PLS, e o Projeto Salinas será renomeado de volta ao seu nome original, Projeto Colina.

“Temos o prazer de dar as boas-vindas aos mais de 65 colaboradores no Brasil, baseados em Belo Horizonte e Salinas. Estamos ansiosos para contar com seu conhecimento local e entusiasmo para tornar esse projeto uma realidade. Sob a nova marca PLS, os mesmos rostos familiares continuarão liderando nosso relacionamento com os principais stakeholders, dando continuidade ao programa de exploração e fortalecendo nossa relação com a comunidade”, salientou Henderson.  

Ele acrescentou que a PLS reafirma seu compromisso com o engajamento contínuo junto à comunidade por meio de iniciativas que beneficiam a população local, como a instalação de novas torres de telefonia para cobertura 4G e o início da mobilização de empreiteiros locais para os primeiros trabalhos de infraestrutura e limpeza do terreno. Além disso, a empresa trabalhará para otimizar ainda mais o plano de mina, o fluxo de projeto e o design do Projeto Colina, incorporando aprendizados da Pilgangoora Operation, na Austrália, bem como de outros produtores da região.

Ele disse que também está planejado um programa de exploração adicional no Projeto Colina, com o objetivo de expandir o quantitativo de recursos, buscando novas áreas de prospecção e aprimoramento do atual Recurso Mineral. Reconhecemos o trabalho excepcional já realizado para transformar o Projeto Colina em um ativo de relevância global em menos de três anos. Este projeto tem o potencial de gerar benefícios duradouros para a comunidade de Salinas, e estamos honrados com a oportunidade de construir um novo empreendimento, promovendo o desenvolvimento social e econômico que virá com sua implantação e operação”, afirmou.

Conforme a PLS, o Projeto Colina tem potencial para se tornar uma das 10 maiores operações de lítio de rocha dura do mundo (excluindo a África), com flexibilidade de desenvolvimento para atender novos mercados. Em linha com as expansões de produção anteriores da PLS, ela afirma que seguirá sua estratégia de crescimento, analisando as condições do mercado de lítio para garantir uma decisão de investimento estratégica e sustentável.