Aura Minerals paga cerca de US$ 18,3 milhões em dividendos

27/02/2025
Este pagamento está acima do mínimo previsto na Política de Dividendos da companhia.

 

O Conselho de Administração da Aura Minerals aprovou o pagamento de um dividendo de US$ 0,25 por ação ordinária (aproximadamente US$ 18,3 milhões no total). Este pagamento está acima do mínimo previsto na Política de Dividendos da companhia. O Dividendo é referente e baseado nos resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 da Aura, encerrado em 31 de dezembro de 2024. De acordo com a Política de Dividendos, a Aura Minerals determinará dividendos trimestrais em dinheiro em um montante equivalente a 20% do EBITDA Ajustado reportado para os três meses correspondentes, menos despesas de capital de sustentação e despesas de capital em exploração para o mesmo período.

O dividendo será pago em dólares americanos no dia 14 de março de 2025 aos acionistas registrados até o encerramento do pregão de 6 de março de 2025. Os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da companhia receberão US$ 0,0833 por BDR (uma vez que 1 ação da Aura equivale a 3 BDRs) e devem receber o pagamento até 28 de março de 2025. Eles receberão o valor em Reais equivalente ao Dividendo BDR, com base na taxa de câmbio de mercado, que será divulgada em um comunicado ao mercado antes da data de pagamento. O Dividendo não está sujeito a impostos retidos na fonte no momento do pagamento pela Companhia. "Estamos felizes em anunciar o dividendo de US$ 0,25 por ação, refletindo nosso compromisso em gerar valor para nossos acionistas. Este pagamento excede o mínimo previsto em nossa Política de Dividendos. Desde nosso re-IPO em 2020, temos consistentemente priorizado o crescimento de produção, aliado a forte geração de caixa e distribuição de dividendos”, comenta Rodrigo Barbosa.

Como resultado, a Aura permanece entre as empresas do setor de mineração com os maiores retornos via dividendos no mundo, com um yield combinado entre dividendos e recompra de ações de 13,5% em 2021, 6% em 2022 e 2023, e agora de 9,2% (últimos 12 meses). Importante ressaltar que alcançamos esses retornos enquanto operamos com sucesso a mina Almas e avançamos na construção do projeto Borborema, mantendo a baixa alavancagem financeira."

 

Ebitda ajustado recorde de US$ 267 milhões

 

A Aura Minerals obteve Ebitda de US$ 267 milhões em 2024, com preços médios do ouro próximos a US$ 2.400/oz — significativamente abaixo dos níveis atuais, enquanto manteve os custos sob controle, com um All-In Sustaining Cost (AISC) de US$ 1.320/oz, inferior à média do setor. Para Rodrigo Barbosa, a operação de Almas superou um primeiro semestre desafiador para entregar um desempenho excepcional ao longo do ano, produzindo 54.000 onças a um AISC de US$ 1.139/oz. “Esse sucesso estabelece uma base sólida para Borborema, que segue dentro do cronograma e do orçamento para iniciar sua operação em 2025, com maior produção média e custos abaixo do nosso AISC médio”.

Além disso, a Aura fortaleceu o portfólio com a aquisição de um depósito de classe mundial e avançou significativamente em exploração. “No geral, 2024 foi mais um ano de crescimento, com aumento de 18% na produção a preços constantes de metais e de avanço de novos projetos, refletido em US$ 159 milhões investidos no crescimento futuro — tudo isso enquanto continuamos a gerar retorno aos acionistas também por meio do pagamento de dividendos e programa de recompra de ações, que resultou em um yield de 9,2% nos últimos doze meses. Por fim, durante os últimos dois anos, tivemos a expansão das operações, o ramp-up de novas minas e a construção de um novo projeto, enquanto nossa segurança permaneceu entre as melhores do setor, registrando apenas um incidente com afastamento não grave (LTI) nos últimos dois anos”.

No quarto trimestre de 2024, a Aura Minerals produziu 66.473 onças de ouro equivalente (GEO), 1% abaixo do terceiro trimestre de 2024 e consistente com o mesmo período do ano anterior, a preços constantes de metal. Os destaques do trimestre incluíram Almas, com outro recorde de produção, alcançando um aumento de 11% em relação ao trimestre anterior e superando a projeção anual.