ABAL teme que greve do IBAMA impacte projetos do setor

08/08/2024
Segundo a ABAL, a paralisação tem potencial de afetar importantes projetos do setor e gerar impacto negativo

 

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) vê com atenção a paralisação dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e demonstra preocupação com as possíveis consequências da greve. Embora veja a greve como legítima pela valorização da carreira e apoie o fortalecimento dos órgãos para melhorar sua capacidade de gestão e prestação de serviços, a ABAL considera de suma importância uma ágil resolução nos impasses discutidos para que o IBAMA volte a operar normalmente.

Segundo a ABAL, a paralisação tem potencial de afetar importantes projetos do setor e gerar impacto negativo do ponto de vista socioeconômico e ambiental. Os atrasos na emissão de documentos necessários para seguir com operações ou projetos irão impactar na geração de empregos e recolhimento de tributos para os cofres públicos. Além disso, a greve gera insegurança jurídica, uma vez que não é possível ter previsibilidade sobre continuidade nas operações. A paralisação também pode comprometer a produção industrial brasileira, considerando que 88% da produção de bauxita é transformada no Brasil.

O alumínio é considerado um material estratégico para a transição energética, para uma economia de baixo carbono e para cumprimento dos objetivos de descarbonização de seus principais mercados consumidores, em setores igualmente essenciais para a vida cotidiana e da economia - como construção civil, energia elétrica, transportes e embalagens. Desta forma, conforme a entidade, a indústria do alumínio espera que as tratativas entre o Governo Federal e os servidores do IBAMA sejam concluídas e que o órgão retome a normalidade de suas funções.

Direto da Fonte