Projeto quer estimular indústria de gesso do Araripe

01/04/2023
O projeto tem o objetivo de promover a melhoria das empresas da cadeia produtiva

 

Com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) iniciou o projeto Arranjo Produtivo Local – APL da produção de gesso na região do Araripe (PE). O projeto tem o objetivo de promover a melhoria das empresas da cadeia produtiva do gesso por meio da disseminação de soluções e informações de tecnologias de eficiência energética e sobre o emprego de alternativas energéticas renováveis, o que inclui a oferta de biomassas energéticas e de energia solar fotovoltaica.

Por meio do Laboratório de Energia (LABEN), vinculado à área de Avaliações e Processos Industriais, o INT desenvolverá estudos específicos dentro desses temas. O projeto inclui ainda a produção de material técnico sobre eficiência energética em calcinadores, que são os fornos onde se obtém o gesso em pó a partir da gipsita. “Na etapa de calcinação está o coração do processo, onde é necessário um rigoroso controle dos parâmetros da reação termoquímica, visando obter o gesso em pó de acordo com parâmetros de qualidade, segundo normas de qualidade”, afirma o tecnologista do INT, Maurício Henriques, engenheiro químico e doutor em planejamento energético, integrante do projeto.

A cadeia produtiva do gesso engloba três etapas distintas, sendo a primeira a mineração da gipsita, a transformação química através de processo de calcinação e, por último, a conformação de pré-moldados de gesso. Os produtos finais são o próprio gesso em pó, gesso agrícola, placas e estruturas de gesso, gesso acartonado e drywall. “Na execução do Projeto, o INT terá as parcerias de agentes locais importantes, como o Sindicato das Indústrias de Gesso (SINDUSGESSO), Sebrae-PE, Senai-PE, Fiep, UFRPE, UFPE, IFPE, Associação Plantas do Nordeste (APNE), Fundação Araripe, Banco do Nordeste (BNB) e outros ainda em conversações” diz o tecnologista Joaquim Augusto Rodrigues, coordenador do projeto APL da produção de gesso na região do Araripe.

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