A ativista ambiental sueca Greta Thunberg e outros manifestantes foram detidos na província da Renânia do Norte-Westfália, na Alemanha, contra a demolição de uma vila para reativação de uma mina de carvão marrom a céu aberto (linhito). Em virtude do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, a Europa enfrenta uma crise energética sem precedentes. Os países da União Europeia compram dos russos cerca de 40% do gás natural para se aquecer. A prisão aconteceu nos primeiros dias do Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, evento no qual a pauta climática é debatida pelos governos participantes.  

A área foi vendida para RWE, empresa de energia alemã, que segundo o governo seria para a garantia de segurança energética do país dado à crise energética provocada pela Guerra na Ucrânia. Nas redes sócias, Greta Thumberg disse que “todos foram calados pela polícia” e que “a proteção do clima não é um crime”.