O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM), Luís Maurício Azevedo, reuniu-se com o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Vitor Saback e apresentou sugestões da entidade para contribuir com o desenvolvimento da mineração brasileira.

Entre as sugestões estão a necessidade de reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), a consolidação de dados sobre a atividade em todas as suas fases, melhoria no ambiente de negócio, com criação de novos mecanismos de financiamento e acesso à crédito, além de Incentivo à pesquisa mineral, agregação de valor e diversificação da produção, estimulo ao desenvolvimento das regiões mineradoras e a autossuficiência de minerais estratégicos.

O mandatário da ABPM comentou que o Brasil possui imenso potencial mineral, contudo a produção concentra-se em poucas substâncias. “O Brasil tem uma enorme oportunidade com os agrominerais para reduzir a dependência externa de fertilizantes e a transição energética que pode posicionar o Brasil como fornecedor de insumos estratégicos, como cobre, níquel, lítio, cobalto e grafita”. Para aproveitar as oportunidades, Luís Maurício diz que é preciso uma atuação firme do governo removendo burocracias, provendo recursos e gerando estímulo para atuação da iniciativa privada na pesquisa e exploração desses minerais, e políticas públicas para incentivar a descoberta de novas jazidas e diversificar a produção mineral do país.

Saback agradeceu a ABPM pelas sugestões e disse que o ministério conta com conhecimento da entidade na formulação e proposição de políticas para o desenvolvimento da indústria mineral brasileira, com foco na melhoria do ambiente de negócios e na promoção da competitividade.