RHI Magnesita reaproveita 30 mil t de resíduos refratários

05/03/2024
Com isto, a empresa atingiu um percentual de 11,3% de sua produção na América do Sul utilizando materiais reciclados, em relação ao consumo total de matérias-primas.

 

A RHI Magnesita coletou aproximadamente 30 mil toneladas de resíduos de refratários no Brasil em 2023, destinando-os para o reaproveitamento. O volume representa em torno de 47 mil toneladas de gás carbônico (CO2) que deixaram de ser emitidos no meio ambiente. Com isto, a empresa atingiu um percentual de 11,3% de sua produção na América do Sul utilizando materiais reciclados, em relação ao consumo total de matérias-primas (Recycling Rate). A RHI Magnesita também investiu na implantação de duas novas tecnologias para estabilização de resíduos refratários, desenvolvidas pela companhia, e fortaleceu a economia circular, que conta com a colaboração de indústrias parceiras no fornecimento dos resíduos para a reciclagem.

“Hoje oferecemos aos nossos clientes um portfólio de refratários com pegada de carbono reduzida, o que inclui uso de reciclados, e com o mesmo desempenho que o refratário original. O modelo de negócio de economia circular, que permite coletarmos os resíduos dos desmontes de refratários dos nossos clientes, tem contribuído para uma indústria mais sustentável”, explica a Head de Reciclagem da RHI Magnesita para a América do Sul, Fernanda Silveira. A empresa desenvolveu estratégia global que permitiu integrar a reciclagem em todas as etapas da cadeia de valor, desde a obtenção e processamento até o desenvolvimento de produtos e vendas. Os refratários substituídos e captados por meio de uma parceria colaborativa entre RHI Magnesita e clientes passam por etapas de seleção, limpeza, estabilização e britagem. “A multinacional tem investido em tecnologias para retirar as impurezas dos refratários gastos e transformá-los em materiais de maior valor agregado, aprimorando a qualidade dos produtos reciclados”, afirma Fernanda.

Em 2023, a RHI Magnesita implantou no Brasil a primeira tecnologia, desenvolvida ao longo dos últimos anos pela área de pesquisa e desenvolvimento da empresa. Ela efetivamente desintegra as fases minerais que se formam nos resíduos durante o processo das indústrias siderúrgicas, o que, de outra forma, impactaria a produção de refratários usando materiais reciclados. A técnica também captura e trata as emissões do processo para minimizar o impacto ambiental. Já a segunda tecnologia aborda materiais circulares da indústria cimenteira, especificamente para remover infiltrações. O novo método elimina com sucesso um alto nível dessas contaminações, permitindo a reutilização desses materiais em produtos de alta qualidade sem comprometer o desempenho.

A RHI Magnesita reconheceu as dez principais indústrias parceiras por meio do "Programa Reconhecimento Sustentável" em 2023, que forneceram resíduos de refratários para serem reciclados pela empresa. Como parte dessa iniciativa, a companhia entregou uma "Carta de Reciclagem RHI Magnesita" e uma placa comemorativa para as empresas parceiras. Há mais de uma década, a companhia capta materiais recicláveis do mercado local. Em Minas Gerais, a RHI Magnesita mantém uma unidade dedicada à reciclagem de refratários, no município de Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço. Internamente, a multinacional também atua para dar a melhor destinação aos resíduos gerados nas operações próprias, caso da recuperação dos tijolos refratários dos fornos de Brumado, na Bahia, e da recuperação de coprodutos e resíduos da unidade de Ponte Alta (MG).

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