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Produção é recorde e cresce 32% em 2021

25/02/2022
Houve avanço nos projetos de ouro Almas e Matupá, o que deverá permitir atingir um aumento de 50% na produção até 2024.

 

A Aura Minerals obteve Ebitda recorde de US$ 160,943 milhões em 2021 e produção recorde de 267,3 mil onças, um crescimento de 32% em relação a 2020. “Além disso, pagamos 13.5% de dividend yield e evoluímos no desenvolvimento de nossos projetos de ouro Almas e Matupá, o que deverá permitir à Aura atingir a meta de produção anual de 400.000 GEO até 2024 (um aumento de 50% em relação a 2021)”, disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura. 

A companhia avançou também na agenda ambiental, social e de governança (ESG) com a publicação do primeiro relatório de sustentabilidade e inventário de pegada de carbono. Outro ponto de destaque foi a adesão ao compromisso com o Women in Mining em todas as operações. 

Para 2022, a Aura espera que a mina San Andres tenha aumento adicional de produção, após atingir um recorde trimestral durante o quarto trimestre de 2021. O crescimento da produção deve ocorrer graças a uma maior eficiência operacional e recuperações e o aprofundamento da Cultura de Mineração 360° da Aura na unidade de negócios. Apesar disto, uma relação estéril/minério menos favorável, devido ao sequenciamento da mina, pode ter um impacto negativo temporário nos custos de caixa em 2022 em comparação com 2021.  Já a mina de Aranzazu encerrou o primeiro ano de produção com capacidade ampliada em 30%. A Aura aguarda uma produção consistente em 2022 em comparação com o segundo semestre de 2021, além de conseguir manter baixos custos-caixa como resultado de iniciativas para aumentar as margens e otimizar a eficiência operacional (novo contrato de venda de concentrado de cobre com a Trafigura com melhoria das condições, melhores condições também no contrato de serviços de mina e outras otimizações). O foco também será nas atividades de exploração com o objetivo de estender a vida útil da mina.

A mina de EPP deve ter sua produção ampliada entre 5% e 15% em 2022 e os custos de caixa devem permanecer relativamente estáveis em relação a 2021. A Aura espera uma geração de fluxo de caixa muito mais forte de EPP em 2022, como resultado de: A estratégia da companhia em reduzir o estoque de minério de médio e baixo teor em 2022; embora tal estratégia possa reduzir as margens de EBITDA Ajustado em comparação com o desempenho histórico, espera-se que tenha um impacto positivo nos fluxos de caixa, reduzindo a maior parte de seus US$ 18.305 de estoque de produtos em processo; Redução significativa no CAPEX de Manutenção devido a investimentos muito menores nas atividades de abertura de cava, já que Ernesto está chegando à jazida mineral principal e parte da produção projetada em 2022 deve vir das pilhas de estoque existentes; Redução nos pagamentos de imposto de renda devido à aprovação pela Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia do pedido de EPP solicitando uma redução de 75% nos pagamentos de imposto de renda e um reconhecimento de benefício de imposto de renda de cerca de R$ 23 milhões em 2021 a partir de tal benefício fiscal, que pode ser utilizado em 2022 para compensar qualquer potencial pagamento de imposto de renda.

A Aura realiza alguns estudos para otimização do projeto EPP em face dos atuais níveis de preço do ouro, novas informações geológicas em um modelo de curto prazo e a contínua otimização de suas operações. A empresa considera um redesenho da mina e reavalia seu plano de produção. As principais mudanças previstas no novo plano que a Companhia está considerando incluem: diminuição do teor médio e aumento do total de onças a ser extraída; aumento da tonelagem da mina como resultado das atividades de mineração em áreas que foram excluídas do plano; revisão da recuperação e da relação estéril-minério para níveis mais favoráveis do que o esperado anteriormente, como resultado da otimização do fosso e do desempenho da mina; aumento dos custos de caixa como resultado da redução do teor médio e do aumento das toneladas extraídas; e aumento da produção e a extensão da vida útil da mina.

A produção de ouro equivalente atualizada da Aura deve ficar entre 260 e 290 GEO, somando todas as operações, enquanto o custo/caixa por onça de ouro deve ser entre US$/GEO 771 e US$/GEO 845. A administração mantém a meta de produção anual anterior de 400.000 a 480.000 GEO até o exercício que finda em 31 de dezembro de 2024. Em 2022, a principal utilização de Capex pela Aura deverá ser alocada em novos projetos de expansão, principalmente a construção do Projeto Almas. Espera-se que o Capex mantido diminua significativamente em relação a 2021, principalmente devido à interrupção dos investimentos em Gold Road e à redução dos gastos com abertura de cava em EPP. A Aura acredita que suas propriedades têm forte potencial geológico e o objetivo da Administração é expandir a LOM em todas as unidades de negócios. Portanto, em 2022, a Aura planeja investir um total de US$ 23 a US$ 27 milhões, que incluem US$ 12 a US$ 14 milhões em CAPEX em áreas em que a Companhia possui reservas minerais provadas e prováveis e US$ 11 a US$ 13 milhões em despesas de exploração, não capitalizadas, em áreas em que a Companhia ainda não possui reservas minerais provadas ou prováveis.