North Star obtém LO para refinaria no Pará

18/05/2022
A expectativa é que a empresa inicie as operações ainda em 2022.

 

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) de Belém emitiu Licença de Operação (LO) para a primeira refinaria de metais preciosos da região Norte, a North Star S.A. A expectativa é que a empresa inicie as operações ainda em 2022. O anúncio foi feito durante visita do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSL-PA), e do secretário do Meio Ambiente da capital paraense, Sérgio Brazão e Silva, às obras da sede da empresa, no último dia 11 de maio. 

A North Star S.A. chega ao Pará com tecnologia de ponta, protocolos internacionais de operação e foco integral nos pilares que sustentam as políticas de ESG. Estão sendo investidos mais de R$ 50 milhões com a estrutura e o treinamento do quadro de funcionários, formado majoritariamente por paraenses. “Demos mais um passo importantíssimo, com a Licença e com o prestígio da visita das autoridades, que trouxeram o reconhecimento público do marco que estamos tentando estabelecer na cadeia, girando as engrenagens em prol das questões ambientais e dos seres humanos envolvidos em todo o processo. Do compromisso com a sustentabilidade, e antes disso com a legalidade, além de todo o investimento feito em tecnologia e expertise para garantir competitividade no mercado”, complementou Maurício Gaioti, presidente da North Star. 

Com o início das operações, a capacidade de refino vai atingir quase 24 toneladas por ano. A North Star tem capacidade inicial para beneficiar até 25% de toda a produção anual de ouro do Brasil, que é de 90 toneladas, logo no início do empreendimento. "São milhares de empregos como um todo, transporte, refino, segurança. Toda uma cadeia que se beneficia com o desenvolvimento do setor", disse Gaioti. A extração do minério movimenta, anualmente, R$ 14,2 bilhões por ano, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), e o País ainda tem uma larga reserva, com muitos projetos em andamento.

A empresa pretende ser o início para a verticalização da cadeia produtiva do ouro principalmente na região norte, onde o Brasil passará a não ser mais só um exportador da commodity bruta, mas também exportador de ouro refinado em padrão internacionalmente aceito, ou seja,24k (99,99% de pureza).