Até o terceiro trimestre de 2022, a GMining Ventures, através de sua subsidiária Brazauro, pretende iniciar a construção do projeto Tocantinzinho, localizado no município de Itaituba, no estado do Pará, para o qual estão previstos investimentos totais de US$ 605 milhões, sendo US$ 442 milhões na implantação, US$ 151 milhões em sustaining e US$ 12 milhões nas atividades de encerramento da mina.
O projeto visa a lavra, a céu aberto, por um período de 10 anos, de um depósito contendo 1,870 milhão de onças de ouro. A produção total prevista, ao longo da vida útil do empreendimento, é de 1,625 milhão de onças, a uma escala de 187 mil onças anuais nos primeiros oito anos.
Os investimentos e a escala de operação foram previstos em um estudo de viabilidade concluído pela Eldorado Gold (que era controladora do projeto, através da Brazauro), que considerava o preço do ouro a US$ 1.300/onça e uma cotação do real a R$ 4,00/dólar. Com a valorização do ouro e enfraquecimento do real perante o dólar, a atratividade do empreendimento deve aumentar. Considerando-se o ouro a US$ 1.500/onça, por exemplo, o Ebitda (lucro bruto), ao longo da vida útil da mina, seria de US$ 1,410 bilhão. Ainda no primeiro trimestre de 2022, a empresa pretende divulgar uma atualização do Estudo de Viabilidade com base na norma canadense 43.101 e até o segundo trimestre concluir o Project Finance para custear a construção.
Paralelamente, entre o primeiro e o quarto trimestre de 2022, a GMin pretende realizar estudos de otimização do projeto, fazer a engenharia de detalhamento e colocar os pedidos de longo prazo. Também serão iniciadas as atividades no site para a infraestrutura de apoio, de forma a permitir que a construção seja iniciada no terceiro trimestre deste ano. A expectativa é que a produção comercial seja iniciada no terceiro trimestre de 2024. Para financiar esses trabalhos, a empresa informa que já tem em caixa atualmente US$ 58,2 milhões e mais US$ 27,3 milhões em garantias.
