Nos últimos quatro anos, a Ero Copper definiu uma ambiciosa estratégia de crescimento no Brasil visando dobrar a capacidade de produção de cobre, de 45.500 toneladas para uma faixa de 100.000 a 110.000 toneladas até 2025. Isso inclui a realização do Projeto Tucumã (estado do Pará), além da expansão das operações na Ero Caraíba, localizada no estado na Bahia.
A redução dos teores da mina exigiu da Ero Copper uma modernização e aumento de capacidade da planta em Caraíba para manter a produção de concentrado.
A Ero Copper avaliou vários cenários e o uso da célula Jameson como Rougher Scalper foi a opção mais atrativa. Os testes em bancada apresentaram resultados positivos com a célula Jameson e os estudos de engenharia indicaram um menor custo global do investimento “Havia um risco pois não tínhamos experiência e referências de células Jameson no Brasil para comparação”, comentou o engenheiro consultor da Ero Copper, Admar Lage.
Assim, o teste piloto corroborou os resultados do teste de bancada. “Isso foi muito importante para demonstrar que estávamos no caminho certo. De fato, mostrou que o scale-up a partir de um simples teste de bancada era preciso e confiável”, concluiu Admar Lage. O comissionamento se manteve fiel à expectativa da empresa na sequência.
Antes do comissionamento, o processamento da Caraíba era de 400 toneladas por hora e as recuperações metalúrgicas eram de 90-92% após um circuito de flotação com 48 células convencionais de 14m³ e 18 células convencionais de 8m³.
Após o comissionamento, o processamento da operação passou a ser de 600 toneladas por hora e entregou teores de concentrado com recuperações superiores a 70% em uma célula Jameson no início do circuito como Rougher Scalper. O restante do circuito foi destinado para melhorar a performance global da flotação.
“Atingir um teor de concentrado final com 70% de recuperação em apenas uma célula foi impressionante. Ficou claro que a célula Jameson entregou maior eficiência e simplicidade na operação. Essa maior eficiência é importante pois reduz investimentos de capital (CAPEX) e viabiliza otimizações para aumento da recuperação global”, afirmou Lage.
Bolhas ótimas e adesão instantânea
A tecnologia de flotação em célula Jameson utiliza um tamanho de bolha ótimo e um rápido contato bolha-partícula para entregar altos teores e recuperações.
“Os jatos do tubo vertical (downcomer) injetam a polpa na célula Jameson e sugam o ar ao mesmo tempo, produzindo colisões instantâneas bolha-partícula, não dependendo de tempo de resistência”, afirmou Ryan Jones, metalúrgico sênior da Glencore Technology.
“O tamanho da bolha também é otimizado. Se forem grandes, perdem algumas partículas, se forem pequenas, geram problemas à jusante desestabilizando as bombas. Ao obter o tamanho de bolha certo, maximizamos a recuperação e o desempenho a jusante”.
“O resultado é uma área ocupada menor e economia energética de até 76%”, disse Jones.
Também comentou que a disponibilidade seria maximizada devido ao fato de que a manutenção pode ser realizada sem interromper a operação da célula.
Jones afirmou que um dos aspectos que a Ero Copper e outras operações valorizam sobre o trabalho com a Glencore Technology é a confiabilidade dos testes de bancada, permitindo o planejamento e predição dos resultados operacionais com confiança: “Garantimos 100% na performance do scale-up bancada/industrial, e de fato obtivemos um projeto acelerado na Ero Copper”.
“A Caraíba agora é uma referência”, acrescentou Admar Lage: “O desempenho da célula Jameson e a forma suave da operação foram resultados recompensadores”. Ele sugeriu que a empresa pode avaliar os ganhos potenciais de utilizar a tecnologia de flotação Jameson após a etapa Rougher Scalper. “O desafio é reduzir o custo operacional e aumentar a recuperação de cobre no rejeito da célula Jameson. Portanto, penso que no futuro, a Caraíba poderá avaliar a instalação de outra célula Jameson para substituir as células Cleaners convencionais”.
Descubra como melhorar a recuperação com a célula Jameson na Exposibram
A Glencore Technology estará presente no pavilhão australiano da Exposibram em Belo Horizonte entre os dias 9 e 12 de setembro. Os visitantes do pavilhão australiano, localizado na rua Calcita, poderão se encontrar com profissionais metalúrgicos da Glencore Technology, além de clientes no Brasil que já trabalham com a célula Jameson.
Os visitantes do estande da Glencore Technology terão acesso exclusivo a apresentações de 10 minutos sobre a célula Jameson e o caso da Caraíba, além do acesso a um pacote de informações técnicas gratuito somente para os participantes da Exposibram. Clique aqui para saber mais
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