Centro de P&D completa 50 anos

27/10/2021
O Centro de P&D tem 13 mil m² e conta com uma equipe de cerca de 100 profissionais, entre pesquisadores, cientistas e técnicos.

 

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Usiminas, localizado na Usina de Ipatinga (MG), comemora 50 anos de atividades no mês de outubro. O local possui uma equipe de profissionais responsáveis por desenvolver aços de alto valor agregado para automóveis mais seguros e com menos impacto ambiental, para instalação de torres de energia eólica e solar e tantas outras aplicações que passaram a ser demandas pela indústria brasileira.

O presidente da companhia, Sergio Leite, afirma que ao longo de sua história a Usiminas sempre buscou aprimorar produtos e processos, investindo em tecnologias e gerando soluções inovadoras nesse segmento. "A necessidade das empresas de se manterem competitivas em um mercado cada vez mais acirrado como o de produção e beneficiamento do aço, levam as companhias a investir estrategicamente em pesquisa e desenvolvimento, criando soluções para aprimorar os seus processos e serem cada vez mais eficientes e sustentáveis", enfatiza. O Centro de P&D está integrado com todas as unidades da Usiminas e tem sido um dos diferenciais competitivos da companhia, ao contribuir com o seu desenvolvimento tecnológico e potencializando-a como desenvolvedora de aços de extrema qualidade.

O Centro de P&D tem 13 mil m² e conta com uma equipe de cerca de 100 profissionais, entre pesquisadores, cientistas e técnicos. Com foco em treinamento e capacitação, 69% do efetivo possui mestrado, 13% doutorado e 12% especialização. Além de investimentos em treinamentos e parcerias com universidades, siderúrgicas e centros de pesquisa no exterior como Japão, Estados Unidos, Inglaterra e França. "Nosso objetivo é sempre estar à frente do nosso tempo, caminhando na vanguarda do conhecimento. Aumentando e treinando a nossa equipe, incluindo, cada vez mais mestres e doutores no nosso time. Além de investimentos em equipamentos sofisticados, desenvolvimento de técnicas de análises e simulações para otimizar os processos siderúrgicos, desenvolvendo novos aços, melhorando a qualidade dos existentes e apoiando seus clientes para o melhor desempenho de seus produtos e processos", afirma o gerente-geral do Centro de P&D da Usiminas, Carlos Salaroli. 

Siderúrgica faz 59 anos 

A Usiminas celebra, em 26 de outubro, 59 anos de operações, além de uma série de outros marcos importantes, como os 30 anos de privatização (o processo ocorreu em 24 de outubro de 1991). Em função da sua situação financeira favorável e da alta qualidade operacional, a Usiminas foi escolhida para ser a primeira empresa a ser privatizada, no contexto do Programa Nacional de Desestatização (PND), criado na década de 1990. “Tivemos crescimento, inclusive, em alguns períodos de retração econômica e hoje somos líderes na produção de aços planos. Com isso, estamos presentes em todos os momentos da vida dos brasileiros. Têm sido 30 anos muito intensos para o mundo, para o Brasil e para toda a sociedade, de grandes desafios, mas também de grandes realizações”, afirma o presidente da Usiminas, Sergio Leite. 

Além da privatização e dos 50 anos do Centro de P&D na usina de Ipatinga, a Usiminas entrega, em 26 de outubro, o Centro de Memória Usiminas, no Grande Hotel de Ipatinga. O local proporcionará ao público acesso, de maneira interativa e com recursos de tecnologia, à história da indústria do aço, da própria Usiminas e do município.

Além do acervo histórico, o Centro de Memória exibirá importantes pinturas e esculturas de Amílcar de Castro, Tomie Ohtake e Bruno Giorgi, reunidas pela empresa ao longo de sua história e que antes tinham acesso restrito aos colaboradores. Para o presidente Sergio Leite, o Centro de Memória será um legado histórico para a memória do Vale do Aço e da indústria no Brasil. “No momento que a empresa caminha para o seu 60º aniversário de operação, entregamos à população não só de Minas Gerais, mas para o Brasil, um ambiente para experiência e que evidencia a história da nossa indústria”, afirma Sergio.