Aura Minerals aposta em expansão estratégica e compromisso com sustentabilidade

06/03/2025
O ano de 2024 foi marcado por uma expansão significativa na produção de ouro da Aura, que alcançou 270 mil onças equivalentes.

A Aura Minerals consolidou-se como uma das mineradoras de ouro de crescimento mais expressivo nos últimos anos nas Américas, apostando em um modelo de negócio que equilibra expansão, controle de custos e sustentabilidade. Em entrevista à Brasil Mineral, Rodrigo Barbosa, CEO da companhia, frisou que o resultado “está alinhado com a expectativa criada desde o IPO da companhia”. Quando o IPO foi feito, a mineradora tinha uma produção anual de 200 mil onças e já falava em dobrar esse volume. Com a execução de três novos projetos – Almas, Matupá e Borborema – a “meta” passou a ser de 450 mil onças.

De acordo com Barbosa, o ano de 2024 foi marcado por uma expansão significativa na produção de ouro da Aura, que alcançou 270 mil onças equivalentes. Esse resultado reflete a entrada em operação plena da mina de Almas, que superou desafios iniciais na parte do contratista e de produtividade da mina durante o primeiro semestre, terminando o ano com 54 mil onças vendidas – “essa produção acima do esperado compensou a frustração do primeiro semestre”, pontua o executivo.

Outro fator determinante foi o crescimento operacional em Minosa, Honduras, cuja estabilidade produtiva permitiu um aumento de 13 mil onças em relação a 2023, atingindo o montante de 79 mil onças em função da estabilidade operacional, aumento de capacidade e melhorias de produtividade realizadas pela equipe da Aura ao longo do ano.

Aranzazu, no México, uma operação subterrânea de mina de cobre, que produz ouro e prata como subprodutos, terminou 2024 com uma produção de 105,7 mil onças.

Já na Mineração Apoena, situada em Pontes e Lacerda (MT), a produção esperada de 50 mil onças não foi atingida. O último exercício encerrou com uma produção de 39 mil onças, em função de atrasos na obtenção de licenças para entrar em áreas com melhores teores. A expansão continuou com Borborema, no Brasil, cuja construção manteve-se dentro do cronograma e orçamento. O projeto, que utilizará 100% de água de reúso, é considerado um dos mais sustentáveis da indústria, consolidando o compromisso ambiental da empresa.

Para os próximos anos, a meta da Aura é continuar crescendo. Com a entrada de Matupá e Cerro Blanco, na Guatemala, a produção pode ultrapassar 600 mil onças, aproximando- -se do objetivo de longo prazo de atingir 1 milhão de onças anuais.

Veja a matéria completa na edição 446 de Brasil Mineral