Brasil precisa debater mineração em fronteiras e TIs

30/11/2022
Foi o que afirmou Lilia Mascarenhas Sant´Agostino, secretária de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia.

 

“Estamos deixando muitas ações preparadas para que o próximo governo dê continuidade.” Foi o que afirmou Lilia Mascarenhas Sant´Agostino, secretária de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, fez um balanço das ações do governo para criar um ambiente de negócios capaz de ampliar investimento para pesquisa mineral durante painel no Simexmin 2022. 

A secretária disse que a mineração “está num momento bom e tem boas perspectivas pela frente, por conta da transição energética, com aumento das energias renováveis, que será intensiva em várias substâncias minerais das quais o Brasil dispõe. “Muitos materiais antes rejeitados hoje se tornam importantes e a pesquisa mineral, disse Lilia Sant’Agostino, deve se voltar para esses materiais. 

Ela disse que recentemente foram adotadas medidas importantes, como a liberação das exportações de lítio, a permissão do uso do decreto de lavra como garantia para financiamentos e que o Plano Nacional de Mineração 2050, em elaboração, é estratégico para o desenvolvimento sustentável do setor mineral. 

No mesmo painel, o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Julio Cesar Nery, disse que o Brasil teve avanços regulatórios, mas o País ainda precisa debater mais a mineração em faixa de fronteira e em terras indígenas. Nery disse ainda da importância da imprensa para aproximar o setor da sociedade, ao avaliar que o setor ainda carece de uma licença social para operar, além de convencer a sociedade da importância da mineração. 

Júlio Cezar Souza Santos, gerente Geral de Exploração Brasil & Namíbia da Nexa Resources, mostrou os projetos desenvolvidos pela empresa no Brasil e no exterior. Ele avaliou que projetos de mineração levam bastante tempo de gestação e que o Brasil tem enorme potencial. 

Já Francisco Azevedo presidente da Society of Economic Geologists, afirmou que o setor está carecendo de talentos e que é necessário que a mineração de comunique melhor para atrair os jovens ao setor. 

O painel teve moderação do presidente da ABPM, Luís Maurício Azevedo, presidente da ABPM.

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