AMIG lança livro “A concessão Itabira Iron”

26/11/2022
A obra é um relato sobre a exploração do minério de ferro nas ricas jazidas de Itabira, situada na região Central de Minas Gerais.

 

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), lançará, no dia 1º de dezembro, a edição fac-símile 2022 do livro “A concessão Itabira Iron - A origem da Vale e os primórdios da indústria da mineração no Brasil”. Publicada em novembro de 1934 pelo mineralogista Clodomiro Augusto de Oliveira, professor e diretor da Escola de Minas de Ouro Preto no biênio 1930/31, a obra é um relato sobre a exploração do minério de ferro nas ricas jazidas de Itabira, situada na região Central de Minas Gerais. O lançamento será às 10h, na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (Av. Carlos Drummond de Andrade, 666 - Centro, Itabira). 

A reedição será doada a instituições brasileiras como a Academia Mineira de Letras e o lançamento ocorre em um momento de alerta para a história mineral de Itabira, que corre contra o tempo. A cidade de Carlos Drummond de Andrade e berço da Vale precisa fazer, em apenas nove anos, a diversificação da economia local para deixar o município independente da mineração. “Itabira tem sido, mais uma vez, um laboratório para a mineração de Minas Gerais e do Brasil, já que a cidade vê o fim da exploração mineral cada vez mais próximo. E, por isso, a construção de uma almejada independência financeira se faz importante e urgente. A diversificação econômica deve ser perseguida todos os dias, como saúde e educação”, diz o consultor de Relações Institucionais e Econômicas da entidade, Waldir Salvador.

Segundo o prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, a dependência econômica da mineração é o maior problema que o município tem a resolver. “Era assim há décadas e, atualmente, pelo menos 80% do orçamento de Itabira é proveniente de receitas da mineração. A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) chegou a 30% da receita total em 2021, ou das demais fontes diretamente impactadas pela atividade, como o ICMS e o ISS. Isso sem falar das atividades econômicas do município atreladas à mineração: comércio, indústria e outras. Temos um cenário de inegável dependência”, pontua.

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