Após dois meses de desempenho negativo, os preços dos metais na LME (London Metal Exchange) voltaram a ficar no verde - com algumas exceções – embora ainda bem distantes dos níveis de pico a que chegaram em 2021.
Em agosto, os preços voltaram a subir, mas a índices modestos. As maiores altas foram registradas pelo zinco, que teve um aumento de 15,4% no mês, sendo cotado a US$ 3.572,92/t, para alegria dos produtores do metal, entre os quais se encontra a brasileira Nexa Resources.
O cobre, cujos preços haviam performado mal nos dois últimos meses, teve uma reação e a cotação média na LME ficou em US$ 7.960,97/t, com um aumento de 5,7%. O chumbo também teve alta de 5,1% e os preços médios ficaram em US$ 2.077,91/t. O níquel, por sua vez, registrou uma alta de 2,4%, sendo cotado a US$ 21.997,73. Já o cobalto derrapou, com um recuo de -12,2%, sendo que, na média, os preços ficaram em US$ 49.345,00/t no mês de agosto. O estanho também performou negativamente, com redução de -2,6%, tendo os preços ficado na média de US$ 24.511,36/t.
Em termos de estoques, com exceção do zinco e do estanho, todos os outros metais negociados na LME tiveram redução. Os estoques de alumínio diminuíram 11.750 toneladas, os de cobre 16.950 t, o níquel 3.438 t. Já os estoques de zinco aumentaram em 7.425 t e os de estanho 640 t.