A Potássio do Brasil está implantando um projeto de extração e beneficiamento de potássio no município de Autazes (AM), a 112 Km de Manaus. A companhia investirá cerca de US$ 2,5 bilhões em um empreendimento que terá vida útil de 23 anos e capacidade de produção de 2,4 milhões de toneladas de cloreto de potássio ao ano. “Buscamos construir uma relação bastante transparente, aberta e de parceria com toda a sociedade, incluindo comunidades, entes públicos de todas as esferas de governo e empresas locais, desenvolvendo fornecedores para que eles possam estar engajados com a implementação do projeto. Porém, pouca gente conhece o nosso projeto, que é de uma substância mineral importantíssima para a segurança alimentar brasileira e mundial”, afirmou Adriano Espeschit, presidente da companhia.
Atualmente, o Projeto Potássio de Autazes já possui a Licença Prévia expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e espera a liberação da Licença de Instalação, além do término da consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea, deflagrada em 2019. Segundo Espeschit, o projeto não provocará danos ao solo e ao meio ambiente, uma vez que a mineração será subterrânea, a uma profundidade de 800 metros. Além disso, a empresa não realizará supressão vegetal, porque a área industrial em superfície utilizará uma área de pastagem de gado e, portanto, é um campo já desmatado.
