A Alcoa registrou lucro líquido de US$ 166 milhões no terceiro trimestre ou US$ 0,33 por ação, valor acima dos US$ 44 milhões (US$ 0,06 por papel) obtidos em igual período de 2015. A receita da gigante do alumínio alcançou US$ 5,2 bilhões, queda de 6% na comparação com os US$ 5,6 bilhões referentes ao terceiro trimestre do último ano. O faturamento da Companhia atingiu US$ 5,3 bilhões no trimestre. A queda na receita é explicada pela redução nas operações e fechamento de outras, além dos preços baixos da alumina.

Segundo o Presidente e CEO da Alcoa, Klaus Kleinfeld, os lucros cresceram nos dois segmentos (Arconic e Alcoa) mesmo em um ambiente de preços baixos. "A produtividade em toda a carteira foi excepcional e juntamente com a venda de ativos não essenciais reforçou ainda mais a nossa posição de caixa. A força das duas futuras empresas é o resultado de nossa estratégia anual e nos permite lançar duas entidades fortes e independentes”.

A Alcoa está dividindo suas operações de alumínio primário, que permanecerão com o nome de Alcoa, enquanto a área de aeroespaciais e automotivos passará a ser denominada Arconic. A divisão deve ocorrer em 1º de novembro. Nas unidades que formarão a Arconic, a receita caiu 1% na comparação anual, para US$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre. As operações tradicionais de metais da Alcoa tiveram receita de US$ 2,3 bilhões, praticamente estável na comparação anual.

No terceiro trimestre, a Alcoa concluiu a venda da fundição Intalco e outros bens em excesso por US$ 120 milhões. No último trimestre de 2016, a Alcoa espera que ativos potenciais, avaliados em US$ 250 milhões, sejam negociados. As receitas brutas da venda de ativos concluída devem totalizar aproximadamente US$ 1,2 bilhão em 2016.