A Paranapanema obteve Ebitda de R$ 100,2 milhões no 3º trimestre de 2018 e conseguiu reverter os resultados negativos registrados nos dois trimestres iniciais do ano. Esse foi o melhor Ebitda registrado pela Paranapanema desde o 3º trimestre de 2015, impulsionado pela maior ocupação dos ativos e eficiência operacional. 

 

“Começamos a colher os frutos da reestruturação finalizada em setembro de 2017 e pudemos dar sequência à terceira etapa do processo de turn around da companhia, com o início da recuperação do volume de negócios e das margens”, destaca Marcos Camara, diretor-presidente da Paranapanema. O executivo cita que diversas iniciativas vêm sendo tomadas para aumentar as vendas tanto no mercado interno quanto no externo. Com isso, a Paranapanema elevou o uso da capacidade instalada, diluiu os custos fixos e melhorou os resultados com geração de caixa. 

 

O destaque do trimestre ficou com o crescimento de 25% nas vendas de Vergalhões, Fios e Outros. O resultado é fruto da estratégia comercial focada na recuperação da participação de mercado, ocupação da planta e reposicionamento da estratégia de transformação para o mercado interno. Do total dessas vendas, 67% foram para o mercado interno e 33% para o mercado internacional. A Paranapanema teve receita líquida de R$ 1,47 bilhão, um crescimento de 55% na comparação com o 3º trimestre de 2017. 

 

A empresa deu continuidade ao encurtamento do ciclo de conversão de caixa e o alfandegamento no porto de Aratu, em Candeias (BA), que permitirá à Paranapanema comprar minério no momento em que a matéria-prima é necessária na linha de produção. O volume de produção da Paranapanema foi 24% maior no 3º trimestre de 2018 do que o registrado no trimestre anterior, totalizando 81,8 mil toneladas. As vendas no trimestre somaram 51,8 mil toneladas, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.