AUTOMAÇÃO

Trabalhadores vêem risco na segurança

27/03/2019

 

Segundo recente pesquisa realizada em nome da Volvo Construction Equipment (Volvo CE) junto a trabalhadores do setor da construção, 46% temem que a segurança possa ser posta em risco nos locais de trabalho quando a inteligência artificial (IA) e automação se tornarem uma norma. O número é maior do que aqueles preocupados em perder seus empregos para os robôs (31%). A perda de sociabilidade (26%) e não saber quem culpar se algo der errado (17%) segue em sua lista de preocupações. Mas especialistas dizem que a automação é uma oportunidade e não uma ameaça, com o potencial de reduzir os perigos no local.
 
Apesar do receio, para 54% dos entrevistados máquinas mais inteligentes podem ser motivo de otimismo, já que os trabalhadores consideram que elas possam impulsionar a produtividade. Para 48%, as tecnologias avançadas aumentarão a velocidade de tarefas de construção diárias. Curiosamente, um pequeno número dos entrevistados está dividido sobre o tema da segurança, com três em cada 10 trabalhadores confiantes de que a automação poderia realmente tornar a construção mais segura. 
 
Em relação à faixa etária, os entrevistados entre 25 e 44 anos são os mais propensos a pensar que o maquinário autônomo pode ser um benefício em áreas como produtividade, velocidade, segurança, qualidade e eficiência de combustível em comparação com aqueles com mais de 44 anos. Quando se trata de medo no trabalho, o operador de máquinas é o que sofre com mais riscos (48%). Para os trabalhadores que atuam no controle destas máquinas, três em cada cinco operadores crêem que seu trabalho poderia se tornar completamente redundante após o aumento da tecnologia da computação. Engenheiros são considerados o segundo emprego mais em risco (21%), seguido por pedreiros (17%) e gerentes de construção (16%). Apenas um em cada cinco trabalhadores da construção acredita que nenhum trabalho será afetado.
 
Daqueles que responderam como parte da pesquisa mais ampla em todos os setores, cerca de 55% preferem perder o emprego para um humano do que para uma máquina. A IA poderia até impactar as escolhas de carreira dos trabalhadores, com quase três quartos dos entrevistados dos EUA (72%) concordando em alguma capacidade que considerariam a escolha de um trabalho que não seria afetado por máquinas autônomas ou IA, comparado a dois em cada cinco entrevistados do Reino Unido. 45%).