USIMINAS

Recordes históricos em 2020

12/02/2021

 

A Usiminas registrou Ebitda Ajustado consolidado de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2020, um aumento de 95% sobre o trimestre anterior. A Margem Ebitda Ajustado saltou de 18,9% no terceiro trimestre para 29,4% nos três últimos meses de 2020. A empresa encerrou 2020 com um Ebitda Ajustado de R$ 3,2 bilhões, o melhor resultado desde 2008. O lucro líquido ficou em R$ 1,9 bilhão entre outubro e dezembro de 2020, contra R$ 198 milhões no trimestre anterior, um crescimento de 866%. No fechamento do ano de 2020, o lucro líquido atingiu R$ 1,3 bilhão, contra os R$ 377 milhões registrados em 2019, uma alta de 243%.

As vendas de aço somaram 1,1 milhão de toneladas, maior volume desde o quarto trimestre de 2015, enquanto as vendas de minério de ferro alcançaram 8,7 milhões de toneladas no ano, recorde histórico. O ano foi encerrado com o maior caixa anual desde 2011, com R$ 4,9 bilhões. “A Usiminas tem um longo histórico de desafios e superações. No ano de 2020, enfrentamos um período de grandes impactos sociais e econômicos impostos pela pandemia da Covid-19 e nossas equipes mostraram, mais uma vez, sua capacidade de vencer obstáculos. Tomamos as medidas adequadas, no momento certo, e conseguimos encerrar o ano com resultados muito satisfatórios. Passada a fase mais aguda da crise, quando tivemos que tomar medidas drásticas como o desligamento de dois dos nossos três altos-fornos da Usina de Ipatinga, pudemos retomar as operações do Alto-Forno 1 em agosto passado e já estamos nos preparando para religar o AF-2 no próximo mês de junho”, afirma o presidente da companhia, Sergio Leite.

A Usiminas investiu R$ 245 milhões no último trimestre de 2020, 36,8% a mais na comparação com o trimestre anterior (3T20), quando atingiu R$ 179 milhões. No consolidado do ano, os aportes da Usiminas totalizaram R$ 799 milhões, 15,7% superior na comparação com 2019, quando ficaram em R$ 690 milhões. A previsão de CAPEX para 2021 é de R$ 1,5 bilhão, destinados principalmente, para a reforma do Alto-Forno 3 da Usina de Ipatinga e para o projeto, em implantação, de empilhamento a seco na Mineração Usiminas. Além dos recursos previstos, também, para manutenção, saúde, segurança e meio ambiente.

A Mineração Usiminas encerrou o quarto trimestre de 2020 com um Ebitda Ajustado de R$ 958 milhões, crescimento de 48,7% em relação ao 3T20 (R$ 644 milhões), também recorde histórico. A margem Ebitda Ajustado da Musa foi de 67,8% no quarto trimestre do ano passado, contra 57,6% no trimestre anterior (3T20). No fechamento do ano, o Ebitda Ajustado da Mineração Usiminas alcançou R$ 2,2 bilhões em 2020, nova máxima histórica para esse indicador, representando um aumento de 196,7% quando comparado à 2019 (R$ 740 milhões). Ainda no consolidado do ano, a margem Ebitda Ajustado foi de 57% em 2020, contra 37,2% em 2019. 

A Musa produziu 2,2 milhões de toneladas de minério de ferro no quarto trimestre de 2020, queda de 3,4% quando comparada ao trimestre anterior (2,3 milhões de toneladas) e alta de 9,6% em relação ao igual trimestre de 2019 (2 milhões de toneladas). No consolidado do ano, a Musa encerrou o período com um volume recorde de 8,7 milhões de toneladas, contra 7,4 milhões de toneladas de 2019, uma elevação de 18,2%. As vendas no quarto trimestre somaram 2,3 milhões de toneladas, estável em relação ao trimestre anterior (3T20). No consolidado do ano, a empresa registrou um novo recorde anual em 2020, com um volume de 8,7 milhões de toneladas vendidas, 0,8% acima de 2019 (8,6 milhões de toneladas). A Musa investiu R$ 208,8 milhões em em 2020, aplicados, principalmente, no projeto de empilhamento a seco (Dry Stacking). 

Na Unidade de Siderurgia, a produção registrou 760 mil toneladas de aço bruto produzidas na Usina de Ipatinga no quarto trimestre de 2020, uma alta de 9,2% em relação ao trimestre anterior.  A produção de laminados nas Usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 1.143 mil toneladas no quarto trimestre, contra as 801 mil toneladas produzidas no trimestre anterior (3T20), um aumento de 42,7%, reflexo dos esforços da companhia para atender a demanda interna.