AURA MINERALS

Receita líquida cresce 139% no trimestre

12/05/2021

 

A Aura Minerals, Inc. obteve receita líquida de US$ 116 milhões e EBITDA ajustado de US$ 52 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que representa aumentos de 139% e 801% quando comparados aos três primeiros meses de 2020. “Os nossos resultados têm se mostrado consistentes nos últimos nove meses, desde que pudemos operar sem interrupções devido à pandemia provocada pela COVID-19. Com base nesta performance e nos atuais níveis de preço do cobre, esperamos alcançar ou ultrapassar nosso guidance de produção em GEO para o ano” disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura. 

A produção no primeiro trimestre de 2021 foi de 66.781 onças equivalentes de ouro (GEO), a segunda maior consolidada produção na história da companhia e 66% superior quando comparada com o mesmo período de 2020. As áreas de San Andrés apresentaram alto teor, a Aura iniciou a produção em NOSDE e o restante da produção veio de Ernesto pau-a-Pique. O aumento da produtividade em Aranzazu (que agora está perto de sua meta de aumentar a produção em 30%), combinados com os preços mais altos do cobre são os principais fatores por trás do desempenho operacional no trimestre. Como decorrência de fortes resultados operacionais, a posição da dívida líquida da Aura Minerals melhorou mais uma vez, e caiu para US$ 61.675 no final do primeiro trimestre de 2021. O volume de vendas atingiu 71.275 GEO no primeiro trimestre. Isso foi uma combinação de produção comercial similar entre os trimestres (primeiro de 2021 e quarto de 2020) e redução no estoque de ouro no primeiro trimestre de 2021 devido a atrasos nas remessas no final do ano passado, que foram contabilizados em 2021. 

O estudo de viabilidade revelou que o projeto Almas tem um investimento total, após os impostos, estimado em aproximadamente US$ 73 milhões. A empresa arrecadou mais de US$ 26 milhões durante o primeiro trimestre de 2021 com vários bancos brasileiros para financiar o desenvolvimento do Projeto Almas em 2021. Este montante é quase 80% do financiamento necessário para o ano 

de acordo com as estimativas fornecidas no estudo de viabilidade. A construção está prevista para começar nos próximos meses. O início da construção está sujeito a obtenção da documentação final sobre o uso da terra e licenças ambientais com o Estado do Tocantins, que já foram solicitados pela Aura de forma a cumprir o cronograma previsto do projeto. 

No projeto Matupá, a Aura firmou contrato com a Ausenco para o desenvolvimento de estudo de viabilidade. Espera-se que o estudo de viabilidade de Matupá seja concluído até o primeiro semestre de 2022.

Em 2021, a companhia continuará a nova fase do processo de implantação de uma cultura mais moderna, voltada para a atuação nas questões de maior impacto para o seu público de relacionamento, iniciado em 2020. Apoiado por consultores externos e baseados em um estudo aprofundado do mercado da companhia e entrevistas com várias pessoas-chave e fora da organização, a Aura definiu oito pilares de sustentabilidade que nortearão a estratégia da empresa e o desempenho nos próximos anos.

Na área ambiental, os dois pilares escolhidos são Gestão e tratamento de Água e Efluentes e Gestão de Estruturas Geotécnicas. Já na área social, os cuidados serão com Segurança e Saúde dos Trabalhadores, Comunidades (+ Direitos Humanos) e Desenvolvimento e Retenção de Talentos (+ Diversidade). Por último, no âmbito da Governança, a Aura definiu Ética de Negócios, Inovação para Sustentabilidade e Gestão de Stakeholders. 

A Aura Minerals e suas subsidiárias priorizam a segurança de seus funcionários e das comunidades ao redor das quais opera. Durante a pandemia COVID-19, a companhia implantou medidas de proteção e protocolos de biossegurança. Além disso, continua ampliando as ações de assistência social nas comunidades locais em que opera, fornecendo doações de alimentos, remédios e suprimentos médicos.

Em 2021, a empresa mantém procedimentos de biossegurança para prevenção da COVID-19 de acordo com os protocolos internacionais com o objetivo de dar segurança aos seus colaboradores e apoiar as comunidades do entorno. As unidades de negócios estão operando sem impacto significativo, como resultado dos esforços da Aura para evitar a transmissão de COVID-19. 

O lucro líquido atingiu US$ 13.959 no primeiro trimestre de 2021 em comparação com uma perda de US$ 17.664 no mesmo trimestre de 2020. Entre os principais fatores que afetaram o lucro líquido estão a receita operacional de US$ 42.718 devido às altas margens brutas; Outras perdas de US$ 9.663, principalmente associada à perda não monetária de US$ 8.268 devido à Companhia e a decisão de não pagar antecipadamente a dívida Pandion, além de imposto de renda (correntes e diferidas) de US$ 16.249, devido a resultados positivos em EPP, Aranzazu e San Andres. 

Em 2021, a Aura espera iniciar as obras de Almas, para desenvolver um estudo de pré-viabilidade do projeto Matupá e para expandir ainda mais a capacidade de produção em Aranzazu, que, juntamente com as despesas de capital de exploração e sustentação e o desenvolvimento da Gold Road, deve gerar um CAPEX entre US$ 93 milhões e US$ 104 milhões. 

A mina Ernesto-Pau-a-Pique (EPP) em Mato Grosso consiste em uma planta de processamento alimentada por satélites de minas como Lavrinha, Japonês, Ernesto e Depósito subterrâneo de Pau-a-Pique, todos em operação. Após atingir um recorde de produção no quarto trimestre de 2020 de 26.332 onças, principalmente da mina Ernesto, em 2021, a empresa está executando um retrocesso na mina principalmente durante o primeiro semestre, após o qual a empresa espera que Ernesto produza em áreas de qualidade superior no quarto trimestre de 2021 e durante 2022.

Nosde está em fase de desenvolvimento e a Aura espera declarar a produção comercial no início de 2021. Durante o primeiro trimestre de 2021, a Nosde produziu 1.583 onças. Além disso, a empresa acredita que a EPP tem depósitos promissores adicionais dentro de um raio de distância de 25 km de operações, com potencial para se tornarem novas minas, como o Bananal Norte e o Bananal Sul. A empresa está atualmente conduzindo exploração nessas áreas-alvo. Por fim, a Aura avalia o potencial para reiniciar a mina de São Francisco. A amostragem de superfície foi concluída em 2020 com a identificação de sete alvos potenciais. A perfuração exploratória em três delas começou no primeiro trimestre de 2021.