A receita bruta da Vale totalizou US$ 6,618 bilhões no trimestre, uma redução de US$ 467 milhões em relação aos três meses anteriores, em função da baixa de finos de minério de ferro (US$ 281 milhões), níquel (US$ 136 milhões), cobre (US$ 98 milhões) e pelotas (US$ 74 milhões), parcialmente compensada por maiores volumes de finos de minério de ferro (US$ 167 milhões).

Os custos e despesas, líquidos de depreciação, foram de US$ 4,649 bilhões, uma redução de US$ 288 milhões em relação ao 2º trimestre, apesar do aumento dos volumes de vendas. O Ebitda ajustado foi de US$ 1,875 bilhão, 15,3% inferior ao trimestre anterior. A margem do Ebitda ajustado foi de 28,8% no trimestre. A vale investiu US$ 1,879 bilhão no 3º trimestre, sendo que os investimentos na execução de projetos somaram US$ 1,232 bilhão, enquanto os investimentos na manutenção das operações existentes foram de US$ 647 milhões.

Os desinvestimentos da Companhia no período somaram US$ 1,537 bilhão, com US$ 1,089 bilhão da venda de 36,4% das ações preferenciais da MBR e US$ 448 milhões com a conclusão da venda de quatro navios VLOCs (very large ore carriers) para a China Merchants Energy Shipping Co. O prejuízo líquido foi de US$ 2,117 bilhões contra um lucro líquido de US$ 1,675 bilhão no 2º trimestre de 2015. A redução de US$ 3,792 bilhões no lucro líquido deveu-se, principalmente, aos efeitos no resultado financeiro da depreciação de 28% do real ante o dólar norte-americano, contra a apreciação de 3% no trimestre. O lucro básico recorrente foi negativo em US$ 961 milhões contra US$ 973 milhões do 2º trimestre.

A dívida bruta da Vale totalizou US$ 28,675 bilhões em 30 de setembro de 2015, o que representa uma diminuição de US$ 1,098 bilhão em relação à posição de dívida em 30 de junho de 2015. A dívida líquida diminuiu US$ 2,296 bilhões, totalizando US$ 24,213 bilhões com posição de caixa de US$ 4,462 bilhões. O prazo médio da dívida foi de 8,3 anos com um custo médio de 4,37% por ano.