A Aura Minerals divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2021 e o Relatório de Discussão e Análise da Administração (MD&A). “Temos a satisfação de informar ao mercado que atualizamos nossa projeção de produção no limite superior de nossa projeção inicial. Esse é o resultado de uma produção consistente e estável por termos ativos de ouro e cobre, em diferentes jurisdições”, disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura.
A mina de Ernesto pau-a-Pique deverá ser a principal fonte de alimentação de minério para o segundo semestre de 2021 e até 2022, aumentando os teores médios em relação ao primeiro semestre de 2021. O projeto Japonês também será importante fonte de produção para o resto do ano e, junto com as minas de Lavrinha e Nosde, espera-se dar flexibilidade a EPP com quatro minas operacionais.
A mina de San Andres teve as operações interrompidas em julho, o que deve impactar no resultado anual, enquanto Esperanza deve permanecer como a principal fonte de minério pelo restante do ano de 2021. As melhorias devem reduzir o ciclo de lixiviação na planta e reduzir a distância média de deslocamento na mina, aumentando eficiência. Já Aranzazu registrou ao longo do primeiro semestre a implantação de melhorias no circuito de moagem e flotação e aumentou a produtividade, com a produção atingindo cerca de 100.000 toneladas em média por mês no segundo trimestre. A maior capacidade de produção ao longo de todo o segundo semestre do ano, combinada com preços de cobre mais favoráveis, deverá ter um impacto positivo na produção e nos custos de caixa para o resto de 2021.
A mina Gold Road enfrentou vários desafios no primeiro semestre de 2021, incluindo alta rotatividade de funcionários, problemas de manutenção e outros desafios típicos de ramp up, todos os quais tiveram um impacto negativo na produção e nos custos de caixa quando comparados à nossa expectativa inicial. A Aura espera que Gold Road seja mais estável no segundo semestre e se beneficie de iniciativas de redução de custos e se concentrará em continuar aumentando seu conhecimento geológico da mina.
A produção atualizada da Aura no total deve ficar entre 264 e 295 mil onças de ouro equivalente em 2021, com destaque para os aumentos de projeções de EPP (67 a 74 mil onças) e Aranzazu (101 a 112 mil onças). O custo caixa por onça de ouro equivalente em 2021 deve ficar entre US$ 751 e US$ 840, enquanto o CAPEX teve redução e fechará o ano entre US$ 82 milhões e US$ 91 milhões (US$ 93 milhões e US$ 104 milhões anteriormente).
A Aura acredita que suas propriedades têm forte potencial geológico e o objetivo da administração é expandir a vida útil das minas em suas unidades de negócio. Portanto, em 2021, a Aura planeja investir um total de US$ 24 milhões a US$ 28 milhões (anteriormente: US$ 24 milhões a US$ 28 milhões) que inclui: US$ 9 milhões a US$ 11 milhões (anteriormente: US$ 6 milhões a US$ 8 milhões) em despesas de capital e US$ 15 milhões a US$ 17 milhões (anteriormente: US$ 18 milhões a US$ 20 milhões) em despesas de exploração, não capitalizadas.
A companhia manteve sua projeção de exploração total inalterada em comparação com a projeção anterior, mas irá capitalizar mais despesas do que o esperado anteriormente. O motivo é que a Aura aumentou seu conhecimento sobre seus recursos minerais e também mudou os esforços para a exploração dentro das minas atualmente em produção em algumas de suas propriedades.
Os principais fatores que influenciam o preço do ouro e do cobre incluem, mas não se limitam, a oferta e demanda de ouro e cobre, a força relativa das moedas (especialmente o dólar dos Estados Unidos) e fatores macroeconômicos, como expectativas atuais e futuras para inflação e taxas de juros. A Administração da Aura acredita que o ambiente econômico de curto a médio prazo provavelmente permanecerá relativamente favorável para os preços das commodities, mas com volatilidade contínua. Para reduzir os riscos associados aos preços das commodities e a volatilidade da moeda, a Aura continuará avaliando e, se julgar apropriado, implementará programas de proteção disponíveis. Outros fatores-chave que influenciam a lucratividade e os fluxos de caixa operacionais são os níveis de produção (impactados por teores, quantidades de minério, processos de recuperação, mão de obra, estabilidade do país, instalações e disponibilidade de equipamentos), custos de produção e processamento (impactados por níveis de produção, preços e uso dos principais consumíveis, trabalho, inflação e taxas de câmbio), entre outros fatores.
