A vitória no leilão da Fiol muda o futuro da Bamin, pois garante a eliminação do gargalo da logística, já que a viabilidade do empreendimento depende da integração mina-ferrovia-porto, como é normal nos projetos de minério de ferro, que movimentam grandes volumes de produto. 

Agora, que assume a responsabilidade pela conclusão das obras e operação da ferrovia, a empresa tem condições de prosseguir com o seu plano de aumento escalonado da produção, até chegar à capacidade planejada de 18 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. Atualmente a Bamin está produzindo a uma escala de 1 milhão de toneladas/ano de minério de alto teor e qualidade premium e a partir do próximo ano deve aumentar a produção para 2 milhões t/ano. Posteriormente a capacidade evoluirá para 7 milhões de toneladas e aumentará gradativamente a produção até chegar aos 18 milhões t previstos. 

No Brasil Mineral Entrevista deste mês, o CEO da Bamin, Eduardo Ledsham informa que o acionista da empresa, a ERG, assumirá o investimento de R$ 3 bilhões previstos para a conclusão da ferrovia e o aporte adicional que será necessário para concluir a implantação do projeto Pedra de Ferro. Ele disse também que a empresa estuda a instalação de um sistema de filtragem de rejeitos, para minimizar o uso de barragens. Confira a íntegra da entrevista em https://youtu.be/vILi6lyizIs