BARRAGENS

Musa conclui descaracterização da Somisa

08/03/2021

 

O processo de descaracterização da Barragem Minas Oeste (Somisa), da Mineração Usiminas (Musa), foi aprovado e totalmente finalizado em janeiro. A companhia recebeu aval da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), que era a última etapa para que a estrutura fosse considerada oficialmente descaracterizada, o que significa que a barragem já não recebe rejeitos e/ou sedimentos, deixando de possuir características ou de exercer a função de barragem. "A descaracterização das barragens faz parte de um plano integral de tornar inteiramente sustentáveis as nossas operações, e dar aos nossos trabalhadores e aos moradores da região uma tranquilidade ainda maior, com um entorno mais saudável", afirmou o diretor-presidente da Musa, Carlos Rezzonico. 

No início de 2022 a Musa pretende finalizar a descaracterização da Barragem Central, e, com isto, cumprir a primeira meta de eliminar as barragens a montante. “Trabalharemos para, no futuro, também descaracterizar a Samambaia, última barragem (a jusante) ainda em operação. Como prometido, continuamos construindo um futuro melhor para todos", acrescentou Rezzonico. Em janeiro deste ano, a Musa obteve parecer favorável ao descadastramento da Barragem Somisa por parte da Agência Nacional de Mineração (ANM). Já por parte da Feam, a avaliação do órgão ambiental foi realizada no dia 11/01 e a descaracterização aprovada no dia 26/01. "Técnicos do Núcleo de Gestão de Barragens da Feam vistoriaram a estrutura e verificaram que as obras para a descaracterização da barragem estavam finalizadas", afirmou o gerente de Recuperação de Áreas de Mineração e Gestão de Barragem, Roberto Junio Gomes, em documento enviado à Musa. As obras incluíram a construção de um reforço, a regularização do rejeito, a cobertura do reservatório com solo argiloso, a construção de canal lateral e central para drenagem de águas superficiais e a revegetação de toda a área do reservatório.

O gerente-geral de Desenvolvimento da Musa, Antônio Neves Santana, acredita que a empresa dá uma resposta rápida a uma exigência legal, além de consolidar uma prática sustentável de maximização do aproveitamento dos recursos minerais. “Após a descaracterização, em um futuro próximo, os rejeitos ali dispostos serão reprocessados, gerando ainda mais riquezas e qualidade ambiental, uma vez que as condições ambientais originais dessas áreas na mina serão restabelecidas", afirma.