A Jervois Mining revelou planos para integrar um circuito de lixiviação por oxidação a pressão (POX) em sua refinaria de níquel/cobalto de São Miguel Paulista, no Brasil, que foi negociada, em outubro de 2020, com a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - subsidiária da Votorantim - por US$ 22,5 milhões, pagáveis em parcelas. Em dezembro a Jervois fez o pagamento da primeira parcela.

A empresa nomeou a Elemental Engineering para iniciar a modelagem no fluxograma da refinaria a fim de otimizar a integração do produto, incluindo hidróxidos e produtos de carbonato, óxidos e concentrados de sulfeto como parte de um estudo de viabilidade de reinício.

A empresa disse que tomou a decisão para integrar um circuito de lixiviação POX na refinaria, porque o processo oferece uma série de vantagens, incluindo alta recuperação de metal, custos operacionais gerais baixos, indicadores de governança ambiental e social aprimorados devido a emissões e uso de energia mais baixos, e pureza aprimorada de produtos refinados.

A introdução de uma autoclave POX também abre uma maior capacidade para lixiviar outros produtos de hidróxido e carbonato de alimentação, maximizando a capacidade de refino existente, informou a Jervois aos acionistas. A empresa processará concentrados de sulfeto produzidos em suas operações de cobalto em Idaho (EUA) por meio deste circuito de lixiviação POX integrado, enquanto concentrados de terceiros também poderiam ser potencialmente introduzidos no processo POX com esses concentrados. O cobalto produzido retornará para os EUA.

A refinaria de São Miguel Paulista tem capacidade para produzir 25 mil toneladas/ano de níquel e 2 mil toneladas de cobalto.

A Jervois é listada na ASX (bolsa australiana) e, além de operações de produção de cobalto em Idaho e da refinaria de São Miguel Paulista, possui ativos na Austrália (Nico Young, para produção de níquel e cobalto) e África (Kilembe e Bujagali, ambas em Uganda, onde realiza trabalhos de exploração de cobalto e cobre).