BRASKEM

Indenizações de R$ 10 bi em Alagoas

06/05/2021

 

A extração de sal-gema da Braskem em Maceió (AL) fez com que a população da capital alagoana percebesse o afundamento de alguns bairros mais rapidamente nos últimos meses. A sensação é notada desde 2018 e já há um acordo entre a companhia e moradores para o pagamento de indenizações e compensações socioambientais e econômicas.

O primeiro acordo assinado no início de 2020 previa o pagamento de indenizações a 17 mil pessoas. Hoje em dia, este número se aproxima dos 75 mil moradores. A Defesa Civil elaborou um laudo em que sugere a inclusão de mais dez mil pessoas no programa de indenização. São 2.700 famílias dos bairros Flexal de Cima, Flexal de Baixo, Bom Parto e Vila Saem, que ficaram isolados após a desocupação dos bairros de Pinheiros, Bom Parto, Mutange e Bebedouro nos últimos meses. 

Os problemas começaram em março de 2018, quando foram registrados os primeiros abalos sísmicos em um conjunto de bairros em Maceió. Em maio do ano passado, o SGB-CPRM (Serviço Geológico do Brasil) concluiu que os tremores tinham ligações com os poços de sal da Braskem. 

Em um ano e dois meses, a Braskem aumentou de R$ 3,4 bilhões para R$ 10,1 bilhões a provisão para cumprir acordos assinado com autoridades, no que se refere às indenizações às famílias e na compensação socioambiental, econômica e urbanística.